esgotado

Bijagós

Com Marta Durán 21 out a 01 nov 2025

No remoto arquipélago de Bijagós, um dos segredos mais bem guardados do Atlântico, vive uma das etnias mais singulares, em plena harmonia com uma natureza intocada. Nesta viagem, exploramos sete ilhas ao ritmo das marés, imersos na cultura Bijagó.

Esta etnia, profundamente ligada à terra e ao mar, convida-nos a partilhar o seu quotidiano e a mergulhar numa biodiversidade protegida, classificada como Reserva da Biosfera pela UNESCO. Presenciamos a desova das tartarugas, observamos os hipopótamos no seu habitat e assistimos ao regresso das aves migratórias. Entre ilhas desertas, praias de areia branca e florestas sagradas, cada pôr do sol desvenda um cenário dourado, encerrando dias de descoberta e uma profunda conexão com a natureza.



VIAGEM EXPLORADOR NOMAD

Criadas para quem verdadeiramente anseia pela exploração, as nossas Viagens Explorador Nomad são desenhadas para forjar momentos únicos e memoráveis, muitas vezes, irrepetíveis.
Mas acarretam abraçar a mudança de planos e a incerteza, olhando para cada imprevisto como uma oportunidade para novas descobertas e envolver-se em experiências que desafiam o convencional.

  • Impacto cultural
    Partilhamos muito tempo com a etnia bijagó que têm costumes muito diferentes daqueles a que estás habituado. Mas vais encontrar um povo caloroso e acolhedor.
  • Esforço físico
    Percorremos a pé vários trilhos nas ilhas para conhecer as tabancas e para observação da vida selvagem. São caminhadas fáceis, com duração média de 3 horas, mas as temperaturas elevadas aumentam a dificuldade.
  • Nível de conforto
    Deslocações longas em barco para visitar as diferentes ilhas do arquipélago. As refeições são simples, pouco variadas e grande parte delas são realizadas na praia ou nas tabancas. Temos duas noites em acampamento.

21 out a 01 nov 2025

2450 €12 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 750€

Viagem Esgotada

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Percurso

Dia 0Sessão on-line

A tua participação neste programa inclui uma sessão prévia de preparação via Zoom, onde a líder de viagem Nomad, Marta Durán, te dará informações relevantes para a preparação da viagem.

Alimentação: -
Dormida: -

Dia 1Chegada a Bissau

À chegada ao aeroporto, a líder de viagem Nomad, Marta Durán, vai estar à tua espera para te dar as boas-vindas à capital da Guiné-Bissau e levar-te ao alojamento desta noite, onde te irás reunir com os restantes viajantes.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Bissau

A capital da Guiné é uma cidade marcada pela arquitetura colonial, onde predominam edifícios baixos e desgastados, ruas de terra batida e esburacadas, mas onde podemos também encontrar um lado mais vibrante. Banhada pelo Oceano Atlântico, Bissau possui uma posição estratégica ideal para servir como base para a nossa exploração marítima.

Após o pequeno almoço, realizamos uma sessão de boas vindas, em que vamos rever em pormenor o plano de viagem com o grupo. A Marta irá afinar contigo os detalhes do equipamento para garantirmos que tudo estará a postos para a aventura dos próximos dias. 

Depois saímos para as ruas de Bissau para explorar as cores e os traços que conferem à cidade uma energia rejuvenescida. Chegados ao mercado de Badim, envolvemo-nos no buliço típico de um mercado africano com a missão de comprar os mantimentos necessários para esta jornada, uma vez que iremos partir para uma região remota onde a acessibilidade a alimentos é muito reduzida.

Terminamos a noite provando alguns pratos típicos da região e preparamos as mochilas para a desafiante jornada que levará pelo arquipélago Bijagós.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 3Viagem para a ilha Kéré

Logo pela manhã apanhamos uma carrinha pública em direção a Quinhamel, onde nos espera uma lancha para nos conduzir por uma travessia entre os mangais, para chegarmos ao arquipélago de Bijagós. Situado na área ocidental do continente, é um ponto de encontro de estuários continentais e correntes costeiras vindas da Guiné e das Canárias. Um território vasto com mais de dez mil quilómetros quadrados e dividido por canais pouco profundos. São 88 ilhas, das quais apenas 20 estão habitadas. Este é um paraíso perdido em pleno Atlântico, e que pela sua biodiversidade única está classificado como Reserva Ecológica da Biosfera pela UNESCO. 

O destino de hoje e o nosso refúgio dos próximos dias é a ilha de Kéré. À medida que nos aproximamos percebemos o encanto deste paraíso isolado, uma pequena ilha do tamanho de dois campos de futebol. Rodeada por majestosos poilões (árvores sagradas), habitada por diversas aves e animais marinhos, aqui a natureza mantém-se no seu estado puro, proporcionando uma oportunidade rara de vivenciar a vida selvagem. 

À chegada, somos recebidos pela Sónia e o Claude, os nossos anfitriões neste tesouro intocado, que nos irão contar um pouco da suas histórias. Durante a tarde, haverá tempo para nos realizarmos a primeira incursão pela biodiversidade da ilha e ainda desafiamos-te a pequena circunavegação, em kayak ou padel, em torno da ilha.

Estamos no cerne do arquipélago e a partir daqui a viagem ganha outro ritmo - as horas de sol, as marés, as chuvas e o quotidiano da cultura bijagó -, marcam passo e ditam a nossa rota. A incerteza e a mudança de planos podem sempre acontecer, mas conta que os imprevistos também nos podem levar a grandes descobertas. 

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Lodge

Dia 4Ilha de Caravela

Acordamos com os raios de sol e saboreamos a serenidade que envolve este lugar. O plano de hoje é explorarmos uma das ilhas que se encontra diante dos nossos olhos.

A ilha Caravela, uma das maiores ilhas do arquipélago, é um bastião de cultura e tradições ancestrais. Desembarcamos e atravessamos a floresta até às tabancas de Bixau e Anipoc, onde nos aproximamos do quotidiano Bijagó. Partilhamos com eles o seu quotidiano - na preparação das refeições, na agricultura ou simplesmente longos diálogos sentados no beiral das suas casas. 

Depois de um almoço, adentramos na floresta sagrada. Conhecemos os campos de arroz - sustento destas comunidades -, os grandiosos poilões, as plantas medicinais e, com alguma sorte, podemos ainda observar macacos no seu habitat. 

Ao final da tarde voltamos a Kéré, onde teremos tempo para um mergulho.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Lodge

Dia 5Ilha Uno e Orango

Ao amanhecer e quando a maré permitir, partimos rumo à ilha Uno. Assim que desembarcamos, é tempo de arregaçarmos as mangas, com a ajuda da tripulação local e da Marta, montamos as tendas (partilhadas por duas pessoas) na praia.

Depois seguimos a passo lento até à tabanca de Ossocon. A localização desta ilha faz dela um lugar bem preservado das tradições bijagós, honrando as crenças e rituais animistas, como os fanados - rituais de iniciação à vida adulta, para homens e mulheres, que envolve um período na floresta com os anciões da aldeia.

Pela tarde, voltamos ao barco, agora em direção a Orango, esta é a ilha mais distante do continente e oferece uma diversidade de climas e paisagens, desde as zonas áridas de savana até às áreas mais húmidas, rodeadas por uma vegetação exuberante. O clima quente e húmido nesta região pantanosa obriga-nos a cuidados especiais com o vestuário, pois existem sanguessugas neste ecossistema. Acompanhados por um guia local aventuramo-nos pelo pântano até à lagoa de Anôr para observar o lar de uma das poucas populações de hipopótamos de água salgada no mundo. Procuramos o seu rasto respeitando o silêncio deste habitat e, com distância de segurança, testemunhamos a sua adaptação perfeita a este ambiente. Este é um momento único de observação da vida selvagem mas também para tomarmos consciência da importância deste animal na religião animista do povo Bijagó. 

Regressamos ao final do dia a Uno. Esta é a nossa primeira noite em tendas. Será um acampamento rudimentar, em ambiente natural , desprovido de quaisquer infraestruturas ou proteção e sem casas de banho.  Mas estas condições serão compensadas pelo som das ondas do mar a poucos metros das tendas e por um inesquecível manto estrelado.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 6Ilha Uno e Poilão

Despertamos com o sol nascente e já depois de um mergulho no mar, estamos preparados para descobrir a tabanca Ossocon. Aprofundamos o conhecimento sobre a cultura e, a pouco e pouco, aprendemos algumas palavras em bijagó, a língua mais falada nestas ilhas. Na Guiné-Bissau apesar de a língua oficial ser o português, os guineenses comunicam essencialmente em crioulo ou uma das 20 línguas existentes no país.

Depois de um almoço à sombra de um mangueiro, voltamos ao barco, agora em direção ao  Parque Nacional Marinho João Vieira - Poilão. Situado na região sudeste, cobre uma superfície de 495 km2 e compreende quatro ilhas e três ilhéus.

Depois de três horas de viagem, chegamos à ilha Poilão, um verdadeiro santuário natural que abriga a principal colónia de tartarugas verdes de África e um dos locais mais importantes de desova no Atlântico. Totalmente desabitada e preservada, oferece um cenário de praias de areia branca e águas cristalinas, onde, ao cair da noite, podemos testemunhar as tartarugas verdes a chegar à costa para desovar, perpetuando um ciclo de vida que é protegido há gerações pelos habitantes das ilhas vizinhas. Durante a temporada, são milhares de tartarugas a chegar a estas praias, cada uma delas pode colocar cerca de 200 ovos e a incubação na areia dura cerca de 60 dias.

Hoje teremos o privilégio único de acampar numa ilha desabitada, onde vamos caminhar lentamente no extenso areal para testemunhar este momento crucial da preservação da espécie. 

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 7Ilhéu do Meio e Ilha João Vieira

Esta manhã, temos a última oportunidade de observar as tartarugas que permanecem na praia, aguardando a maré alta para regressar ao oceano. Despedimo-nos deste lugar mágico, desmontamos as tendas, é tempo de voltar à navegação. 

O próximo destino é o ilhéu do Meio, um local remoto e desabitado. Depois de uma viagem de duas horas, onde tentaremos observar golfinhos, atracamos numa praia pristina. O desafio de hoje é preparar o almoço com a ajuda da engenhosidade da nossa tripulação local. Munidos de linhas e canas de pesca, com astúcia e persistência, tentamos a nossa sorte na arte da pesca e prepararmos o almoço em grupo.

Exploramos este cenário deserto com uma caminhada dentro da floresta, uns mergulhos no mar ou simplesmente uma sesta debaixo de uma árvore, absorvendo a serenidade deste local. Com o entardecer, regressamos à ilha João Vieira, onde nos instalamos e desfrutamos de um merecido descanso, depois destes últimos dias de campismo.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Lodge

Dia 8Ilha Angurman

Ainda na ilha João Vieira, partimos em busca do raro papagaio-de-timneh (Psittacus timneh), uma espécie ameaçada que encontrou refúgio neste arquipélago. Durante o percurso, ficamos a conhecer o importante trabalho de conservação local, que luta contra a caça furtiva e o aprisionamento, assegurando a proteção e reprodução deste pássaro singular.

Pela tarde, seguimos de barco até à ilha deserta de Angurman, para continuar a exploração pela vegetação exuberante. Depois de nos instalarmos numas cabanas tradicionais junto ao mar e cercadas por mangais, vamos ao âmago da ilha procurando algumas das inúmeras espécies de aves: flamingos, pelicanos, garças, águias, curlis, entre outros. As aves são parte fundamental deste ecossistema, e o seu papel na cultura Bijagó é igualmente importante, sendo frequentemente associadas à sabedoria e ao equilíbrio com o mundo natural.

Ao final do dia, contemplamos o pôr-do-sol alaranjado sobre o atlântico e perdemo-nos nas majestosas constelações.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Cabanas

Dia 9Ilha Soga

Muito perto de Angurman, encontra-se a ilha Soga, onde teremos uma manhã especial. À chegada, espera-nos o responsável da associação S.O.G.A., que nos levará a conhecer os recônditos desta ilha e os projetos desenvolvidos pela associação na área da educação, saúde e sustentabilidade. Dedicamos a manhã à comunidade, enraizando-nos nos costumes bijagós e com alguma sorte, vamos também dar um pézinho de dança. A Baca Bruto é uma das expressões culturais mais fortes do povo bijagó e de demonstração da força, fertilidade e comunhão com a natureza. Com máscaras, saias de palha e pés descalços deixa-te levar pelo ritmo da música.  

Depois de um almoço tradicional em comunidade, voltamos às águas atlânticas, de regresso a Kéré, onde toda esta aventura começou. 

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Lodge

Dia 10Ilha Carache

Estamos quase a terminar a nossa odisseia pelo Bijagós, a ilha Carache é a última deste périplo, onde nos espera a comunidade de Ampintcha.

Dedicamos o dia a partilhar o quotidiano deste povo com as suas mulheres, elas que são a força motriz para conservar algumas das tradições mais antigas na cultura. Com elas, começamos o dia na apanha de marisco — o chamado "combé" — durante a maré-baixa. E teremos ainda a oportunidade única de confeccionar as saias tradicionais Bijagós, um ritual ancestral feito em conjunto com as mulheres locais. Ao aprender com elas, mergulhamos nas tradições e costumes de um povo que mantém vivas as suas raízes, permitindo-nos sentir a sua história em cada detalhe. Este dia promete ser uma imersão profunda, onde a simplicidade da vida quotidiana ganha um novo significado.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Lodge

Dia 11Viagem para Bissau

Despedimo-nos lentamente do arquipélago de Bijagós e dos nossos anfitriões que tão bem nos mostraram esta jóia de África. Chamam-lhe, em crioulo, bemba di vida - o celeiro de vida. É fácil de entender porquê.

Preparamos as mochilas e de acordo com a maré voltamos a navegar de regresso a Bissau. De acordo com a hora de chegada, aproveitamos o tempo para deambular pela cidade, deliciando-nos com as cores, os ruídos e a intensidade das suas ruas.

Depois de algum tempo livre para te despedires da cidade, voltamos a reunir-nos ao final da tarde para um brinde final e jantar de despedida, em celebração desta epopeia africana. 

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 12Bissau e Voo de Regresso

De acordo com o horário do teu voo, será altura de te despedires da Marta e seguires para o aeroporto para o teu voo de regresso.
Na memória vão os dias marcantes a explorar a cultura Bijagó e a natureza singular desta remota região.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
11 pequenos-almoços, 7 almoços e 8 jantar
es
Atividades e visitas descritas no programa
Entradas e autorizações nos Parques e Reservas Naturais
Percursos de observação de vida selvagem

Exclui:

Voos internacionais
Visto
Alimentação não especificada (cerca de 150€ )
Gratificações à equipa local (cerca de 30€)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Sim. Para viajantes com passaporte português, a Guiné-Bissau requer visto de turismo. Deves obter o visto antecipadamente e tens duas formas disponíveis:

    • Presencial: O visto da Guiné-Bissau pode ser tratado diretamente pelos viajantes na Embaixada em Lisboa ou no Consulado Honorário do Porto. 
    • Em alternativa, podes contactar a VISATEAM para o tratamento do visto de que precisas para esta viagem. Os seus especialistas estão completamente aptos para te ajudar em todo o processo de pedido de visto, quer por telefone ou email, quer presencialmente, nas suas instalações de Lisboa e Porto.

    Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos os procedimentos necessários à obtenção do visto nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas solicitar o teu visto com antecedência.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Nesta viagem há duas noites de acampamento, em ambiente natural , desprovido de quaisquer infraestruturas ou proteção e sem casas de banho. As tendas e colchões serão fornecidos pela Nomad e em cada tenda dormirão duas pessoas.
    Nas restantes noites, dormimos em lodges, cabanas ou hotéis em condições mais confortáveis.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    A moeda da Guiné-Bissau é o franco de África Ocidental. Em Bissau há máquinas ATM onde podes levantar dinheiro com facilidade mas assim que chegamos ao arquipélago de Bijagós não teremos acesso a ATM, portanto terás sempre de ter dinheiro contigo. 

    Durante o programa a maioria das refeições estão incluídas. Não estão incluídas água e outras bebidas, nem snacks, bem como algumas das refeições descritas no programa. Estimamos para a alimentação não incluída um valor de cerca de 300€.

    Durante a viagem, somos acompanhados por guias locais parte da viagem. É tradição gratificar a equipa local no final da viagem. Tendo em conta os padrões do local, sugerimos que reserves cerca de 30€ (opcional).

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Esta viagem desenrola-se numa região remota da Guiné-Bissau onde a acessibilidade a alimentos é muito reduzida. A maioria das refeições estão incluídas, são simples e saborosas, mas pouco variadas.

    As opções vegetarianas são muito limitadas no arquipélago, pelo que vegetarianos, vegans, celíacos ou pessoas com outras restrições alimentares - terão de precaver e assegurar previamente a sua própria comida. O arroz e ovos estão na base da alimentação dos bijagós e portanto serão fáceis de providenciar, no entanto há uma grande escassez de legumes. Portanto, recomendamos que leves refeições liofilizadas. Tratam-se de refeições nutritivas que podem ser facilmente transportadas e cozinhadas com água quente.  

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Em Bissau, há wi-fi no hotel, cafés e restaurantes, mas o acesso à internet nem sempre é muito rápido. Há também uma boa cobertura de 3G e rede móvel.

    No arquipélago Bijagós, há cobertura 3G em parte da região, mas ainda assim a internet pode ser lenta e é frequente ter falhas. Na ilha de Kéré há wi-fi na área comum. 

    Nos acampamentos, nas ilhas de Uno e Poilão, pernoitamos em praias desertas, onde o acesso a internet, eletricidade e rede móvel é inexistente.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Percorremos 10 ilhas do arquipélago de Bijagós em barco e por isso passamos muitas horas no mar. O tempo de navegação entre ilhas é muito variável ao longo dos dias mas conta que as viagens maiores terão uma duração média de quatro horas. Estamos a viajar numa época favorável, no entanto o mar poderá estar mais instável e portanto poderemos enjoar.  

  • Como é o clima durante a viagem?

    O clima na Guiné-Bissau é tropical e húmido. É quente todos os meses, com uma estação chuvosa e outra seca. Esta viagem decorre no final da época das chuvas, onde são esperadas temperaturas máximas a rondar os 35º e mínimas de 25º. Conta sempre com humidade elevada e curtos períodos de chuva tropical. Este é o momento ideal para observação da vida selvagem.

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Percorremos a pé vários trilhos nas ilhas para conhecer as tabancas e para observação da vida selvagem. São caminhadas fáceis, com duração média de três horas, carregando pequenas mochilas. O ritmo será sempre pausado e com paragens para descanso e contemplação, mas os trilhos são regulares e sem subidas, mas as temperaturas elevadas e a humidade aumentam muito a dificuldade.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    A Guiné-Bissau e o Senegal podem obrigar à apresentação do Certificado Internacional de Vacinas, onde deve constar a vacina contra a febre amarela. Por favor, informa-te junto da Consulta do Viajante.

    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.

    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.

    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

Resumo de viagem

Destinos

Guiné-Bissau

Atividades

Descoberta Cultural; Observação de vida selvagem; Navegação; Caminhada

Dormida

Hotel: 3 noites, Lodge: 5 noites, Cabanas: 1 noite, Tenda: 2 noites

Transportes

Barco, Taxi

Reservas

Min: 7 | Max: 12

Voo não incluído

Valor indicativo: 750€