Colômbia: De Bogotá ao Caribe
Uma jornada desde a capital, Bogotá, até Punta Gallinas, o ponto mais a norte da América do Sul. Percorremos a Colômbia da colorida vida citadina, da natureza de contrastes e do povo festivo.
Atravessamos as cordilheiras andinas que formam a espinha dorsal do país, explorando a Zona Cafetera e vivenciando a cosmopolita Medellín. Daí atingimos a costa do Caribe, onde passeamos pela Cartagena colonial, antes de sair à aventura pela Península de La Guajira. Na terra do povo Wayuu, somos acolhidos nas suas casas, onde o deserto se encontra com o mar. Terminamos no sopé da Serra Nevada de Santa Marta e no Parque Tayrona, onde a selva abraça o mar das Caraíbas.
Impacto cultural
País bastante ligado ao catolicismo e ao paganismo, onde a diversidade cultural está aliada à diversidade geográfica. Somos acolhido de braços abertos por um povo sempre alegre e festivo.Esforço físico
Viagem com atividades acessíveis a todos, mas com algumas caminhadas. Entre elas, um percurso no Valle de Cocora e no Parque Tayrona, de cerca de cinco horas.Nível de conforto
Nas cidades e povoações ficamos em alojamentos confortáveis, mas sem desvirtuar o nosso espírito de viagem. Na Península de Guajira, dormimos nos típicos chinchorros, em camas de rede e com casas de banho muito básicas sem água quente.
21 nov a 08 dez 2024
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Percurso
Dia 1Chegada a Bogotá
À chegada a Bogotá, a líder Nomad Filipa Chatillon aguarda-te no aeroporto, para te dar as boas-vindas e te acompanhar ao hotel. A 2640 metros de altitude, rodeada pelos Andes, e com 8 milhões de habitantes, Bogotá, a quarta maior cidade da América Latina, é uma cidade moderna, fervilhante de vida e uma capital histórica e colonial.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 2Bogotá
Começamos a nossa viagem abordando a complexa história moderna da Colômbia de uma forma ao mesmo tempo didática, interativa e divertida. Na companhia de uma guia local, percorremos as avenidas principais do centro de Bogotá. Entre a Avenida Jiménez e a Praça Bolivar conversamos sobre a sua história e sobre o processo de paz assinado em 2016, que pôs fim a um conflito interno com mais de 50 anos. Provando algumas iguarias que resultam de projectos formados a partir deste esforço de paz, conhecemos as pessoas que participam activamente neste processo, ao mesmo tempo que vamos conhecendo a cidade.
Depois de almoço, dedicamos a tarde a conhecer o coração colonial, o bairro de La Candelária, com os seus edifícios coloniais e a rede de museus que o enriquecem como o Museo Botero, a Casa da Moeda e a Biblioteca Luis Angel Arango. Deambulamos por ruas e ruelas, de olho na arquitetura da cidade e terminamos a dia no animado Chorro de Quevedo, onde a cidade foi fundada.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 3Bogotá
Subimos de funicular ao Cerro Monserrate para começar o dia com uma panorâmica de toda Bogotá e as montanhas que a rodeiam. Descemos pelo mesmo caminho e caminhamos até ao Museu do Ouro, para ficar a conhecer a história pré-hispânica do país, e apreciar uma enorme coleção de artefactos de ouro de todos os povos que habitavam a Colômbia, antes da conquista.
Percorremos depois a pedonal e animada Carrera Sete, parando para almoçar numa antiga casona colonial recuperada, que é hoje um moderno restaurante. Chegados ao Parque Bicentenerário, um dos mais antigos da cidade, atravessamos os seus caminhos protegidos por enormes árvores, em direção ao antigo edificio da Prisão Central de Cundinamarca, que é a sede do Museu Nacional. Contornamo-lo, chegando à surpresa que é a Calle Bonita. Atravessamos depois o bairro La Macarena, apelidado do “Soho” de Bogotá por causa da arquitectura de casas de pedra baixas e a animada vida dos muitos cafés e restaurantes.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 4Viagem para Salento
Partimos bem cedo de Bogotá, numa carrinha para Salento, a nossa base para os próximos dias. Salento foi fundada em 1850 e é uma das mais antigas da província de Quindío. É conhecida pela sua arquitetura colonial, pelos seus artesãos e pelas quintas de produção de café.
Chegamos por volta da hora de almoço. Pela tarde, caminhamos cerca de uma hora até uma dessas quintas, onde ficamos a conhecer todo o processo de fabricação de um café orgânico e artesanal, da semente à chávena. Voltamos a Salento de jipe Willis, o transporte público da região. Aproveitamos o final da tarde para passear livremente pela vila, relaxar num dos muitos cafés ou jogar o tradicional jogo de Tejo.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 5Vale de Cocora
De manhã cedo apanhamos um dos clássicos jeep willy que, nesta zona, funcionam como táxis e transporte para todos os serviços. Dirigimo-nos ao Vale de Cocora, que vamos começar por explorar a pé, ao longo de uma caminhada que nos deve tomar o resto da manhã e início da tarde, num ritmo tranquilo que nos permite muitas paragens para observar a paisagem.
Estendendo-se para leste de Salento e ao longo do Parque Nacional Los Nevados, este vale verde, delimitado por picos montanhosos afiados, tem uma grande concentração de Palmeiras de Cera, a árvore nacional da Colômbia. Podendo atingir os 60 metros de altura, é a palmeira mais alta do mundo e distribui-se pelo vale, como antenas naturais a rasar o céu.
De volta a Salento, vais poder desfrutar do final de tarde para descansar da caminhada ou espreitar as lojas de artesanato da Calle Real. Ou então acompanha a Filipa na subida ao Alto de la Cruz para contemplares a vila e, do outro lado, o vale por onde caminhamos de manhã.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 6Viagem para Medellín
Saímos cedo para Medellín, "cidade da eterna primavera”, onde chegamos ao final da tarde. Durante anos fechada para o mundo devido à violência exercida pelo narcotráfico, sob o comando de Pablo Escobar, Medellín é hoje uma cidade vibrante, de indústrias, comércio e estudantes, com um sistema de transportes que é exemplo mundial, e muitos jardins, museus e vida noturna. Em 2013, foi votada cidade mais inovadora do mundo, pelo Wall Street Journal.
Depois de nos instalarmos no hotel, e de um merecido descanso da viagem, passeamos pelo animado bairro de Laureles, onde jantamos.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 7Medellín
Passamos o dia a conhecer um pouco da história da cidade e a transformação sofrida em Medellín desde a morte de Pablo Escobar. Através da implementação de um inovador sistema de transportes e da promoção da educação e cultura, foi possível a inclusão dos habitantes de bairros marginais na vida da cidade, diminuindo muito a criminalidade. Na companhia de um guia local que se junta a nós, vamos percorrer este sistema de transportes, visitamos a cidade e falamos com os habitantes sobre a sua história. Percorremos também a famosa Comuna 13, um desses bairros que é um exemplo perfeito de como os projectos comunitários, a arte urbana e a música podem ser motores de mudança social.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 8Medellín
Começamos o dia com uma viagem de metro e teleférico até ao Parque Arvi. Este enorme parque público é uma reserva natural com 16000 hectares, sendo que 1700 são ainda de floresta virgem. Fazemos um tranquilo passeio num dos trilhos do parque, que nos ocupa a manhã.
De volta ao centro, e já depois de um almoço tradicional, visitamos o Museu Casa de La Memoria, de modo a integrar e melhor compreender a história turbulenta da cidade, e do país.
Terminamos o dia na zona mais rica e turística de El Poblado, de modo a mergulharmos nas várias dimensões e antagonismos de Medellín. Aqui, seremos guiados pelas mãos de um par de bailarinos profissionais nos primeiros passos do mundo da salsa. O dia já vai longo mas a noite ainda está a começar. Quem sabe se depois do jantar, haverá ainda energias para pôr em prática o que aprendemos na aula de salsa.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 9Voo para Cartagena
É tempo de deixarmos Medellín para voarmos rumo a Cartagena. Depois de instalados e descansamos da viagem, teremos ainda tempo para deambular pelas cores vibrantes de Cartagena. Observamos o pôr do sol desde a muralha da cidade, jantamos num dos muitos bons restaurantes da cidade e, quem sabe, damos mais um pezinho de salsa - afinal, estamos no país dela.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 10Cartagena
Passeamos juntos ao início do dia pelo centro histórico de Cartagena, classificado como Património Histórico da Humanidade pela Unesco. Fundada em 1533, a cidade conserva a arquitetura colonial e o conjunto de fortificações mais completo da América do Sul. Dentro de 13 quilómetros de muralha encontra-se um labirinto de ruas empedradas, praças rodeadas por casas coloridas, pátios e alpendres floridos e um conjunto impressionante de igrejas e mosteiros. É um lugar para conhecer em ritmo de passeio, vivendo a sua atmosfera e parando a descansar do calor numa das muitas esplanadas e cafés ou, para quem gosta de compras, perdendo-se nas muitas lojas que vamos encontrando. Depois do passeio introdutório à cidade na companhia da Filipa, o resto do dia é livre para que cada um a possa explorar ao seu ritmo.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 11Viagem para Rioacha
Dia de viajarmos até Rioacha, de onde partiremos no dia seguinte para a aventura na Península de La Guajira. Chegamos ainda a tempo de passear pela praia e pelo cais, datado de 1937, apreciando o bulício do final de tarde. Estamos já em terra do povo Wayuu e algumas mulheres, nos seus trajes tradicionais, vendem artesanato ao longo do passeio marítimo.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 12Península de La Guajira
Saímos em jipes para os três dias de exploração da Península de Guajira. Exposta aos ventos alísios, é caracterizada por uma extrema aridez, dunas enormes que rodeiam baías de azul forte, e maciços rochosos que emergem do mar, formando falésias e vultos a contraluz nos impressionantes pores do sol que caracterizam esta zona. Aqui, os Wayuu, povo orgulhoso que resistiu à colonização europeia e mantém ainda hoje os seus costumes e língua tradicional, vivem ao seu próprio ritmo.
Neste primeiro dia, dirigimo-nos a Punta Gallinas, o ponto mais a norte da América do Sul. Vamos chegar ao final do dia, depois de atravessarmos desertos em várias formas e planícies a perder de vista, onde o solo gretado acusa a lama que foi e o calor que a secou. Subimos ‘ilhas’ de pedra e catos, com pedregulhos que rolam debaixo das rodas. Avistamos ao longe o verde esmeralda do mar nas baías onde termina este deserto, que sobem e descem consoante as estações. Mergulhamos na praia da Bahia de Pusheo, enquanto esperamos pelo almoço, e visitamos as dunas da praia de Taroa, verdadeiras montanhas douradas que descem a pique até ao mar. Daí seguimos para o farol de Punta Gallinas, onde o continente acaba, a norte, no Atlântico revolto.
Chegamos ao nosso alojamento ao fim do dia. Antes de jantar, sentados em cima da falésia voltada para os amarelos e verdes da Bahia Hondita, brindamos ao caminho que nos trouxe até esta ponta do mundo, inóspita, isolada e de uma beleza incrível.
Alimentação: Pequeno almoço, almoço e jantar
Dormida: Cabana
Dia 13Península de La Guajira
Começamos o dia com o nascer do sol sobre a Bahia Honda, que percorremos num passeio de barco que nos aproxima dos mangais e das aves que cruzam os céus e descansam sobre os ramos verdes. Depois do pequeno-almoço, fazemo-nos de novo às pistas do deserto, em direcção a Cabo de La Vela. Depois de almoço, já instalados na rancheria que nos acolhe, visitamos o Pilón de Azucar, monte sagrado para os Wayuu, e mergulhamos na praia que este vigia. Terminamos o dia a ver o pôr-do-sol no Ojo de Agua, com a sua paisagem vulcânica e formações rochosas escarpadas.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Cabana
Dia 14Península de La Guajira e Viagem para El Zaino
Sem precisar de despertadores, nas nossas redes debaixo do telhado de colmo e com o som da ondulação, acordamos enquanto o céu passa de rosa a laranja a azul. Os pescadores já andam na sua faina e os pelicanos fazem razias ao mar. Depois do pequeno almoço, iniciamos o percurso de volta a Rioacha, parando para almoço e um mergulho nas praias de areia branca de Mayapo.
Chegamos durante a tarde e mudamos-nos dos jipes para uma carrinha, que nos leva até El Zaino, a porta e entrada para o Parque Tayrona, onde ficaremos nos próximos dias.
Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel
Dia 15El Zaino
Acordamos com calma em pleno sopé da Serra Nevada de Santa Marta, rodeados de vegetação luxuriante. O dia é livre, para que possas descansar dos percursos de jipe dos dias anteriores. Nada melhor que descansar junto ao rio Piedras, brincar com as crianças ou simplesmente relaxar com uma massagem regeneradora. Para os mais energéticos, há uma bela caminhada pela floresta que te levará a uma vista deslumbrante sobre a serra e o mar.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 16Parque Nacional de Tayrona
Dedicamos o dia ao Parque Nacional Natural de Tayrona. Estendendo-se da base da Sierra Nevada de Santa Marta até ao mar das Caraíbas, este parque natural desvenda-nos uma paisagem que alterna entre montanha, floresta e praia num único olhar. A serra desce até ao mar, como uma mão rochosa. No intervalo de cada dedo, baías de água azul turquesa são abraçadas por vegetação luxuriante. Percorremos o parque a pé, numa caminhada num ritmo calmo, mas desafiante devido ao calor e à humidade. Vislumbramos praias paradisíacas, mas inacessíveis, e a paisagem luxuriante circundante.
Esta região era também o território do povo Tayrona e é ainda a dos seus descendentes, os Arhuacos (ou Ikas), os Wiwas, os Kogis e os Kankuamos, que habitam nas zonas mais privadas do parque. Por vezes, cruzamo-nos com eles no nosso caminho. Terminamos a visita ao parque com um mergulho e piquenique na Praia Piscina.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 17Parque Nacional de Tayrona
Ao final da manhã, despedimo-nos deste pequeno paraíso para viajarmos até Santa Marta. Santa Marta foi a primeira cidade fundada pelos espanhóis na Colômbia, em 1525. Apesar de não manter tão bem conservada a arquitetura colonial como Cartagena, é uma cidade com imensa vida e um óptimo lugar para celebrarmos o nosso périplo por este país apaixonante. Depois de almoço, na companhia de um guia local, passeamos pelo centro histórico, visitamos vários murais de arte urbana que contam muita da história da cidade, percorremos o passeio marítimo de Las Bastidas, e fechamos a tarde com um brinde no animado Parque de los Novios.
Terminamos o dia com um jantar de celebração à Colômbia e às viagens e, quem sabe, um último pezinho de dança.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 18Santa Marta e Voo de Regresso
De acordo com o horário do teu voo, a Filipa leva-te ao aeroporto de Santa Marta para o voo de regresso. É altura das despedidas a um país fantástico, que seguramente não te sairá da memória.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -
Inclui:
Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagemTransfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
16 pequenos-almoços, 3 almoços e 2 jantares
Atividades e visitas descritas no programa
Exclui:
Voos internacionaisAlimentação (cerca de 20€ por dia)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais
Perguntas Frequentes
Para fazer esta viagem preciso de visto?
Não. Para viajantes com passaporte português, não é necessário visto para a Colômbia. Apenas tens de levar o teu passaporte com uma validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem, e bilhete de avião de ida e volta.
Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?
A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.
Como são os alojamentos durante a viagem?
Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.
Nas cidades de Bogotá, Medellín e Cartagena, ficamos em pequenos hotéis ou pousadas. Em Salento, ficamos duas noites numa antiga casa colonial, que funciona como pousada. Todos os quartos são duplos e com casa de banho privativa
Durante os dias em que percorremos a Península de La Guajira, o alojamento é muito simples, nas rancherias dos Wayuu. Dormimos nos típicos chinchorros, que são camas de rede. Estas rancherias são, na maioria dos casos, choupanas com um telhado, partilhadas por todo o grupo. As casas de banho são muito básicas e não há água quente. Estas são as condições possíveis no local. Este menor conforto é compensado por paisagens únicas de um lugar inóspito, e pelo contacto direto com os Wayuu e com o seu modo de vida.
Como é a alimentação durante a viagem?
A cozinha tradicional Colombiana não é muito variada e é bastante pesada, mas existem muitas opções diferentes disponíveis ao longo da viagem - exceto em La Guajira, onde não há uma grande variedade de restaurantes. A diferença de preço entre os restaurantes mais populares e os mais cosmopolitas é considerável, pelo que tentamos um equilíbrio entre os dois. Nas nossas viagens, os grupos costumam fazer as refeições em conjunto, mas podes optar por fazê-lo de forma diferente.
O peixe é mais frequente quando chegamos à costa, a partir de Cartagena, e é servido geralmente frito. Existe uma grande variedade de frutas, servidas normalmente em sumos, mas os vegetais são menos frequentes nos restaurantes mais tradicionais. Os pequenos-almoços incluem quase sempre uma arepa, uma tortilha de milho, ou torradas, ovos, sumo de fruta e café.
Em La Guajira, as refeições estão incluídas. Devido ao isolamento, pode não haver muita variedade de comida, mas a quantidade é sempre suficiente. Existe opção de carne ou peixe, normalmente fritos, acompanhados de arroz. Frutas e vegetais não estão muito disponíveis.
A água da torneira é potável em Bogotá, Salento e Medellin. A partir de Cartagena, é aconselhável beber água engarrafada. Em Palomino, o alojamento disponibiliza água tratada gratuita, que é de total confiança.
Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?
A moeda da Colômbia é o peso colombiano (COP) e todos os pagamentos durante a viagem são feitos nesta moeda. Os cartões de crédito Visa e de débito Visa Electron têm aceitação na maioria dos hotéis e restaurantes nas cidades. Outros cartões de crédito poderão não ter uma aceitação muito generalizada. As máquinas ATM estão bastante disponíveis nas cidades e vilas maiores.
Durante os dias na Península de La Guajira, não temos acesso a ATM nem ao uso de cartões de crédito. Apesar de todas as refeições nessa parte da viagem estarem incluídas, é conveniente que leves algum dinheiro para despesas que queiras fazer. Também depois, em El Zaino, a disponibilidade de dinheiro nas máquinas pode ser limitada, pelo que convém ires preparado, desde Cartagena, para esses dias.
Nos dias da Península de La Guajira, a alimentação está incluída. Nos restantes dias, a alimentação não está incluída no programa. Água e outras bebidas, ou algum snack que queiras fazer em locais de paragem ou levar durante as viagens de autocarro, também não estão incluídos. Conta com cerca de 20 a 30€ por dia para alimentação.
Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.
É conveniente levares um fundo de emergência de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.
Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?
Existe wi-fi e rede de telemóvel disponível em todo o lado, exceto em La Guajira, onde ambos são praticamente inexistentes. Nesta zona, a eletridade é fornecida por geradores, que são ligados apenas entre o anoitecer e as 22h00, e não existem muitas tomadas disponíveis. Como tal, leva uma power bank ou baterias adicionais para o telemóvel e máquina fotográfica. Nas cidades, há uma boa cobertura de rede 3G.
Como são os transportes durante a viagem?
Na maior parte da viagem usamos carrinhas privadas nos trajectos de longa distância. Todas as viagens são diurnas, as mais longas com duração entre seis a nove horas. Devido ao trânsito na entrada e saída das cidades e às condições das estradas de montanha, é muito frequente as viagens durarem mais do que o esperado.
Na península de La Guajira, deslocamo-nos em jipes de oito lugares, com seis pessoas apenas. Em grande parte do percurso, a estrada é inexistente e as distâncias longas, pelo que são viagens cansativas. No entanto, paramos várias vezes para apreciar esta região inóspita.
Realizamos também um voo interno entre Medellín e Cartagena. O voo é curto, de cerca de 1h30, e poupa-nos várias horas de estrada. Neste voo está incluída a bagagem mas aconselhamos-te a ter uma atenção especial ao peso, máximo 15kg.
Devido às condições climatéricas e do terreno, é frequente haver pequenas avarias ou atolamentos. Os nossos condutores são experientes, conhecem a região e estão capacitados para resolver qualquer problema. Nessas alturas, é importante sermos pacientes e tolerantes.
Como é o clima durante a viagem?
A Colômbia caracteriza-se por temperaturas muito variáveis, uma vez que tem um território bastante vasto e diverso: Bogotá e o seu microclima ventoso, as montanhas da Zona Cafetera, as praias tropicais do Caribe e o deserto da península de La Guajira. Durante a viagem, as temperaturas variam entre os 10º C à noite, em Bogotá e na Zona Cafetera, e os 30º C, com elevada humidade, na Costa do Caribe. A maioria dos dias são solarengos, mas é quase certo que apanhamos aguaceiros fortes em Bogotá e Salento, e possíveis chuvas tropicais em Cartagena e Palomino.
Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?
A Nomad recomenda que efetues a Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, pelo menos um a dois meses antes da viagem. Nessa consulta pretende-se a avaliação do risco em viagem, necessidade de vacinação e de profilaxia da malária, bem como aconselhamento de outras medidas preventivas de doenças. Para esta viagem é sempre aconselhável a profilaxia para doenças transmissíveis por picada de mosquitos. A utilização de um repelente em spray com DEET numa concentração igual ou superior a 30% é absolutamente imprescindível.
Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
A orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.
Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica.
Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?
Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.
O grupo viaja em conjunto desde Portugal?
Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.
Podem reservar-me os voos internacionais?
A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir.
Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.
Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.
Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?
A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.
Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.
Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.
Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?
Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.
Resumo de viagem
Destinos
Colômbia
Atividades
Descoberta cultural
Dormida
Cabana: 2 noites, Hotel: 15 noites
Transportes
Autocarro, Avião, Carrinha, Jipe, Táxi
Reservas
Min: 4 | Max: 10
Voo não incluído
Valor indicativo: 950€