Ascensão do Kilimanjaro

17 a 26 ago 2025

Em plena África Oriental, por entre a planície de savana da Tanzânia, ergue-se o Monte Kilimanjaro. Este majestoso vulcão adormecido, coroado de neves eternas, domina a paisagem da região. Subir ao "Kili", como é carinhosamente conhecido, é um desafio que fascina aventureiros de todo o mundo em busca de uma experiência única, de superação pessoal e de conexão com a natureza.

Embarcamos num trekking em direção a um dos “Seven Summits” pela desafiante rota Lemosho, um dos caminhos menos percorridos até ao cume. O Parque Nacional do Kilimanjaro acolhe uma diversidade rica de ecossistemas únicos que vamos desvendando lentamente. Deixamos para trás a vasta savana e as terras cultivadas para percorrer a exuberante floresta tropical até às charnecas selvagens. À medida que ganhamos altitude, atravessamos o deserto alpino e avançamos com determinação em direção à zona ártica. Durante oito dias memoráveis na montanha, acompanhados por uma equipa de guias experientes, carregadores e um cozinheiro, esta jornada inesquecível conduz-te até ao Pico Uhuru, o ponto mais alto de todo o continente africano, onde a sensação de conquista será avassaladora.

  • Impacto cultural
    A Tanzânia é um país com tradições e costumes diferentes dos teus. No entanto, como a viagem se realiza maioritariamente no meio natural, o impacto cultural é menos presente.
  • Esforço físico
    Caminhamos cerca de seis horas por dia, em ambiente de montanha, carregando apenas uma pequena mochila com o necessário para o dia. Os carregadores levam o equipamento mais pesado por ti. O dia da ascensão ao cume é particularmente exigente com uma duração que ronda as 13 horas. Este é um trekking que se realiza em altitude, atingindo os 5895 metros.
  • Nível de conforto
    Durante o trekking, passamos sete noites em acampamento, em tendas de montanha para duas pessoas, sem acesso a banho. As refeições realizam-se numa tenda grande comum. O alojamento em Moshi é confortável.

17 a 26 ago 2025

2480 €10 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 1300€

Número de viajantes

2480€ por viajante

Percurso

Dia 1Chegada a Moshi

Bem vindo à Tanzânia, o país da mais alta montanha de África! À chegada ao aeroporto internacional de Kilimanjaro, espera-te um transfer que te levará até ao nosso hotel em Moshi. Pelo caminho, deixa-te impressionar, ao longe, pela grandiosidade da montanha que vamos subir.

Moshi é a pequena e animada capital desta região. Escondida atrás de uma das paisagens mais bonitas do mundo, é conhecida também pelas suas plantações de café. Dependendo da tua hora de chegada, podes ter tempo para um passeio pelas ruas da cidade.

Ao final do dia, o guia irá orientar o grupo sobre os aspetos mais importantes do trekking e verificar o teu equipamento de montanha.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Trekking Lemosho Glades

Após o pequeno-almoço, partimos de carrinha em direção ao Parque Nacional Kilimanjaro. Na Lemosho Gate (2100m), situada no lado noroeste da montanha, irás realizar os preparativos finais com a equipa de guias e carregadores que nos acompanhará durante os dias da ascensão do Kilimanjaro. 

Cumpridas as formalidades de acesso, de mochila às costas, iniciamos o nosso trekking. Este primeiro dia na rota Lemosho oferece uma introdução impressionante à beleza natural desta região e prepara-te para os dias emocionantes que estão por vir. Seguimos por trilhos bem definidos que atravessam a exuberante floresta tropical montana do Kilimanjaro. É bem possível que consigas avistar macacos colobus e azuis saltitando pela densa vegetação à nossa volta. 


À chegada a Mti Mkubwa (Grande Árvore, em swahili) (2650m), o acampamento estará montado à tua espera, para retemperares forças e te deixares encantar pela beleza do entardecer no coração de uma floresta tropical.

Distância: 7 km (cerca de 4 horas)
Desnível: 500 m positivo 

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 3Trekking Mti Mkubwa a Shira I

Hoje, espera-nos um dia particularmente variado em biodiversidade. Aos poucos, a floresta tropical vai dando lugar às charnecas do Kilimanjaro, repletas de urze, vegetação baixa e rochas vulcânicas. À distância, avista-se o Monte Meru, uma das cinco montanhas mais altas do continente africano. 

“Pole pole!” O guia irá repetir isto todos os dias, a relembrar o grupo para seguir devagar. O ritmo de caminhada será propositadamente tranquilo para continuares a tua aclimatação e conseguires superar o ganho de altitude considerável que caracteriza o trilho de hoje.

Já no topo da cumeada, terás vistas soberbas sobre o planalto Shira e em direção a Kibo, o cone vulcânico principal do Kilimanjaro, que iremos alcançar dentro de poucos dias. Após uma curta descida até ao planalto, pernoitamos no acampamento Shira I (3610m). 

Distância: 7 km (cerca de 5 horas)
Desnível: 900 m positivo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 4Trekking Planalto Shira

Aproveita as primeiras horas de luz, na companhia do frio matinal, para veres o Kibo em toda a sua glória e o nascer do sol junto ao cume. O trilho hoje não será muito longo e terá uma pendente menos acentuada que nos levará a atravessar todo o Planalto Shira. Gradualmente, vamo-nos aclimatando e aproximando do nosso objetivo, em preparação para a ascensão final até ao cume. Pelo caminho, a paisagem vai ficando mais árida e repleta de rochas e vegetação rasteira resistente, mas surgem algumas das plantas endémicas ao Kilimanjaro, as impressionantes e gigantes Lobelia deckenii e Dendrosenecio kilimanjari. 

Chegados a Shira II Camp (3850m), após um almoço retemperante, faremos uma curta caminhada para ajudar a ambientar gradualmente ao reduzido nível de oxigénio no ar. O horizonte alarga, para um lado, estende-se o planalto que atravessámos, para o outro, o pico do Kibo e o glaciar. 

Distância: 10 km (cerca de 4 horas)
Desnível: 240 m positivo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 5Trekking Torre de Lava

Estamos quase a meio do nosso percurso e é possível que sintas os efeitos da altitude. O trilho leva-nos do lado ocidental da montanha em direção à encosta do sul. Subimos até junto à Torre de Lava, uma formação rochosa que remonta ao tempo em que o Kilimanjaro era um vulcão ativo. À medida que progredimos, a paisagem volta a transformar-se e o deserto alpino assume-se dominante. Hoje é também um dia de confluência de rotas de ascensão e os trilhos tornam-se mais movimentados. 

De tarde, para facilitar no processo de aclimatação, descemos até ao acampamento no vale de Barranco (3900m). Situado numa zona protegida e rodeado de vegetação, este é considerado um dos acampamentos mais cénicos do trilho. Ao nosso lado, ergue-se a famosa parede de Barranco, o desafio que nos espera amanhã.

Distância: 10 km (cerca de 6 horas)
Desnível: 817 m positivo + 767 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 6Trekking Parede Barranco

Espera-nos um dia de esforço mas muito recompensador. A subida até ao cimo da imponente parede rochosa de Barranco, embora não seja técnica, é feita de forma lenta por um trilho estreito e terás de usar as mãos para ajudar na progressão. Chegados ao topo, somos brindados com vistas espetaculares para o vale de Barranco e os glaciares do Kilimanjaro, que infelizmente estão a desaparecer rapidamente. 

Daqui até ao nosso acampamento no vale de Karanga (3995m), ainda nos esperam algumas subidas e descidas por gargantas cavadas pelos cursos de água, com origem nos glaciares mais acima. Cruzamos uma paisagem quase lunar apenas pontuada, aqui e ali, pelos persistentes Dendrosenecio kilimanjari, um tipo de Senecio, endémico da região. 

Distância: 6 km (cerca de 4 horas)
Desnível: 233 m positivo + 185 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 7Trekking Barafu

A jornada de hoje será curta, antecipando a monumental tarefa que temos pela frente na longa noite e dia que seguem. Partimos em direção ao acampamento Barafu (4673m) e, pelo caminho, podemos observar os picos Kibo e Mawenzi enquanto seguimos lentamente montanha acima. Neste pequeno percurso, o nosso corpo relembra-nos que já cruzamos a barreira dos 4000 metros e obriga-nos a fazer pausas para recuperar o fôlego. 

Chegados ao acampamento ainda pela manhã, aproveitamos para almoçar tranquilamente, e após algum tempo de descanso, preparar a nossa mochila para o ataque ao cume. O jantar será mais cedo que o habitual, pois daqui a poucas horas estarás a despertar para o grande dia. Vamos subir ao teto de África! 

Distância: 4 km (cerca de 4 horas)
Desnível: 678 m positivo 

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 8Ascensão ao Pico Uhuru

Hoje, alcançamos o cume do Kilimanjaro, a montanha mais alta do continente africano.

Ainda sonolentos, abandonamos o conforto da nossa tenda e iniciamos a ascensão antes da meia-noite, por trilhos de cascalho revelados pela luz do nosso frontal. Twende, vai dizendo o nosso guia como forma de motivação, vamos lá! A subida aqui será longa e íngreme. Não tem dificuldade técnica mas a elevada altitude será o maior desafio. Avançamos com um ritmo lento marcado pelo guia. Aos primeiros raios de sol, devemos estar no Stella Point (5756m), na borda da cratera. 

Daqui até ao cume, o Pico Uhuru (5895m), pé ante pé, caminhamos durante  cerca de uma hora. As vistas panorâmicas são impressionantes, de um lado contemplamos o abismo de quase 2000 metros até ao acampamento Barranco, do outro a cratera vulcânica com o glaciar que ainda persiste no topo do Kilimanjaro. Já no topo, a 5895 metros de altitude, somos brindados com uma paisagem inesquecível! A Noroeste distinguimos parte do percurso que realizamos nos primeiros dias, ao longe o Monte Meru permanece misterioso. Do outro lado, conseguimos ver até às planícies do Quénia e tomar consciência do quão grandiosa é esta montanha do Kilimanjaro.

Após celebrarmos o nosso feito, começamos a longa descida até ao acampamento Barafu onde almoçamos e retemperamos energias. Daqui, continuamos a descida até ao Millenium Camp (3950m) para uma merecida noite de descanso.

Distância: 15 km (cerca de 12-13 horas)
Desnível: 1255 m positivo + 1945 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 9Trekking Mweka

À medida que descemos a montanha para o culminar da empolgante rota Lemosho, a paisagem transforma-se uma última vez e voltamos à densa floresta montana. É um cenário mágico e tranquilo, onde a cobertura da vegetação cria uma sombra reconfortante e os raios de sol filtram-se por entre as copas das árvores. A rica diversidade de aves com as suas cores vibrantes e cantos melodiosos preenche o ar e é comum avistar macacos que se movem ágeis e animados de galho para galho. 

Caminhamos até à Mweka Gate (1640m) onde concluímos esta jornada com um sentimento de realização e repletos de memórias indeléveis. Aqui fechamos as formalidades do Parque Nacional e a nossa carrinha estará à espera para te levar de volta ao alojamento em Moshi para um duche quente e uma celebração merecida! ​​

Kilimanjaro? “Hakuna Matata!”

Distância: 15 km (cerca de 5 horas)
Desnível: 2320 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel

Dia 10Moshi e Voo de Regresso

Chegou o dia de despedida da Tanzânia. De acordo com o horário do teu voo, levamos-te ao aeroporto internacional de Kilimanjaro, de onde irás iniciar o regresso a casa, após esta épica e inesquecível ascensão ao Pico Uhuru.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Equipa local de apoio e logística na montanha (guias, carregadores e cozinheiro - idioma inglês)
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
9 pequenos-almoços, 8 almoços e 7 jantares
Entrada e autorizações trekking no PN Monte Kilimanjaro
Atividades descritas no programa

Exclui:

Voos internacionais
Vistos
Alimentação não especificada (cerca de 80 €)
Gratificações à equipa local (250-300USD depende do tamanho do grupo)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Qual o aeroporto preferencial para a chegada a Moshi?

    Deves comprar os teus voos com destino e a partir do Aeroporto Internacional Kilimanjaro (JRO).

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad pode reservar-te transfers e noites extra no início e/ou no fim da viagem nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. No entanto, a reserva estará sempre sujeita à disponibilidade dos alojamentos no momento em que realizes o pedido, pelo que sugerimos que nos contactes assim que a viagem esteja confirmada e saibas as datas dos teus voos. A nossa equipa de Apoio ao Viajante pode prestar-te toda a informação sobre preços e disponibilidade.

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Sim, é obrigatória a apresentação de visto turístico. O visto pode ser obtido online cerca de um mês antes da viagem através do site oficial das autoridades de imigração tanzaniana em: https://visa.immigration.go.tz/ e tem o custo de 50 USD. Para mais informações, recomendamos a consulta de https://visa.immigration.go.tz/guidelines. O passaporte deverá ter validade mínima de 6 meses após o fim da viagem.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Durante o trekking, dormimos 7 noites em tendas de montanha de duas pessoas (em regime de partilha), transportadas, montadas e desmontadas pela nossa equipa de carregadores. Nos acampamentos, há ainda uma tenda messe, onde podemos estar juntos durante as refeições ou noutros momentos ao final do dia, e um ou dois WC portáteis. Nos dias na montanha, não há acesso a duche mas será fornecida água quente para a higiene pessoal diária. 

    Em Moshi, onde pernoitamos na primeira e última noite, ficamos num hotel perto do centro da cidade, localizado de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. Os quartos são duplos e têm casas de banho privadas. 

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Durante os dias de trekking, a alimentação é fornecida pela Nomad e inclui pequeno-almoço, almoço e jantar. Os pequenos-almoços consistem habitualmente em papas de aveia, ovos ou panquecas e fruta, chá e café. Os almoços e jantares são refeições quentes, confeccionadas pelo cozinheiro no momento e no local onde pernoitamos (à exceção do dia 5 em que almoçamos na Torre de Lava). Podes esperar refeições completas com sopa, pratos que podem ser de carne, batatas, arroz ou legumes, com as restrições compreensíveis pelo facto de estarmos em ambiente de montanha e de os mantimentos serem transportados pelos carregadores. São ainda servidos snacks como pipocas ou frutos secos e chá a meio da tarde. Se pretenderes, podes levar contigo snacks adicionais (frutos secos, barras energéticas, etc.) para comer entre refeições durante o trekking.

    Em Moshi, onde iniciamos e terminamos a viagem, há restaurantes de vários tipos de cozinha, incluindo ocidental. Podes também experimentar alguns pratos da gastronomia tanzaniana, como o ugali (papa de farinha de milho e água que pode vir misturada com lentilhas e/ou feijão). O arroz é outros dos ingredientes bastante presentes na cozinha local. Encontras diferentes confeções, mas quase todas de inspiração indiana ou árabe, como o biryani ou o pilau. A carne de vaca principalmente grelhada também é frequente. 

    Se fores vegetariano ou tiveres alguma restrição alimentar, deves avisar-nos quando efetuares a tua reserva para que possamos planear as refeições com a nossa equipa local.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    O xelim tanzaniano é a moeda oficial da Tanzânia, mas o dólar americano é usado de forma generalizada. Quando trocares os dólares, tem atenção que as notas deverão estar em boas condições e ser recentes, isto é, impressas a partir de 2017, notas mais antigas não são aceites. Os cartões de crédito são aceites apenas em determinados restaurantes e lojas (é geralmente cobrada uma taxa de 5%), pelo que aconselhamos a levares dólares americanos. Euros e dólares podem ser trocados por xelins no aeroporto ou em bancos ou casas de câmbio, sujeito a taxas. Podes ainda levantar a moeda local em máquinas ATM em Moshi.

    A maior parte da alimentação está incluída no valor da viagem. Só vais precisar de dinheiro para as refeições e pequenas despesas em Moshi. Estimamos cerca de 50 € para alimentação não incluída. 

    Durante o trekking, somos acompanhados por uma equipa local alargada de guias, carregadores e cozinheiro. Na ascensão do Kilimanjaro, é tradição gratificar a equipa local no final da viagem. Tendo em conta os padrões locais, sugerimos que reserves cerca de 250 USD.

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. Entre as principais vantagens em termos financeiros contam-se as taxas inexistentes ou reduzidas e o facto de, alegadamente, usar taxas de câmbio mais favoráveis do que os bancos tradicionais. É uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de 200 € em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso a internet e eletricidade durante a viagem?

    Em Moshi, há wi-fi e eletricidade no alojamento, cafés e restaurantes. Há também uma boa cobertura de 3G e rede móvel. Nesta região, as tomadas são tipo D e G, portanto, deves levar contigo um adaptador ou adquirir um à chegada.

    Durante os dias do trekking, o acesso a internet, eletricidade e rede de telemóvel é inexistente. Recomendamos que leves um power bank de boa qualidade para esta viagem.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Recorremos a uma carrinha privada para os transfers de e para o aeroporto, assim como no início e no fim do trekking para o percurso entre Moshi e o Parque Nacional Kilimanjaro.

  • Como é o clima durante a viagem?

    Devido à sua proximidade à linha do equador, esta região não está sujeita a grandes variações de temperatura ao longo das estações. As temperaturas no Monte Kilimanjaro variam antes, maioritariamente, em função da altitude e da hora do dia, sendo que a amplitude térmica entre os vários ecossistemas da montanha é significativa. Na base da montanha, a temperatura média pode variar entre 20ºC e 27ºC. No cume, a temperatura noturna pode variar entre -10ºC e -30ºC.   

    Apesar desta viagem decorrer durante as épocas secas (Dezembro a Março e Junho a Outubro), a meteorologia no Kilimanjaro é irregular e imprevisível. Esperam-se dias de sol, mas é importante estar sempre preparado para céus nublados, vento, precipitação, neve e noites muito frias. 

    A ascensão final ao cume tem início durante a noite, quando as temperaturas estarão extremamente baixas, com forte possibilidade de gelo e neve, especialmente nas edições entre Junho e Agosto, pelo que ter calçado e vestuário de montanha efetivamente quente, impermeável e de boa qualidade é fundamental.

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Sim. É aconselhável apenas a pessoas em boa forma física e habituadas a caminhar em montanha. São 8 dias de trekking, alguns deles com desníveis de mais de 1000 metros de altitude, cujas pendentes fortes obrigam a intenso esforço físico. Na maioria dos dias, caminhamos cerca de 6 horas por dia e em altitudes progressivamente elevadas. Contudo, terás apenas de transportar às costas uma mochila pequena com aquilo que precisas para o dia. O resto da tua bagagem será transportada pelos carregadores.

    O dia de ascensão ao Pico Uhuru será particularmente exigente. Despertamos por volta da meia noite e enfrentamos uma jornada com uma duração que ronda as 12-13 horas. Para chegar ao ponto mais alto do Kilimanjaro (5895m), vencemos um desnível positivo de cerca de 1200 metros. De seguida, iniciamos uma longa descida que tem cerca de 2000 metros de desnível negativo. Para isto, percorremos cerca de 15 km. A subida não tem exigência técnica. É um trilho sem obstáculos a transpor, mas o piso é particularmente exigente, por ser composto essencialmente por cascalheira. Na parte final podemos caminhar também em cima de neve. A juntar a isto, no topo, conta com temperaturas negativas. Este dia vai revelar a importância de te encontrares em boa forma física, bem como do processo de aclimatação, para conseguires alcançar o cume. Se a nossa equipa considerar que não reúnes as condições para realizar este último dia de ascensão, serás acompanhado por um guia enquanto desces para o próximo acampamento.

  • Não tenho experiência de trekking. Esta viagem é para mim?

    Os trilhos não requerem conhecimento técnico, mas esta é uma viagem fisicamente exigente. É aconselhável apenas a pessoas em boa forma física e habituadas a caminhar em montanha. Terás de caminhar em montanha durante 8 dias, a uma altitude elevada, dormindo em tendas durante 7 noites. Os trilhos são bem estabelecidos mas por vezes têm uma elevada inclinação e terreno descomposto. Em alguns momentos, poderás ter de usar as mãos para progressão e equilíbrio. Leva em consideração o cansaço e desconforto acumulados de caminhar em montanha durante o dia e dormir em tendas à noite, sem acesso a banho, ao longo de 8 dias.

  • É preciso levar algum material ou equipamento para o trekking?

    Se te inscreveres na viagem, receberás uma lista de equipamento necessário a levar. No entanto, podemos já adiantar que este trekking exige algum equipamento obrigatório, como: botas de trekking, roupa impermeável e de aquecimento, bastões de caminhada, etc. 

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    A vacinação contra a Febre Amarela é obrigatória para quem provem de um país com o risco da mesma (não é o caso de Portugal). A apresentação do Certificado Internacional de Vacinas é, por vezes, solicitada à chegada à Tanzânia mesmo que tenhas apenas feito escala num país com risco de febre amarela. É igualmente aconselhável a profilaxia da malária, tendo no entanto presente os seus efeitos secundários. A malária está presente na Tanzânia, mas as probabilidades de infeção são reduzidas. Em todo o caso, a utilização de um repelente em spray com DEET numa concentração igual ou superior a 30% é absolutamente imprescindível. Por favor, informa-te junto da Consulta do Viajante. 

    A Consulta de Viajante deverá ser efetuada um a dois meses antes da viagem. Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • O Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.

    • A orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.

    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica.

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

  • Quem acompanha o grupo durante a viagem?

    No aeroporto internacional de Kilimanjaro, terás à tua espera um transfer da equipa do nosso representante local para te levar ao hotel da primeira noite, onde estará tudo a postos para te receber. Ao final da tarde no primeiro dia do programa, irás conhecer o guia da viagem, que te acompanhará durante todo o trekking. A restante equipa composta por guias, carregadores e cozinheiro será apresentada no primeiro dia do trekking. A língua falada durante a viagem é o inglês, mas o grupo é constituído apenas por viajantes Nomad.

Resumo de viagem

Destinos

Tanzânia

Atividades

Trekking em altitude

Dormida

Acampamento: 7 noites, Hotel: 2 noites

Transportes

Carrinha

Reservas

Min: 5 | Max: 12

Voo não incluído

Valor indicativo: 1300€

Testemunhos

Excelentes guias e logística impecável. Ficará para sempre na minha memória.
Maria E.
A equipa local é de excelência, de um cuidado e dedicação extremos, para que tudo corra bem!
Luís L.
Viagem muito bem organizada. O responsável pela empresa local, bem como todo o seu staff, demonstram um grande sentido de responsabilidade, sempre atentos e preocupados com a saúde e bem-estar dos viajantes. E têm um trato e gentileza inexcedíveis. O parceiro ideal para a Nomad que partilha dos seus valores e compromissos.
Paula C.