Luis Barata
Líder de Viagem Aventura
Viaja para compreender o mundo
A viagem foi entrando de várias formas na vida do Luis, como forma de compreender o mundo e as suas culturas. Com formação em urbanismo e amante de derivas flanêuristas, sentiu a necessidade e o interesse em vaguear pelas cidades e aldeias do mundo em busca de outras experiências, outros modos de estar e de ser.
Deambulou pelos Balcãs no pós separação da Jugoslávia para compreender os horrores que faz uma guerra, mas também para ver que a redenção é possível. Viajou como fotorepórter pelo Médio Oriente, para descobrir a esperança e vontade de mudança que levou à Primavera Árabe de 2011. Teve aventuras solitárias por trilhos de vários continentes, desde Hokkaido, no Japão, à Patagónia, onde se viu a cruzar fronteiras clandestinamente. Aventurou-se como couchsurfer no Quénia e no Uganda para perceber a vivência de grande simplicidade e privação do continente negro.
Pelo meio, foi experimentando outras formas de ver e fazer. Trabalhou em rádio e teatro, produziu um par de curtas metragens, desenvolveu uma prática artística ligada à fotografia e frequentou um doutoramento em Arte Contemporânea. Algures no tempo descobriu as práticas meditativas das filosofias e religiões orientais, e foi também por aí, introspectivamente, explorando a sua própria existência e experiência. Teve um casamento “Indiano” - o seu, e outros para os quais foi sendo convidado.
Para o Luis, viajar é uma grande escola, aquela que no fim do dia lhe tráz uma melhor compreensão do mundo, e por consequência também de si mesmo. Acredita que a essência humana é genuinamente boa e que as fronteiras são barreiras imaginárias impostas mas facilmente transponíveis, se colocarmos o coração naquilo que fazemos.