esgotado

Das Pirâmides ao Deserto

Com Mateus Brandão 06 a 20 dez 2025

Terra de civilizações milenares, o Egito revela-se entre templos monumentais e pirâmides imponentes que se erguem às margens do Nilo. A diversidade cultural pulsa entre egípcios, núbios do sul e beduínos das areias, habitantes dos oásis que emergem na imensidão dos desertos, e funde-se no Cairo, onde o passado ecoa em cada esquina.

Começamos a viagem junto às Pirâmides de Gizé e seguimos de comboio ao longo do Nilo, partilhando a paisagem com os locais. Em Assuão, descobrimos a cultura núbia antes de embarcar numa feluca tradicional, navegando entre margens pontuadas por palmeiras e templos solitários. Pernoitamos a bordo, ao relento, sob um céu estrelado, embalados pelo ritmo tranquilo do rio. Depois, o cenário transforma-se com as formações vulcânicas do Deserto Negro e as paisagens surreais do Deserto Branco, que exploramos de jipe. Nos seus oásis, conhecemos a vida beduína, marcada pelo tempo e pela areia. No regresso ao Cairo, mergulhamos no ritmo frenético da cidade, entre bazares labirínticos e cafés onde o quotidiano egípcio se desenrola.

  • Impacto cultural
    Alguns costumes são diferentes do que estás habituado, mas não será difícil adaptares-te. A gastronomia apresenta com frequência especiarias fortes e pratos com sabores intensos.
  • Esforço físico
    Viagem com pouca atividade física para além de pequenas caminhadas e deslocações a pé nas cidades, que poderão parecer mais intensas por as temperaturas poderem passar os 30º C.
  • Nível de conforto
    Dormimos em locais simples, mas que oferecem algum conforto, com exceção da noite a bordo da feluca. As deslocações são maioritariamente em transportes privados.

06 a 20 dez 2025

2890 €15 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 500€

Viagem Esgotada

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Percurso

Dia 1Chegada ao Cairo

Estaremos à tua espera no aeroporto internacional do Cairo, prontos para te dar as boas-vindas e te acompanhar ao hotel da capital egípcia. Dependendo da tua hora de chegada, aproveita para explorar lentamente a área circundante e apreciar o quotidiano desta vibrante cidade.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Pirâmides de Gizé

O imaginário do Cairo está intimamente ligado às pirâmides. Por mais filmes e documentários que tenhas visto, contemplar estes milenares gigantes de pedra será sempre uma experiência única. A pé ou no dorso de um camelo, deixa-te deslumbrar pela imponência das pirâmides e da esfinge, guardiã silenciosa há mais de quatro mil anos, que surgem lentamente diante de ti e que foram mandadas erguer pelos faraós Khufu, Khafré e Menkauré.

Últimos sobreviventes das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, permanecem como testemunho e tributo ao poder, organização e conquistas do Antigo Egito. Uma construção tão sublime que a precisão milimétrica do assentamento das pedras, bem como toda a numerologia associada às suas dimensões e implantação, e ao alinhamento com os astros, têm levado alguns a crer tratar-se de estruturas construídas por extraterrestres. Exploramos as pirâmides Quéfren, Miquerinos e a Grande Pirâmide Quéops, sabendo hoje, pelas mais recentes descobertas, que, ao contrário da crença popular, estes colossos não foram construídos por mão de obra escrava, mas sim por uma bem organizada força de trabalho constituída sobretudo por agricultores, que para aqui eram chamados aquando das inundações do Nilo e o trabalho nos campos estava parado.

Ao fim da tarde, regressamos ao Cairo. Apesar do seu lado conservador, a cidade tem uma cultura de bares - os baladis - e cafés tradicionais - os ahwas, onde os locais se reúnem para conversar, jogar dominó ou gamão. É por esta atmosfera, muitas vezes com entradas escondidas, que te levaremos a conhecer alguns locais, como o mítico café El Horreya.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 3Comboio do Cairo a Assuão

Após um pequeno-almoço madrugador, partimos da velha estação de comboios do Cairo por volta das 8h00 da manhã, iniciando a nossa jornada rumo a Assuão. Durante cerca de 14 horas, cruzaremos o coração do Egito, acompanhando o curso do Nilo, que há milénios dá vida a esta terra. Pela janela, o cenário vai-se transformando: os edifícios e o aglomerado citadino do Cairo dão lugar a campos cultivados, pequenas aldeias agrícolas e palmeirais, onde agricultores e pescadores seguem o seu quotidiano.

As sucessivas estações por onde passamos oferecem-nos breves vislumbres da vida local: vendedores ambulantes apregoam chá e snacks, e as carruagens enchem-se de conversas animadas. Ao longo da viagem, aproveita para relaxar, ler um livro ou simplesmente observar o ritmo tranquilo desta paisagem rural. O Nilo surge e desaparece à medida que o comboio avança para sul, e a mudança na paisagem torna-se evidente: a vegetação densa vai dando lugar a um ambiente mais árido e ao calor característico do sul do Egito.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 4Assuão e Ilha de Philae

Hoje, o nosso percurso leva-nos ainda mais para sul, penetrando no coração do antigo território núbio. Em direção a Abu Simbel, atravessamos a vastidão do deserto a bordo de uma carrinha, mas não sem antes fazermos uma paragem na ilha de Philae, nos arredores de Assuão. A ilha é famosa pelos seus templos dedicados a Ísis, deslocados pedra a pedra, de forma a preservar este legado imortal face à construção da barragem de Assuão e à subida das águas do Nilo.

A viagem toma-nos cerca de quatro horas. Pelo caminho, observamos como os canais que desviam as águas do lago Nasser transformaram a paisagem, permitindo que a vegetação floresça onde antes só havia areia e rocha – um testemunho da relação entre a engenharia moderna e a força do deserto.

Ao final do dia, temos uma sugestão especial para ti: assistir ao espetáculo de som e luz projetado sobre as imponentes paredes dos templos de Abu Simbel. À medida que as cores do pôr-do-sol envolvem estas estruturas gigantes, as pedras ganham vida e a história parece ecoar no vento, criando uma atmosfera mágica. Esta é uma experiência única, onde a grandiosidade dos templos, esculpidos há mais de 3 mil anos, nos faz sentir a presença do Antigo Egito, revelando-se em todo o seu esplendor, como uma viagem no tempo.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 5Abu Simbel e Assuão

Aos primeiros raios de sol, exploramos Abu Simbel, um dos mais impressionantes complexos de templos do Egito, classificado como Património Mundial da UNESCO desde 1979. Esculpidos na rocha há mais de 3200 anos, os templos de Ramsés II, o grande faraó do Egito, e de Nefertari, a sua rainha favorita, permaneceram soterrados pelas areias do deserto durante séculos, até serem redescobertos em 1813 pelo explorador suíço Johann Burckhardt.

Construídos durante o Império Novo, marcavam a fronteira sul do domínio egípcio sobre a Núbia, afirmando o poder de Ramsés II. Mas a sua existência foi novamente ameaçada em 1960, com a construção da barragem de Assuão. Para evitar a sua submersão, uma complexa operação internacional permitiu, ao longo de quatro anos, desmontá-los e reconstruí-los pedra a pedra num local mais elevado, onde hoje continuam a testemunhar a grandiosidade do Antigo Egito.

A meio do dia, regressamos a Assuão. Depois de nos instalarmos, ao final da tarde, exploramos o souk, mergulhamos nos sabores da gastronomia egípcia e experimentamos um narguilé num dos cafés da cidade, absorvendo o ritmo tranquilo deste lugar.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Guesthouse

Dia 6De Feluca pelo Nilo

O Nilo tem representado um papel fundamental no imaginário dos muitos viajantes que desde sempre visitaram o Egito. Estende-se por mais de 6000 quilómetros e é a artéria aorta do país, o seu motor económico, a sua razão de existir. Após termos deambulado à sua volta ao longo destes dias, à medida que o acompanhamos para norte, navegar nas suas águas é uma experiência obrigatória e é exatamente o que vamos fazer nestes dois dias. 

A navegação será relaxada, a bordo de uma feluca – um tradicional barco de vela triangular, sem motor. Com a ajuda do vento e à velocidade dos seus caprichos, descemos rio abaixo até onde este nos levar. Estamos precisamente a meio da nossa viagem. Aproveita para ler um livro, para observar a paisagem e o quotidiano nas margens do rio ou simplesmente, para descansar. A noite é passada a bordo, ancorados na margem ou numa das ilhas que pontuam o rio. É uma nova oportunidade para contemplar o céu estrelado, o som das aves e a serenidade das águas do Nilo.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço, jantar
Dormida: Barco (feluca)

Dia 7De Feluca pelo Nilo e Luxor

Com o amanhecer, continuamos a navegar pelo Nilo. As margens despertam aos poucos, revelando aldeias ribeirinhas, campos cultivados e palmeiras inclinadas sobre a água. Aproveitamos estes últimos momentos no rio até chegarmos a um ancoradouro na margem, marcando o fim da nossa travessia pelo Nilo. Despedimo-nos da tripulação e seguimos viagem por terra até Luxor, a antiga Tebas, capital do Antigo Egito. Uma cidade monumental, que guarda inúmeras riquezas e vestígios de uma das civilizações mais antigas e duradouras do mundo. 

A nossa exploração começa na margem oriental, consagrada aos vivos. Visitamos o templo de Karnak, o maior templo do Egito, com cerca de 100 hectares. Dedicado a Amun-Ra – o deus do sol, criador do universo, o rei dos deuses e o protetor dos faraós. Uma estrutura realmente faraónica de uma magnitude impressionante. Mais adiante, chegamos ao templo de Luxor, erguido há mais de 3400 anos e enriquecido ao longo dos séculos por diferentes faraós. Este templo é um verdadeiro arquivo arqueológico, onde se sobrepõem marcas das eras faraónica, greco-romana, copta e islâmica. À entrada, destaca-se um singular obelisco de granito rosa, também conhecido como arenito núbio.

Terminamos o dia longe dos templos, conduzidos pela vibrante atmosfera dos souks. Entre as cores e os aromas das especiarias, convidamos-te a provar novos sabores: a fiteer – uma espécie de pizza folhada –, o tagen ou a carne de camelo com couscous.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 8Luxor

A margem ocidental do Nilo guarda os túmulos dos faraós e nobres mais poderosos do Antigo Egito, e é para lá que seguimos hoje. Se madrugares, podes aproveitar o tempo livre para sobrevoar o Vale dos Reis num balão de ar quente, vendo do alto as montanhas áridas que escondem séculos de história.

Depois, exploramos os segredos do Vale dos Reis, onde mais de 60 túmulos reais guardam pinturas e hieróglifos que resistiram ao tempo. Entre os mais notáveis estão os túmulos de Ramsés III, Ramsés VI, Tutankhamon e Seti I, cujas câmaras subterrâneas revelam cenas mitológicas e rituais de passagem para a vida após a morte.

Seguimos para o templo de Hatshepsut, um dos mais impressionantes do Egito, com a sua estrutura em terraços integrados na montanha. Visitamos ainda os túmulos dos Nobres e o templo de Medinet Habu, onde os relevos detalham as campanhas militares de Ramsés III.

Com o aproximar do pôr-do-sol sentamo-nos junto ao Nilo para assistir ao vai e vem das embarcações. À noite, propomos-te uma nova incursão pelos paladares da gastronomia egípcia: molokhiyya, pombo recheado ou mahallabiye são algumas das mais afamadas iguarias a provar.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 9Deserto Ocidental e Oásis Al Kharga

Deixamos Luxor para trás e iniciamos a nossa jornada rumo ao Deserto Ocidental, atravessando a região do Novo Vale, por entre paisagens desérticas e pequenos oásis. Esta área, que ao longo dos séculos passou por grandes transformações climáticas, foi fundamental para o estabelecimento da civilização egípcia, com povos antigos a deslocarem-se para as margens férteis do Nilo, criando as bases da grandiosidade do Antigo Egito.

No trajeto, via Asyut, faremos uma paragem em Abydos para visitar o impressionante Templo de Seti I, um dos templos mais importantes e bem preservados da antiguidade. Este templo, dedicado a Osíris, contém algumas das mais notáveis e detalhadas representações de deuses e faraós, incluindo o famoso "Pilar de Seti", que descreve a linhagem real dos faraós de maneira única.

Após a visita, continuaremos a nossa viagem até ao oásis de Al Kharga, onde o deserto começa a revelar os seus segredos e o ritmo de vida desacelerado. Al Kharga é um lugar de grande valor histórico, onde as ruínas falam de um passado que remonta a tempos ancestrais. O cenário árido do deserto dá lugar ao frescor e à tranquilidade do oásis, preparando-nos para os próximos dias de exploração.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Guesthouse

Dia 10Oásis Al Kharga

Nas imediações do oásis de Al Kharga, encontramos o forte Al Ghueita, um vestígio da antiga rota comercial otomana. Dentro das muralhas, descodificamos as ruínas de uma mesquita, enquanto do lado de fora, o olhar perde-se no horizonte sem fim do deserto, por onde em tempos circularam caravanas de mercadores.

Já em Al Kharga, exploramos o templo de Hibis, um raro exemplo da arquitetura egípcia sob influência persa. Mais adiante, na necrópole de El Bagawat, percorremos túmulos e capelas de adobe, testemunhos silenciosos do cristianismo primitivo. Este é um dos cemitérios cristãos mais antigos e bem preservados do mundo antigo, classificado como Património Mundial da UNESCO desde 1979.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Guesthouse

Dia 11Dakhla e Farafra

Continuamos a nossa ‘rota dos oásis’ em direção a Dakhla, com os tons ocres a dominar a paisagem por onde passamos. Paramos na aldeia de Bashendi, penetramos no seu labiríntico casario de adobe, observando os artesãos locais na delicada arte da tapeçaria, um ofício já quase extinto por estas paragens. Próximo de Dakhla, encontramos El Qasr, uma antiga cidade medieval erguida em tijolos de argila, onde ainda vivem algumas famílias. Entre ruelas sombreadas por arcos e inscrições antigas gravadas na pedra, sentimos a atmosfera intemporal deste lugar.

Ao final do dia, alcançamos o oásis de Farafra, um refúgio que já foi lar de povos pré-históricos e um ponto estratégico para as caravanas do Deserto Ocidental e o vale do Nilo. Nesta região, habitada por um dos povos nómadas mais antigos e hospitaleiros – os beduínos, pernoitamos num pequeno hotel ao estilo tradicional, partilhando histórias do deserto sob um céu quase sempre intensamente estrelado.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Hotel

Dia 12Deserto Branco

Os desertos Branco e Negro são seguramente os mais singulares de todo o Egito. Hoje, carregamos as mochilas no tejadilho dos jipes e partimos para estas paisagens de múltiplas tonalidades e de uma diversidade sem paralelo.

Antes de partir, teremos ainda tempo de explorar o oásis de Farafra, com destaque para o seu antigo forte. Depois, afastamo-nos das paisagens verdejantes para desvendar as tonalidades que compõem o Deserto Branco. Na sua vastidão, onde apenas o pó e o vento quebram o silêncio, emergem diante de nós formações calcárias de um branco imaculado, esculpidas pelo tempo em formas surreais. Com o avançar da tarde, chegamos ao Mar de Dunas. Contemplamos o pôr-do-sol a iluminar de cor rosa as formações rochosas A areia em redor está repleta de quartzo e uma variedade infindável de pirite negra, bem como de pequenos fósseis.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Hotel

Dia 13Deserto Negro e Cairo

Despertamos no deserto pela última vez nesta viagem. À medida que avançamos, a paisagem transforma-se e o solo ganha brilhos inesperados com cristais de quartzo. Mais a norte, o contraste é absoluto: o deserto Negro surge no horizonte, pontuado por colinas escuras cobertas por uma fina camada de pó vulcânico, vestígios da erosão das montanhas em redor. No oásis de Bahariya, visitamos os túmulos de Qarat Qasr Salim, escavados há mais de dois mil anos e reutilizados no período romano.

Ao final da tarde, o Cairo reaparece no horizonte, com as silhuetas dos minaretes recortadas contra o céu. Depois de nos instalarmos, saímos à rua e deambulamos por entre o buliço da cidade que a esta hora normalmente se apinha de gente. Paramos para um chá, algumas iguarias egípcias ou um narguilé, enquanto observamos os jogadores de gamão e as conversas animadas que se desenrolam ao sopro da shisha.

Percorremos a emblemática Praça Tharir, palco da primavera árabe de 2011 que levou à queda do presidente Mubarak. Seguimos pelas ruas do centro, onde espreitamos a sinagoga Shar Hashamaim - que no seu estilo arte-nova, é o legado histórico da outrora próspera comunidade judaica da cidade - e o neoclássico edifício da bolsa de valores. Terminamos o dia junto à ponte Tharir, onde o majestoso rio Nilo espelha as luzes da cidade, marcando o regresso ao pulsar desta metrópole vibrante.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 14Cairo

No limite oriental da capital egípcia, estendendo-se sobre o bastião de calcário, encontramos a cidadela de Saladino, um dos locais incontornáveis da capital egípcia. Edificada pelo primeiro sultão do Egito, serviu de fortificação contra os cruzados e de casa governamental durante sete séculos. Foi tomada pelas forças napoleónicas, renovada pelo Império Otomano e serviu ainda como quartel das tropas inglesas na II Guerra Mundial. É aqui que começamos o dia, apreciando as vistas sobre a cidade e a arquitetura de alabastro da mesquita de Mohammed Ali. 

Prosseguimos a visita à cidade, com as mesquitas de Al-Rifa’i e do Sultão Hassan, de onde partimos em passeio exploratório pelo bairro islâmico. Aqui, podemos encontrar diversas mesquitas, mausoléus, madrassas, fontes, palácios, entre outros edifícios históricos dos períodos Mamluk, Fatímida e Otomano. Para encerrar a tarde, atravessamos o mercado medieval das tendas de Bab Zuweila, o portão com o mesmo nome e o grande mercado de Khan el Khalili, para depois seguirmos até ao portão norte de Al Futuh. 

Depois de algum tempo livre, voltamos a reunir-nos ao final do dia, para assistir a um espectáculo de dança sufi numa icónica wikala, uma antiga hospedaria que albergava os comerciantes das caravanas itinerantes que cruzavam para o deserto do oeste. Celebramos a nossa épica jornada ao jantar, despedindo-nos das últimas iguarias da cozinha egípcia.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 15Cairo e Voo de Regresso

De acordo com o horário do teu voo, levamos-te ao aeroporto internacional do Cairo para a viagem de regresso. Na bagagem, levas memórias de dias intensos, entre o Nilo e o deserto, dos grandiosos vestígios do Antigo Egito à energia vibrante do Cairo contemporâneo.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
14 pequenos-almoços, 2 almoços, 6 jantares
Atividades e visitas descritas no programa (exceto as indicadas em Exclui)
Entrada no complexo Vale dos Reis
Entrada no complexo das Pirâmides de Gizé
Entrada nos Templos Abu Simbel
Guias locais no Vale dos Reis e nas Pirâmides de Gizé (em inglês)

Exclui:

Voos internacionais
Vistos
Alimentação não especificada (cerca de 15€ por dia)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Voo de balão em Luxor (cerca de 70€)
Espetáculo noturno em Abu Simbel (20€)
Entradas nos túmulos de Seti e Tutankhamon (cerca de 40 e 10€)
Entrada no interior das Pirâmides de Gizé (20€)
Gratificações (cerca de 70€)
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Sim. Para viajantes com passaporte português, o Egito requer visto de turismo. É um E-visa e deve ser obtido antecipadamente. O processo é simples, poderás obtê-lo através da plataforma digital oficial (AQUI).

    O pedido de e-visa de turismo para 30 dias deve ser realizado um mês antes do início da viagem. A aprovação poderá demorar até 5 dias. Tem um custo de 25 dólares. Imprime o teu e-visa para ser apresentado à entrada do país.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.

    Na globalidade da viagem ficamos a dormir em hotéis ou pequenas guesthouses. Os quartos serão para duas pessoas ou, excecionalmente, para três, todos com casa de banho privativa. Serão lugares confortáveis, tendo em conta as limitações da região onde nos encontramos. 

    Uma das noites é passada a bordo de uma feluca - barco à vela tradicional egípcio. Apelamos ao teu sentido de espaço, pois terás de partilhar o deck do barco com todos os elementos do grupo. Este é o alojamento mais rudimentar de toda a viagem e não dispõe de casa de banho, pelo que recorremos às margens do rio, seguindo boas práticas ambientais. Serão disponibilizados cobertores e almofadas, mas terás de levar um saco-cama.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Muito à base de estufados e vegetais, a cozinha egípcia é algo diversificada, e a comida de rua é elevada a um certo patamar. As refeições são geralmente simples, frescas e locais. O mais comum de encontrar será o koshari – prato nacional constituído por uma mistura de lentilhas, noodles, arroz, cebola frita e molho de tomate – e a ta’amiya (falafel). Outros pratos tradicionais incluem molokhiyya (sopa de folhas de alho de aspecto gelatinoso), pombo (geralmente recheado de arroz) e vegetais estufados, onde se destacam os quiabos. Para sobremesa são obrigatórios o mahallabiye (creme de leite com pinhões e amêndoas) e o pudim de arroz.

    Se fores vegetariano ou tiveres alguma restrição alimentar, haverá sempre opções, contudo por vezes as refeições poderão não ser muito diversificadas.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    A moeda usada no Egito é a libra egípcia. Recomendamos que tragas para a viagem cerca de 500€ para refeições, atividades não incluídas no programa e extras pessoais. Na tua chegada ao Cairo, recomendamos trocá-los num banco ou casa de câmbio. O líder Nomad estará disponível para te ajudar neste processo. 

    Os cartões de crédito podem não ter uma aceitação generalizada ao longo da viagem. Em alguns lugares, vai ser fácil fazer pagamentos com cartão e levantar dinheiro em ATMs, e noutros tens de contar apenas com o dinheiro que levas. Conta com cerca de 15€ por dia para refeições, mas nota que este valor é muito variável, dependendo dos hábitos e opções de cada pessoa. Geralmente o grupo faz as refeições em conjunto e o líder Nomad tem sugestões pensadas para todos os momentos, mas tens liberdade para optar pelo local que preferires. 

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso a eletricidade e internet durante a viagem?

    Teremos acesso a internet e eletricidade nos hotéis, e na maioria dos cafés e restaurantes das cidades por onde passamos. Nas cidades, há uma boa cobertura de rede 3G. Em alguns trechos da viagem, em especial no deserto, não haverá rede de telemóvel em contínuo.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Nesta viagem recorremos sobretudo a transportes privados: jipes e carrinhas (tipo mini-bus), e a uma feluca (barco tradicional). Teremos ainda uma viagem de comboio. Percorremos distâncias longas, portanto, conta passar algumas horas a desfrutar das cénicas paisagens da região.

    Teremos a oportunidade de viajar um dia e uma noite no rio Nilo num barco tradicional movido pelo vento: uma feluca. Aqui, guardamos a nossa bagagem num compartimento relativamente pequeno e ficaremos durante a viagem com a nossa mochila mais pequena, somente com bens essenciais. Não existe casa de banho nem duche, por isso, por vezes iremos parar nas margens do rio. As refeições são realizadas a bordo. É importante neste percurso termos muito cuidado com o lixo que produzimos, o líder Nomad estará disponível para orientar para as dificuldades que possam surgir. À noite, a feluca atraca nas margens do rio e dormimos nos nossos sacos de cama sobre os colchões do barco. As condições são muito básicas mas será uma oportunidade única. 

    Viajaremos também durante um dia inteiro a bordo de um comboio entre o Cairo e Assuão, uma experiência que nos permitirá acompanhar de perto a paisagem ao longo do Nilo. Partimos de manhã cedo e seguimos durante cerca de 14 horas, cruzando vilarejos agrícolas, palmeirais e extensões desérticas que contrastam com o verde fértil das margens do rio. A viagem oferece uma perspetiva única do quotidiano egípcio, com vendedores ambulantes que sobem a bordo em algumas estações, apregoando chá, snacks e refeições simples. O comboio dispõe de assentos confortáveis e casas de banho básicas, mas aconselhamos que leves alguns snacks e água para maior comodidade. Poderás também realizar as tuas refeições a bordo, uma vez que o comboio dispõe de serviço de restaurante (servido no lugar).

    Utilizaremos também um ferry para um pequeníssimo percurso até ao Templo de Philae, em Assuão. 

    Dentro das cidades andamos maioritariamente a pé, mas podemos recorrer a táxis, metro ou outros transportes públicos para maior conveniência em algumas deslocações.

  • Como é o clima durante a viagem?

    Na altura do ano em que se desenrola esta viagem, o clima apresenta as condições ideais. Ainda assim, as temperaturas poderão oscilar entre os mais de 35º do deserto Ocidental e os 20º do Cairo, podendo ocorrer eventualmente até alguma chuva (mais frequente a norte). As noites, por seu lado, podem descer aos 0º no deserto, mas o mais normal será contar com os cerca de 10º/15º do Cairo. 

    Ao longo da viagem iremos cruzar o deserto e até dormimos no rio Nilo, conta com dias quentes, mas as temperaturas mínimas durante a noite podem descer até aos 0ºC. Em todo o caso, embora pouco provável, a primavera traz esporadicamente tempestades de areia.

    No Cairo, podemos encontrar um clima mais ameno, seco e céu limpo, com temperaturas máximas que podem rondar os 20º e os 30ºC e as temperaturas mínimas entre 10º e 15ºC.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    A Nomad recomenda que efetues a Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, pelo menos um a dois meses antes da viagem. Nessa consulta pretende-se a avaliação do risco em viagem, necessidade de vacinação e de profilaxia, bem como aconselhamento de outras medidas preventivas de doenças. A utilização de um repelente em spray com DEET numa concentração igual ou superior a 30% é absolutamente imprescindível. 

    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.

    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.

    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se a chegada é da responsabilidade de cada um, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    Independentemente do dia ou hora de chegada, os viajantes devem estar no ponto de encontro à hora marcada. Vamos dar-te essa informação atempadamente e o líder Nomad estará lá para reunir o grupo. 

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Egito

Atividades

Descoberta cultural, Navegação de feluca, Viagem de comboio

Dormida

Hotel, Guesthouse, Feluca

Transportes

Comboio, Feluca, Carrinha, Jipe

Reservas

Min: 6 | Max: 12

Voo não incluído

Valor indicativo: 500€