De Machu Picchu ao Deserto de Atacama
É no Peru, na Bolívia e no Chile que encontras o legado e os símbolos de resistência das civilizações Inca e Aymara. Parte à sua descoberta, num território dominado pela imponente Cordilheira dos Andes e pelos inóspitos desertos de Uyuni e Atacama.
Uma viagem feita de paisagens contrastantes, repletas de crenças e mitologia ancestrais. Subimos ao topo da cordilheira para visitar a cidade perdida de Machu Picchu, descendo depois até às ilhas do Lago Titicaca. Já do outro lado da fronteira, espera-te La Paz, a mais alta capital do mundo, e o branco interminável do Uyuni, o maior deserto de sal, que atravessamos para chegar ao Atacama, o mais seco deserto do mundo.
Impacto cultural
Três países onde o catolicismo e o paganismo andam de mãos dadas. Serás recebido por pequenas comunidades onde os costumes são diferentes aos que estás habituado.Esforço físico
Grande parte da viagem é realizada num ambiente de altitude (acima dos 3000 metros) o que traz algum esforço acrescido às visitas das cidades e às caminhadas na montanha. As caminhadas com maior dificuldade são nas das ilhas do lago Titicaca e na montanha colorida, onde caminhamos cerca de 2 horas.Nível de conforto
Alojamentos simples, mas asseados. Três noites em casas familiares e duas noites em albergue, com casas de banho partilhadas. Duas noites são passadas a bordo de um autocarro.
06 a 26 abr 2025
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Percurso
Dia 1Chegada a Lima
À chegada ao aeroporto Internacional Jorge Chávez, o líder de viagem Nomad aguarda-te, para te dar as boas-vindas e te acompanhar ao centro histórico de Lima, onde fica o nosso alojamento. Mediante a tua hora de chegada, podes aproveitar o tempo para visitar o espaço arqueológico Huaca Pucllana, em pleno coração do bairro de Miraflores. Com a panorâmica sobre o oceano Pacífico podes ainda explorar o mercado de Chorrillos e provar o primeiro ceviche, tendo o primeiro contacto com a população e a cultura locais.
Alimentação: -
Dormida: Guesthouse
Dia 2Lima
Lima, fundada há quase 500 anos por Francisco Pizarro, tem os traços do histórico colonial bem marcados. A pé e de transportes públicos, vamos conhecendo alguns dos pontos mais icónicos da arquitetura da cidade, como a Plaza de Armas no centro histórico, local da fundação da cidade.
Atravessamos a malha do centro histórico e teremos a primeira introdução aos paladares da gastronomia peruana no mercado central ao almoço. Chicha morada, leite tigre, ceviche ou lomo saltado são algumas das iguarias mais afamadas da capital gastronómica da América do Sul.
De tarde, exploramos com tempo o museu Larco para compreender mais de 5000 anos de história peruana. Uma incursão pelas mais antigas civilizações, da época pré-colombiana até ao império inca, onde a visão do mundo andino nos surpreende e fascina pela sua presença viva até aos dias atuais.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 3De Lima a Nazca
Ainda antes de sair da capital peruana percorremos o passeio marítimo entre Miraflores e Barranco. Do Parque Kennedy em Miraflores, viajamos em transporte público até Barranco, onde percorremos os jardins, o parque central, as suas casas coloniais e atravessamos a Puente de los Suspiros. Despedimo-nos de Lima num dos afamados restaurantes da cidade para provar um tradicional ceviche peruano.
Pela tarde, partimos rumo a sul pela mítica estrada Pan-Americana, numa carrinha que nos levará por um longo deserto junto ao Pacífico até às gigantes dunas de Nazca.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 4Linhas de Nazca
Se não tens medo de alturas, o ideal é uma visita aérea para uma melhor perspetiva das enigmáticas Linhas de Nazca. Acredita-se por aqui que estes geóglifos, descobertos em 1939 e Património Mundial da UNESCO desde 1994, são uma marca da passagem de extraterrestres. À tarde, passeamos pelas ruas de Nazca e visitamos um complexo arqueológico. Não estranhes se te cruzares com moradores que jurem já ter visto extraterrestres e ter vivido experiências paranormais - é uma crença muito comum em Nazca.
À noite, espera-nos uma longa viagem de autocarro até Cusco (cerca de 14 horas). Atravessamos a cordilheira andina, passando por regiões acima dos 4000 metros de altitude, vemos a paisagem a transformar-se e circundamos o rio Urubamba para chegar a Cusco. Prepara-te, este é o primeiro contacto com a altitude.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Autocarro
Dia 5Cusco
O coração do Império Inca era Cusco, considerado o umbigo do mundo, a 3300 metros de altitude, é um dos mais fascinantes redutos culturais do mundo. Até ao século XV, os Incas desconheciam ferramentas como a escrita ou a roda. Na mais antiga cidade habitada do continente americano, também ela Património da UNESCO, vais poder recuperar o fôlego, enquanto descobres todas as suas curiosidades.
Chegamos a Cusco ao final da manhã, caso não exista atraso na viagem. É um dia com muito tempo livre para um merecido repouso. Aproveita para beber chá de folhas de coca que, segundo a tradição indígena, ajudam a suportar altitudes maiores.
Ao entardecer, vamos espreitar o bairro dos artesãos em San Blás, de onde, podemos ter uma sublime panorâmica sobre a cidade.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 6Vale Sagrado dos Incas - Chinchero, Moray e Salinas de Maras
Os Incas juravam ser produzido neste vale o melhor milho de todo o império. Visitamos as principais povoações e espaços arqueológicos que revelam a capacidade e engenho desta civilização inca.
Partindo de Cusco, visitamos Chinchero para conhecer uma pitoresca vila onde percorremos as suas ruas empedradas que nos levam aos vestígios de um palácio inca. Com os seus terraços agrícolas a estenderem a seu redor temos a primeira panorâmica sobre o vale sagrado.
Continuando a viagem a oeste, atravessamos os campos de cultivo do vale para chegar ao curioso espaço arqueológico de Moray. Uma série de terraços circulares, que se assemelham a autênticos anfiteatros naturais, foram em tempos laboratórios agrícolas. Serpentear este espaço curioso, refletimos sobre a engenhosidade inca e a sua profunda conexão com a terra.
Em seguida, na mesma região, descobrimos as salinas de Maras. As salinas encontram-se dispostas em terraços na encosta da montanha, formando um autêntico mosaico de tons brancos e rosados. Aqui, mergulhamos na história e tradição deste ofício ancestral, enquanto observamos a comunidade local a trabalhar.
Terminamos o dia em Urubamba, para visitar a Hogar Yanapasun, uma ONG responsável por um centro de acolhimento a crianças com necessidades especiais. A Nomad tem vindo a apoiar este projeto local, suportando atualmente parte das despesas de educação das crianças que hoje aqui residem. Esta é uma oportunidade para conheceres o precioso trabalho desta pequena organização.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 7Vale Sagrado dos Incas - Pisac e Ollantaytambo
Hoje, ainda no Vale Sagrado dos Incas, vamos até Pisac, onde um majestoso espaço arqueológico nos aguarda no topo de uma montanha. À medida que exploramos este complexo, descobrimos terraços agrícolas esculpidos na encosta, antigas habitações, templos dedicados ao culto do sol e um dos mais importantes cemitérios desta civilização. Cada pedra aqui conta uma história de um passado glorioso, revelando a engenharia e a espiritualidade dos incas. Após a exploração das ruínas, descemos para a pitoresca vila de Pisac, conhecida pelo seu mercado vibrante. Passeamos pelas ruas estreitas, interagimos com os artesãos locais, que mantêm viva a herança cultural desta região e teremos tempo para saborear uma empada de quinoa.
Pela tarde, chegamos à aldeia de Ollantaytambo e visitamos com tempo a sua fortaleza, um dos últimos símbolos da resistência Inca. Ao entardecer, dirigimo-nos à estação de comboio para viajar até à povoação de Aguas Calientes, a porta de entrada da imponente Machu Picchu.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 8Machu Picchu
Hoje descobrimos a cidadela de Machu Picchu, considerada uma das sete maravilhas do mundo. A visita à cidade perdida, redescoberta há pouco mais de 100 anos por Hiram Bingham, na sua busca pelo mítico El Dorado, é definitivamente um dos pontos altos desta viagem. Oculta por uma vegetação densa durante séculos, o desconhecimento de como e por que foi construída tornam-na num dos mais enigmáticos lugares do mundo. Arrancamos de madrugada em direção à cidadela, encosta acima, para explorarmos com tempo todos os seus recantos. Deambulamos pelas zonas agrícola e urbana, separadas por uma harmoniosa colina, onde se erguiam residências, palácios e templos. Ao final da manhã, descemos para Aguas Calientes, para um merecido almoço acompanhado do famoso cocktail peruano pisco sour. Depois, apanhamos o comboio de regresso a Cusco.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 9Cusco
Cusco é uma das mais surpreendentes cidades da América Latina, merecendo por isso todo o tempo do mundo para ser explorada tranquilamente a pé, agora que já estás aclimatado à altitude.
Na companhia de um guia local, seguimos ao encontro dos contrastes entre a arquitetura colonial espanhola e os vestígios da cultura inca. Na praça de Armas, desvendamos o sincretismo religioso no interior da catedral de Cusco, por entre ruas mais recônditas descobrimos os antigos palácios Incas, como o Templo do Sol, ou Coricancha, parcialmente destruído e sobre o qual viria a ser construída a igreja de São Domingo.
Já perto da hora de almoço entramos no mercado de San Pedro. No interior podemos observar a típica atividade fervilhante dos mercados peruanos: coloridas bancadas com imensas variedades de frutas e legumes, especiarias, folhas de coca, cacau, café, bancas de queijos e talhos. No centro do mercado, sentamo-nos entre os locais para almoçarmos num tradicional restaurante do mercado.
A partir daqui, vais ter tempo livre para deambular pela cidade ao teu ritmo até nos voltarmos a reunir ao final da tarde para um jantar de despedida da capital do império inca.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 10Montanha Colorida e Uros
De carrinha, deixamos Cusco ainda de madrugada, pela cénica estrada em direção ao Lago Titicaca. À medida que amanhece, um grandioso vale verdejante mostra alguns dos cumes mais altos da cordilheira andina. Por caminhos de terra, num cenário de campos agrícolas, lamas e pequenas aldeias chegamos a um extenso vale colorido (próximo dos 5000 metros de altitude). É nesta paisagem ímpar que vamos fazer uma caminhada de cerca de duas horas, com pouco declive, por um trilho que nos leva por montanhas com cores perfiladas como se se tratasse de um verdadeiro arco-íris.
Ao final da tarde, chegamos ao porto de Puno e, ao anoitecer, partimos para as curiosas ilhas flutuantes de Uros. Erguido à base de junco, este pequeno arquipélago alberga as mais genuínas comunidades Aymaras. Pernoitamos em pequenas palhotas, com uma família local. Para os cumprimentares, diz-lhes kamiseraki - significa bem-vindo em Aymara. O alojamento é muito básico, mas a hospitalidade dos nossos anfitriões compensa a falta de conforto. Não é todos os dias que podemos adormecer embalados pelas águas do Tititaca.
Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Casa familiar
Dia 11Lago Titicaca: Taquille
Há que vencer o frio matinal tão característico dos Andes, para presenciar o inesquecível nascer do sol do Titicaca. O Lago é o bastião da cultura pré-colombiana Aymara e da civilização Inca. Despedimo-nos da família que tão bem nos recebeu na noite anterior e navegamos até à ilha de Taquille, onde passaremos a noite. Percorremos a pé parte da ilha, que não tem estradas nem carros, até à casa de Elias. Seremos certamente recebidos com um mate de munha e sorrisos. Os habitantes locais vivem num modo comunitário sobre o lema “Ama sua, ama llulla, ama qhilla”, que significa “não roubes, não mintas, não sejas preguiçoso” em quechua, a língua dos Incas. Vais ter tempo livre para os conhecer melhor e descansar.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Casa familiar
Dia 12Lago Titicaca: Taquille
O Titicaca é o mais alto lago navegável do mundo e o local de origem do império Inca, a 3800 metros de altitude. É na quietude desta ilha que aproveitamos o último dia no Peru.
É hora de nos adentrarmos no coração de Taquille, em novo encontro com as raízes da ilha. Até aos dias de hoje, a agricultura e a pesca são os pilares da cultura e da economia das ilhas do lago. Partilhamos este dia em família para aprofundar a sabedoria popular na arte da pesca, do cultivo e da tecelagem com lãs de ovelha e de alpaca. E, para os mais corajosos, ainda haverá tempo para mergulhar nas águas límpidas do Titicaca, numa praia deserta de areias brancas, com uma vista magnífica para os picos nevados da Bolívia.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Casa familiar
Dia 13De Puno à Ilha do Sol
Partimos rumo à Bolívia. Navegamos até ao porto de Puno, onde nos espera uma carrinha que nos leva até à fronteira de Kasani, sempre serpenteando as margens do Lago Titicaca. Passadas as formalidades alfandegárias, entramos na Bolívia e rumamos à cidade de Copacabana.
De volta às margens do lago Titicaca, voltamos a viajar de barco até à Ilha do Sol. É nesta ilha que encontraremos as origens da mitologia Inca, um dos mais poderosos impérios da América do Sul, que se estende da Colômbia ao Chile. Vamos percorrer parte da ilha para chegar ao nosso alojamento, numa caminhada a 4000 metros de altitude, com vistas de tirar o fôlego que se desvendam a cada colina vencida.
Depois, para recuperares forças, delicia-te com uma truta pescada no Titicaca. Ao entardecer, voltamos a caminhar, desta vez até um dos pontos mais altos da ilha para assistir a um majestoso pôr do sol no Lago Titicaca.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 14Da Ilha do Sol a La Paz
Despertamos com calma na Ilha do Sol. Depois, voltamos a colocar as nossas mochilas e descemos pelos caminhos de pedra em direção à fonte da juventude e ao porto de Yumani. Navegamos para Copacabana, onde nos espera uma carrinha que nos levará à maior cidade da Bolívia - La Paz.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 15La Paz
Dedicamos o dia ao bulício de La Paz, contemplando a sua malha urbana, em que executivos de fato e gravata partilham as ruas com senhoras de chapéu de coco e saias garridas. As mesmas ruas onde adivinhos lêem o futuro em cartas e se vendem ervas medicinais, poções mágicas, remédios tradicionais e até patas de rã.
De tarde, entramos na rede de teleféricos de La Paz, para terminarmos o dia num lugar especial: El Alto, uma espécie de miradouro para a cidade que te dá uma vista grandiosa sobre o ‘caldeirão’ onde La Paz se implantou há mais de 200 anos.
Já de noite, um autocarro de longo curso leva-nos em direção ao extremo sul da Bolívia. Dormiremos a bordo e por isso não será a noite mais confortável da viagem, mas tenta descansar para aproveitares em grande a reta final desta epopeia sul-americana.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Autocarro
Dia 16Uyuni
De madrugada, chegamos à cidade de Uyuni, que dá nome ao maior deserto de sal do mundo. É altura de carregamos as mochilas no tejadilho de grandes jipes, e partimos para uma aventura de três dias por uma das paisagens mais inóspitas do planeta: a Reserva Nacional Eduardo Avaroa, no deserto do sul da Bolívia, na fronteira com o Atacama chileno.
O ponto de partida é o incontornável Salar de Uyuni. Estamos entre o céu e a terra. O branco do chão e do céu retiram-nos qualquer noção de horizonte, perspetiva ou profundidade, criando verdadeiras ilusões de ótica perfeitas para tirares umas fotografias divertidas. É um local realmente único, vazio e imenso.
Ao final do dia, saímos do manto salgado para pernoitar nas suas imediações, num hotel de sal. Aproveita esta noite num lugar insólito: um albergue onde tudo é feito de sal - camas, paredes, mesas, bancos e até o chão.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Albergue
Dia 17Deserto de Uyuni
Na vastidão do deserto, só o vento é capaz de interromper o silêncio, trazendo o pó que invade a nossa roupa e bagagem. Aqui os tons ocre dominam a paisagem e esperam-te várias surpresas geológicas ao longo do dia. Uma paisagem cénica recheada de lagoas coloridas, flamingos, fontes termais e um horizonte polvilhado de neve e rodeado por imponentes vulcões.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Albergue
Dia 18Do Altiplano Boliviano ao Deserto de Atacama
Despertamos cedo para seguir em direção à fronteira chilena Hito Cajón. Pelo caminho, a paisagem ainda nos consegue surpreender com lagoas, rochas e vulcões. Passadas as formalidades alfandegárias, é sempre a descer até San Pedro de Atacama, que se encontra a 2450 metros de altitude.
Chegamos ao epicentro do mais seco, vasto e misterioso deserto de Atacama. Nos próximos dias serão secos, calorosos e teremos o merecido descanso após a jornada pelo altiplano boliviano. Depois de nos instalarmos, terás a tarde livre para recuperar energias. Voltamos a juntar-nos ao final da tarde para percorrer as ruas de San Pedro de Atacama para apreciar a vida local e a arquitectura singular.
Esta noite, espera-nos um momento especial, o Deserto de Atacama reúne as condições ideias para observação astronómica. Num lugar isolado, olhando o céu, desvendamos a cosmovisão andina, aprofundamos os nossos conhecimentos sobre planetas, estrelas, buracos negros, observamos a via láctea, deciframos as constelações do hemisfério sul e com alguma sorte, vemos estrelas cadentes.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 19San Pedro de Atacama
No deserto de Atacama o horizonte parece não ter fim. É nesta imensidão que vamos desvendar as tradições atacamenhas, com a cordilheira andina como plano de fundo, onde se destaca o imponente vulcão Licancabur.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 20San Pedro de Atacama e Santiago do Chile
É tempo de deixarmos o Deserto de Atacama. De madrugada, seguimos rumo ao aeroporto de Calama. Chegamos a Santiago do Chile a tempo de um passeio descontraído pelas ruas da capital. Santiago do Chile situa-se num vale rodeado por uma cadeia de picos nevados e é uma cidade com imensa vida tornando-se no lugar perfeito para terminar o nosso périplo pela América do Sul.
Percorremos a cidade a pé, desde a praça Baquedano até ao centro histórico, conhecendo algumas das principais artérias da cidade, os edifícios mais emblemáticos, os seus jardins, igrejas e o mercado central. Visitamos ainda o museu da memória e dos direitos humanos onde encontramos a história mais recente do país, entre os anos 70 e 90, altura que o país viveu sobre o regime de Pinochet. É neste espaço moderno que terminamos a viagem a refletir sobre a importância da memória coletiva e a defesa dos direitos humanos nos dias atuais.
Depois de algum tempo livre, encerramos a viagem com um jantar de celebração no animado bairro de Lastarria.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 21Santiago do Chile e Voo de Regresso
Conforme a hora do teu voo, o líder de viagem Nomad acompanha-te ao aeroporto internacional Comodoro Arturo Merino Benitez. É altura de te despedires da América do Sul e regressares a casa, depois de terminada esta grande aventura!
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -
Inclui:
Acompanhamento de líder Nomad durante toda a viagemTransfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa, incluindo 1 voo interno
19 pequenos-almoços, 4 almoços e 5 jantares.
Atividades e visitas descritas no programa (exceto as indicadas em Exclui)
Exclui:
Voos internacionaisAlimentação não especificada (cerca de 25€ por dia)
Visita aérea em Nazca (cerca de 90€)
Atividades não especificadas
Seguro pessoal
Extras pessoais
Perguntas Frequentes
Para fazer esta viagem preciso de visto?
Não. Para viajantes com passaporte português, não é necessário visto para o Peru, Bolívia e Chile. Apenas tens de levar o teu passaporte com uma validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem, onde é carimbada a autorização de permanência no país por tempo determinado.
Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?
A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.
Como são os alojamentos durante a viagem?
Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.
Nas cidades ficamos hospedados em quartos duplos, com casa de banho privativa e acesso à internet. Privilegiamos hotéis ou guesthouses confortáveis, pequenos e acolhedores.
No lago Titicaca, seremos recebidos por famílias locais nas suas casas, com uma vista sublime sobre o lago. São quartos duplos simples mas bem asseados. As casas de banhos são exteriores e portanto partilhadas. Não Há possibilidade de duche.
Nos dias que viajamos pelo altiplano boliviano, entre o Salar de Uyuni e San Pedro de Atacama, pelo isolamento, os alojamentos são simples. A primeira noite será passada num hotel de sal, em quartos duplos e execionalmente poderemos recorrer a triplos. A segunda noite é passada num albergue pequeno, onde o grupo será distribuído por três ou quatro quartos. Existe uma casa de banho exterior partilhada pelo grupo. Não há possibilidade de duche.Como é a alimentação durante a viagem?
A gastronomia peruana é uma das mais conceituadas e diversificadas em toda a América do Sul. Nomes como Gaston Acurio e Astrid Gutsche são estrelas globais da nova cozinha do Peru. Entre os restaurantes mais elaborados das capitais e os mercados dos Andes, terás muitas oportunidades para experienciar os sabores da região. A alimentação é diversificada, rica e não particularmente cara, tanto no Peru, na Bolívia ou no Chile. No lago Titicaca, ficamos em casas de famílias, que cozinharão para o grupo. Nos dias do Salar de Uyuni, será também a equipa de condutores/cozinheiras que preparará as nossas refeições. Se és vegetariano não te preocupes. Nesta região, a oferta de opções é bastante alargada.
Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?
As moedas usadas no Peru, Bolívia e Chile são, respetivamente, o novo sol, o boliviano e o peso chileno. O mais prático é utilizar as moedas locais durante toda a viagem. Os cartões de crédito Visa têm aceitação na maioria dos hotéis e restaurantes nas cidades. Outros cartões de crédito poderão não ter uma aceitação muito generalizada. As máquinas ATM estão bastante disponíveis nas cidades e vilas maiores. No entanto, a grande parte dos bancos peruanos, bolivianos e chilenos cobram taxas de levantamento. É seguro levares dinheiro para a viagem e poderás realizar câmbio em vários pontos ao longo da viagem, geralmente nas cidades maiores oferecem taxas de câmbio mais favoráveis (Lima, Cusco, La Paz, San Pedro de Atacama).
Durante o programa não está incluída muita da alimentação da viagem. Não estão ainda incluídas água e outras bebidas, nem algum snack que queiras fazer num local de paragem. Estimamos para a alimentação não incluída um valor médio de cerca de 25€ por dia. Também não estão incluídas algumas entradas e atividades. Conta com um valor entre 100€ a 200€, dependendo daquilo em que queiras participar.
Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.
É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode ser útil se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.
Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?
Geralmente, há internet na maioria dos hotéis onde ficamos alojados. No lago Titicaca não há wi-fi apenas rede de telemóvel (3G) em locais específicos. Na viagem de jipe pelo sul da Bolívia, do deserto de Uyuni até San Pedro de Atacama, são cerca de três dias sem rede de telemóvel, internet. A eletricidade é desligada durante a noite. Nas cidades, há boa cobertura de 3G e 4G.
Como são os transportes durante a viagem?
Esta viagem tem muita diversidade de meios de transporte: autocarro, barco, jipe, minivan, táxi, comboio, teleférico, avião e ainda mais umas surpresas! Mas a grande maioria das deslocações é feita por estrada. No lago Titicaca, fazemos várias viagens de barco.
Há duas grandes viagens de autocarro público, com mais de 10 horas de viagem - de Nazca para Cusco, e de La Paz para Uyuni. A primeira e a mais longa viagem de autocarro é realizada entre Nazca e Cusco e é feita em primeira classe. As poltronas reclinam como um lugar de avião em executiva, atingindo quase a posição horizontal. São espaços muito confortáveis. O único contratempo desta viagem é que, em 14 horas, vencemos 3000 metros, e a adaptação à altitude, embora de uma forma gradual - e muito mais progressiva do que num avião -, torna a viagem muito desgastante. A segunda viagem, para Uyuni, é mais tranquila. São 10 horas, durante a noite. Em ambas, os autocarros apresentam excelentes condições, com WC e cadeiras reclináveis e muito confortáveis.Nos trajetos Lima-Nazca, Cusco-Puno, Puno-Copacabana e Copacabana-La Paz, viajamos em minivans. Quem quiser conhecer as linhas de Nazca tem a hipótese de sobrevoar a região numa pequena avioneta. Nas cidades, deslocamo-nos em autocarros públicos, táxis e sobretudo a pé. No sul da Bolívia, serão uma experiência de todo-o-terreno - dura, mas em jipes confortáveis que nos levarão através de uma paisagem absolutamente extasiante!
No final, ainda teremos um voo interno, entre Calama e Santiago do Chile. O voo é de cerca 2 horas, e poupa-nos de uma longa jornada de estrada. Aconselhamos-te a ter uma atenção especial ao peso da tua bagagem.Como é o clima durante a viagem?
Esta viagem atravessa três países, com diferentes climas e altitudes e portanto com amplitudes térmicas muito significativas. Começamos em Lima junto ao mar Pacífico e até Nazca o clima é quente e seco, onde as temperaturas podem variar entre 35ºC durante o dia e mínimas a rondar os 20ºC.
Mas assim que atravessamos a cordilheira dos Andes, entre Cusco até à fronteira com o Chile, estaremos sempre num clima andino, em altitudes superiores a 3500 metros. Conta com grandes amplitudes térmicas: mínimas abaixo dos 0ºC e máximas acima dos 25ºC. Esperam-se dias de sol, mas também nuvens, ventos fortes e precipitação. Apesar de ser uma probabilidade reduzida, poderá nevar nos pontos mais altos dos Andes.
No deserto de Atacama, o clima torna-se árido e seco, com dias quentes e noites muito frias, características típicas do deserto. As temperaturas durante o dia podem ultrapassar os 25°C, enquanto à noite podem cair para perto de 0°C. A baixa humidade e a ausência quase total de chuva fazem do Atacama um dos lugares mais secos do mundo.Terei problemas com a altitude nesta viagem?
Este programa promove uma aclimatação gradual e progressiva do teu organismo à altitude, minimizando assim eventuais efeitos negativos da altitude.
O primeiro contacto com a altitude decorre na viagem de autocarro noturna entre Nazca e Cusco, onde atravessamos a cordilheira andina, para chegar a 3990 metros de altitude na cidade de Cusco. Daqui em diante, de Cusco até à fronteira com o Chile, durante 13 dias, estaremos expostos a altitude acima dos 3500 metros de altitude. Os primeiros dias em Cusco permite-nos adaptar à altitude, é possível que sintas desconforto, como dificuldade na respiração quando caminhas, ligeiras dores de cabeça, cansaço ou enjoos. Portanto, beber muita água ou mate de coca e descansar, são fundamentais para ajudar a aclimatar. O ponto mais alto da viagem é na montanha colorida de Palcoyo, aqui caminhamos num terreno relativamente plano, durante duas horas, numa altitude próxima dos 5000 metros.A adaptação do corpo à altitude depende da reação individual de cada organismo. Se não tiveres problemas de saúde, é pouco provável que venhas a ter complicações com a altitude. No entanto, poderás sentir desconforto pontual, como dores de cabeça, cansaço, enjoos e distúrbios de sono.
Recomendamos que realizes a Consulta do Viajante, onde poderás discutir com o teu médico a prescrição de fármacos que ajudam a lidar com algumas das alterações que possas vir a sentir.Esta viagem é fisicamente exigente?
O foco da viagem é o contacto com a cultura andina, que em grande parte da viagem se encontra em espaços naturais de elevada altitude. Algumas caminhadas são por terrenos rochosos e trilhos acidentados em montanhas, muitos deles com declives pronunciados, que exigem algum esforço físico.
A visita ao complexo arqueológico Machu Picchu, tem uma duração de cerca de três horas, é realizada na companhia de um guia local, percorrendo caminhos e escadas de pedra, com degraus elevados. A chegada à entrada do complexo é realizada em autocarro tendo como ponto de partida Aguas Calientes, no entanto o retorno a Aguas Calientes realiza-se por uma longa escadaria de pedra, com degraus elevados, por entre uma floresta densa e onde podemos observar a fauna e flora tão característica desta região. Se estiveres cansado, podes sempre regressar de autocarro a Aguas Calientes.
Entre Cusco e Puno, visitamos a montanha colorida em Palcoyo. O acesso é realizado em carrinha até às proximidades da montanha e a caminhada que realizamos é de curta duração, cerca de duas horas, por um caminho de pedra circular. Este é o ponto alto da viagem, perto dos 5000 metros de altitude, por isso a exigência é alta. Caso não te sintas preparado fisicamente podes apreciar a paisagem da região e ver as cores da montanha no início do percurso.
No Lago Titicaca, com altitude a rondar os 4000 metros, conhecemos comunidades tradicionais que habitam nas ilhas, tanto no lado peruano como no lado boliviano. As ilhas não têm transportes, para chegarmos às casas que nos recebem terás de caminhar, com a mochila às costas. Para além disso, conhecemos as ilhas a pé e assistimos ao pôr-do-sol num local onde terás uma vista soberba de todo o lago. São caminhadas relaxadas, numa altura que já estaremos bem adaptados à altitude, mas ainda assim exige sempre um esforço extra.Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?
A Nomad recomenda que efetues a Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, pelo menos um a dois meses antes da viagem. Nessa consulta pretende-se a avaliação do risco em viagem, necessidade de vacinação e de profilaxia para o mal de altitude, bem como aconselhamento de outras medidas preventivas de doenças.
Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:
- O Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
- A orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
- Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.
Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica.
Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?
Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.
O grupo viaja em conjunto desde Portugal?
Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.
Podem reservar-me os voos internacionais?
A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir.
Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.
Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.
Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?
A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.
Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.
Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.
Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?
Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.
Resumo de viagem
Destinos
Peru, Bolívia, Chile
Atividades
Caminhada, Descoberta cultural, Navegação
Dormida
Autocarro: 2 noites, Albergue: 2 noites, Guesthouse: 6 noites, Casa familiar: 3 noites, Hotel: 7 noites
Transportes
Autocarro, Avião, Barco, Carrinha, Comboio, Teleférico, Táxi
Reservas
Min: 7 | Max: 12
Voo não incluído
Valor indicativo: 1200€