Indochina

Com Diogo Santos 26 out a 14 nov 2025

A região da antiga Indochina é o Sudeste Asiático do teu imaginário. Próxima da China e da Índia, e com as marcas da presença europeia, revela-nos uma intensa fusão cultural vivida nas cidades de ritmo caótico e nos ambientes rurais dominados pelo temperamental clima tropical.

Aventura-te numa viagem que atravessa três países fascinantes. Perde-te no frenesim de ruas e mercados e atravessa os arrozais do Vietname de mota. Já no Cambodja, exploramos os inesquecíveis templos de Angkor e conhecemos o legado atroz do regime dos Khmers Vermelhos, antes de terminarmos na tranquilidade do Laos, nas margens do rio Mekong, entre templos, palácios e monges budistas.

  • Impacto cultural
    Encontras povos com rituais e crenças bastante diferentes aos que estás habituado, desde a enraizada religião budista ao bulício das cidades ou à gastronomia da região.
  • Esforço físico
    Viagem com pouca atividade física para além de pequenas caminhadas e deslocações a pé nas cidades.
  • Nível de conforto
    Em Muang Thong dormimos duas noites em bungalows rudimentares com casas de banho partilhadas. Dormimos duas noites em cabines de comboio no Vietname. Longas deslocações em transportes transportes públicos.

26 out a 14 nov 2025

2570 €20 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 1300€

Outras datas disponíveis:

Número de viajantes

2570€ por viajante

Percurso

Dia 1Chegada a Hanói

Ao aterrares na capital do Vietname, encontras o líder de viagem Nomad à tua espera no aeroporto. Depois de instalado no hotel, podes descansar do voo ou deambular pelo centro da cidade, conhecida pelos vietnamitas como Thang Long - "onde o dragão se ergue". Com 6,5 milhões de habitantes e 3,5 milhões de motas, Hanói é um permanente desafio aos sentidos. Primeira lição: como atravessar a rua.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Hanói

Bom dia, Vietname! Começamos o dia junto ao lago Hoan Kiem, coração da capital vietnamita e ponto de partida para um passeio a pé pelo Bairro Antigo, um fascinante labirinto de ruas onde se concentram os comerciantes da cidade, distribuídos de acordo com os seus ofícios. Há ruas onde só se vendem sapatos, noutras brinquedos, relógios, instrumentos musicais, acessórios para as motas - tudo o que se possa imaginar. Fazemos uma pausa a meio do passeio, para visitarmos uma casa típica do bairro antigo de Hanói. Mais tarde, almoçamos entre os locais, onde vamos provar um prato tradicional de Hanói: o bun cha. 

Durante a tarde, seguimos até ao Templo da Literatura, a mais antiga universidade do Vietname. Depois da visita prepara-te para a primeira aventura de moto (com motorista) no Vietname! Temos ainda tempo para experimentarmos a tradicional cerveja artesanal de Hanoi, a Bia Hoi, o famoso café com ovo e visitar um templo confucionista.

Já de noite, assistimos a um espetáculo único, adaptado de uma tradição antiga: os Fantoches na Água.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 3Ninh Binh e Comboio para Hué

Hoje madrugamos para assistirmos a uma das mais interessantes facetas de Hanói: o despertar da cidade. Milhares de pessoas concentram-se à volta do lago Hoan Kiem e começam o dia a praticar yoga, badminton e outros desportos. Apetece-te participar? Junta-te a um dos grupos - toda a gente é bem-vinda!

Depois do pequeno-almoço, deixamos Hanói, numa carrinha privada, com destino a Ninh Binh. Aqui vamos encontrar uma paisagem muito diferente da capital: campos a perder de vista, salpicados de rochedos imponentes. Vamos passear de barco a remos, atravessando grutas e uma paisagem bucólica - o bálsamo perfeito depois do caos citadino. À noite, seguimos de comboio para Hué, onde chegaremos na manhã seguinte (cerca de 10 horas).

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Comboio

Dia 4Hué

Hué, antiga capital do Império Nguyen, preserva vestígios do poder imperial e marcas profundas da Guerra do Vietname. Classificada como Património Mundial da UNESCO, a cidade mantém vivas as tradições e a arquitectura que reflectem séculos de história.

Pela manhã, visitamos o mausoléu do imperador Tu Duc, um dos mais elaborados da dinastia Nguyen. A cultura vietnamita atribui grande importância ao culto dos seus antepassados, acreditando que a vida continua noutro plano. Para assegurar conforto aos espíritos, são queimadas oferendas simbólicas, que vão desde dinheiro e roupas a objetos modernos, como telemóveis e televisões. Este costume evidencia a ligação entre vivos e mortos, essencial para a harmonia e prosperidade das famílias. Descobrimos o templo que guarda o carro utilizado pelo monge Thich Quang Duc no seu acto de autoimolação, um marco na luta contra a repressão religiosa durante o período colonial. Esse episódio, registado em imagens que percorreram o mundo, tornou-se símbolo de resistência e determinou rumos da história vietnamita.

À tarde, exploramos a cidadela imperial, coração político e cultural da antiga capital. Inspirada na Cidade Proibida de Pequim, as suas muralhas albergam palácios, templos e espaços administrativos que testemunharam o auge e a queda da dinastia Nguyen. Percorrer os seus corredores é revisitar períodos de esplendor e conflito, onde o passado se entrelaça com a identidade do Vietname contemporâneo.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 5Mota para Hoi An

Preparado para a autêntica experiência vietnamita? A mota, omnipresente nas ruas do país, é mais do que um simples meio de transporte – é parte do quotidiano, usada para tudo, desde deslocações familiares a transporte de mercadorias. De Hué até Hoi An, viajamos em motas (com motoristas locais), atravessando paisagens que contam a história do Vietname. O percurso leva-nos pela costa, pela icónica Hai Van Pass, uma estrada sinuosa que serpenteia a cordilheira de Annamite, oferecendo panorâmicas sobre o Mar da China. Este antigo ponto de passagem, outrora fronteira entre os reinos do Vietname e Champa, continua a ser um dos trajectos mais impressionantes do país. Pelo caminho, cruzamo-nos com vietnamitas que seguem a sua rotina diária sobre duas rodas, realizamos pequenas paragens para apreciar os campos de arroz, lagoas e cascatas. 

Chegamos a Hoi An durante a tarde. Classificada como Património Mundial da UNESCO, a cidade teve um papel central no comércio do Sudeste Asiático no século XV. O encontro de mercadores chineses, japoneses e europeus moldou a sua arquitectura e cultura, visíveis ainda hoje nas ruas preservadas do centro histórico. Depois de instalados no coração da cidade, exploramos o bairro antigo, onde ruelas estreitas, templos e casas de mercadores transportam-nos a outros tempos. Terminamos o dia junto ao rio Thu Bon, altura em que as lanternas se acendem, criando uma atmosfera única.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 6Hoi An

As paradisíacas praias de Hoi An convidam-nos a um despertar tranquilo. Com mais de 3000 km de costa, grande parte da vida vietnamita é voltada para o mar, por isso reservamos esta manhã para uns banhos de sol e mergulhos no mar.

À tarde, mergulhamos na riqueza da gastronomia vietnamita com uma aula de culinária. Antes de iniciarmos a confeção dos pratos, visitamos a vila de Tra Que, uma comunidade agrícola dedicada ao cultivo de ervas aromáticas e vegetais. Os agricultores locais explicam as suas práticas ancestrais, partilhando conhecimentos que passam de geração em geração. De seguida, já na cozinha, aprendemos a preparar pratos típicos, equilibrando os sabores característicos da cozinha vietnamita – doce, ácido, salgado e picante – numa experiência sensorial única.

Após o jantar, aproveita as últimas horas em Hoi An - passeia pelas margens do rio Thu Bon ou simplesmente senta-te numa esplanada e absorver a atmosfera única desta cidade.

Alimentação: Pequeno-almoço e Jantar
Dormida: Hotel

Dia 7Reunification Express para Ho Chi Minh City

Partimos pela manhã, não sem antes aproveitarmos a manhã para abastecer para a viagem: as próximas 21 horas vão ser passadas sobre carris, atravessando o Vietname até Ho Chi Minh City no mítico Reunification Express. É uma viagem longa, mas fascinante, numa linha de comboio cheia de significado histórico. Construída pelos franceses, foi destruída durante a guerra e posta em funcionamento apenas 20 meses após o fim do conflito - um símbolo de um país reunificado depois de ter conseguido derrotar o invasor.

A viagem é um retrato vivo do Vietname. A paisagem alterna entre montanhas, arrozais e aldeias, onde camponeses trabalham os campos sob os tradicionais chapéus cónicos. Pelo caminho, cruzamo-nos com búfalos que vagueiam pelos arrozais e túmulos dispersos que pontuam a paisagem, reflexo da forte ligação dos vietnamitas aos seus antepassados.

Entre leituras, momentos de descanso e conversas com companheiros de viagem, há também tempo para partilhar petiscos locais, uma tradição nas carruagens do comboio. A viagem segue pela noite dentro, até à chegada, na manhã seguinte, a Ho Chi Minh City, a maior cidade do país e um dos centros económicos mais dinâmicos do Sudeste Asiático.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Comboio

Dia 8Ho Chi Minh City

A rebatizada Ho Chi Minh City, a maior cidade do Vietname tem um ritmo frenético e é uma louca mistura de templos ancestrais e arranha-céus, mercados tradicionais e centros comerciais, galerias de arte e bancas de rua. 

Depois de recuperar energias da longa viagem de comboio, visitamos o famoso templo do Imperador de Jade. Uma das principais obras arquitetónicas e artísticas da cidade, o templo é dedicado aos vários deuses taoístas e budistas da China-Vietnamita. Ainda durante a manhã, testemunhamos um dos momentos mais dramáticos da história do país: a guerra com os Estados Unidos. A visita ao Museu dos Despojos da Guerra é uma experiência intensa, mas obrigatória. 

Passamos a tarde a explorar a estação dos correios e um mercado, para à hora do jantar, termos mais uma experiência marcante. Hoje, jantamos num restaurante às escuras, onde nos recebem empregados cegos. Durante o dia, temos conhecimento das infelizes cicatrizes criadas pela guerra e agora presenciamos uma alternativa válida de integração para estas vítimas, muitas delas com cegueira congénita, devido ao uso de napalm durante os ataques. Um momento inesquecível marcado pela simpatia dos nossos anfitriões.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 9Phnom Penh

De manhã, partimos de autocarro rumo a Phnom Penh, capital do Camboja, numa viagem que dura entre sete a nove horas. Pelo caminho, atravessamos pela primeira vez o rio Mekong, eixo vital para as populações locais e parte fundamental da história e economia da região.

Outrora apelidada de ‘Pérola da Ásia’, o brilho de Phnom Penh foi ofuscado pela guerra e pela revolução. A cidade começou lentamente a renascer das cinzas e nos últimos anos foi palco de um autêntico boom de investimentos chineses. Uma cidade de grandes contrastes, onde arranha-céus e carros de luxo convivem lado a lado com os elementos mais pobres e mais tradicionais.

Chegamos pela tarde, com tempo de deambular tranquilamente pelas algumas ruas da cidade, que ainda conservam algum encanto dos tempos coloniais. O jantar desta noite é num dos restaurantes mais emblemáticos de Phnom Penh, onde a gastronomia cambojana reflete as influências culturais e históricas do país.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 10Phnom Penh

Começamos o dia num registo mais sombrio, mas incontornável. Descobrimos a horrível história do passado recente do país nos Campos da Morte e no museu Tuol Sleng – a antiga Prisão S-21, onde ficarás a conhecer de perto os horrores cometidos pelo regime liderado por Pol Pot, os Khmers Vermelhos. 

À tarde, aligeiramos o tom e conhecemos o Palácio Real e o Pagode de Prata. Depois da visita tens tempo para explorar livremente a cidade - podes caminhar pela marginal ou junto ao rio, onde centenas de pessoas dançam ao ritmo de hip-hop e monges budistas passeiam lado a lado com turistas, domingueiros e casais de namorados.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 11Siem Reap

Após um dia pesado, em que testemunhamos algumas das atrocidades que este país sofreu no seu passado recente, temos a oportunidade de assistir a um povo que se esforça por reerguer. Logo de manhã, visitamos um projeto social nos arredores da capital, onde jovens destituídos aprendem a arte tradicional da joalharia khmer, ao mesmo tempo que se forjam a eles próprios. 

Mais tarde, deixamos para trás a capital do Cambodja numa carrinha privada em direção a Siem Reap. No caminho, almoçamos no mercado de Skuon, famoso pelas suas estranhas iguarias - as aranhas fritas são a especialidade local. 

Porta de entrada para os Templos de Angkor, Siem Reap é hoje uma das cidades mais glamorosas do sudeste asiático. Chegamos a tempo de descobrir as contradições da arquitetura colonial, enquanto desfrutamos do cair da noite numa das esplanadas da cidade. 

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 12Templos de Angkor

Dedicamos os próximos dias a descobrir um dos mais importantes sítios arqueológicos do sudeste asiático. Perdido na densa selva cambojana, Angkor estende-se por mais de 400 km², escondendo magníficas ruínas das diferentes capitais do Império Khmer dos séculos IX a XV. Coração e alma da nação, Angkor não deixa ninguém indiferente. 

A nossa descoberta inicia-se no templo de Ta Prohm, onde raízes e pedras lutam por cada centímetro. Um dos mais emblemáticos e fotogénicos templos de Angkor, Ta Prohm permite imaginar como seriam os templos de Angkor Wat quando foram descobertos. De seguida, ainda durante a manhã, os tuk-tuks levam-nos até Banteay Srei. Devido à cor rosada da pedra com que é feito, este lugar ganhou a alcunha de ‘Lady Temple’. 

Passamos o resto do dia a explorar outros templos e ruínas espalhadas pela floresta. Há caras esculpidas nas rochas e até um dinossauro, um terraço de elefantes, longuíssimos painéis com batalhas da mitologia hindu e portões monumentais. Um dia dedicado ao esplendor da misteriosa civilização khmer.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 13Templos de Angkor

O dia começa cedo, voltamos a Angkor Wat, para explorar a Mãe de Todos os Templos e Património Mundial da Humanidade.

Dirigimo-nos a Angkor Thom, a antiga capital do Império Khmer. No coração desta cidade fortificada encontra-se o Templo Bayon, famoso pelos seus 54 torreões esculpidos com 216 rostos enigmáticos. O jogo de luz e sombra sobre as expressões esculpidas reforça a atmosfera mística deste local.

Continuamos até Preah Khan, um vasto complexo monástico construído sob o reinado de Jayavarman VII. Originalmente concebido como centro budista, combina elementos hinduístas e budistas, refletindo a transição religiosa da época. 

No regresso a Siem Reap, embarcamos num pequeno barco para subir o rio até ao maior lago do Camboja, o lago Tonlé Sap. Circunavegamos por pequenas aldeias flutuantes, observamos templos budistas, igrejas católicas e assistimos ao quotidiano dos pescadores que acenam à nossa passagem - um retrato autêntico da vida cambojana.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 14Don Det e Pakse

Bem cedo pela manhã, partimos de carrinha até à fronteira com o Laos. Reza a lenda que "no Vietname planta-se o arroz, no Camboja vê-se o arroz crescer e, no Laos, ouve-se o arroz crescer". Assim, e de acordo com o provérbio, ao entrar no Laos abrandamos o ritmo e aprendemos a arte de contemplar. 

Chegamos pela tarde a Nakaseng, onde num pequeno barco rumamos às 4000 Ilhas, mais concretamente a Don Det. Separadas pelas míticas águas do Mekong, estas ilhas paradisíacas são o lugar ideal para mergulhar no rio ou simplesmente para apreciar a paisagem, onde a vida decorre ao compasso do fluxo da água.

Voltamos à estrada rumo a Pakse, onde chegaremos a tempo do jantar e o descanso merecido desta primeira longa jornada no Laos.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 15Voo para Vientiane e Muang Thong

De manhã, apanhamos um voo para Vientiane, a capital do Laos, onde uma carrinha nos espera para nos levar ao coração do Parque Nacional Nam Phouy. Serão cerca de quatro horas de viagem atravessando uma paisagem que transmuta a cada passo enquanto cruzamos pequenas aldeias. Esta região situada junto à fronteira tailandesa possui uma biodiversidade notável e é o habitat natural dos gigantes gentis do mundo animal, os elefantes asiáticos.

A aldeia Muang Thong é o lar de mais 60 elefantes, onde Khamla, membro da comunidade, desenvolve um projeto de conservação das comunidades de elefantes selvagens e proteção daqueles que vivem em proximidade com os aldeões. Nos próximos dias vamos envolvermo-nos com a comunidade local e dar força a este projeto local.

Chegamos à aldeia a tempo de almoçar com os nossos anfitriões e, durante a tarde, acompanhados pelos seus mahouts respeitando o silêncio deste habitat, aproximamo-nos dos elefantes. Este é um momento único de observação da vida selvagem mas também para tomarmos consciência da importância deste animal na cultura asiática, assim como os desafios e as transformações que estas comunidades enfrentam.

Alimentação: Pequeno-almoço, Almoço e Jantar
Dormida: Bungalow

Dia 16Muang Thong

Sabaidee! Prosseguimos a exploração da natureza e da vida selvagem, caminhando pela floresta, a pouco e pouco, é nos revelado as rotinas e a vida dos elefantes assim como a relação que estabelecem com os seus mahouts (cuidadores).

Após um almoço caseiro, deambulamos calmamente pela povoação, onde o ritmo de vida segue tradições ancestrais. Visitamos algumas casas para conhecer as técnicas de tecelagem e os trabalhos manuais em bambu, habilidades que fazem parte do património cultural local. Ainda há tempo para uma experiência especial com a Phet, que nos guia pelos meandros da destilação da aguardente de arroz, a famosa Happy Water, partilhando histórias e segredos deste processo artesanal.

O dia termina num convívio em torno de uma fogueira, enquadrada por um céu repleto de estrelas, onde revivemos as experiências desta aventura.

Alimentação: Pequeno-almoço, Almoço e Jantar
Dormida: Bungalow

Dia 17Muang Thong e Vientiane

Depois do pequeno-almoço, despedimo-nos dos nossos anfitriões e rumamos a Vientiane, a capital do Laos, situada nas margens do rio Mekong. Esta cidade mantém um ambiente tranquilo, marcado por templos budistas, edifícios coloniais franceses e avenidas arborizadas. Chegamos a tempo de almoçar e de absorver um pouco da atmosfera descontraída desta capital.

Sem pressa, exploramos a cidade e aprofundamos a sua história, começando pelo monumento Patuxay, o “Arco do Triunfo” laosiano, que é um marco histórico de homenagem aos que lutaram pela independência do país. Subimos ao topo, de onde temos uma vista panorâmica sobre Vientiane.

De seguida, vamos até ao monumento mais sagrado do Laos: Pha That Luang. Este templo budista remonta ao século III e é considerado um símbolo nacional, com a sua grande estupa dourada a representar a iluminação espiritual. Segundo a tradição, guarda uma relíquia sagrada – o esterno de Buda –, tornando-se um dos locais de peregrinação mais importantes do país.

À noite, visitamos o mercado noturno de Vientiane, situado junto ao rio Mekong. Entre bancas de artesanato, roupas e comida de rua, há tempo para nos misturarmos entre locais, sentir o ambiente fervilhante e provar algumas das especialidades da cozinha tradicional laosiana.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 18Comboio para Luang Prabang

Hoje cumprimos a última viagem desta odisseia, o nosso destino é a cidade monástica de Luang Prabang, classificada pela UNESCO como Património da Humanidade. Um lugar verdadeiramente mágico, que deixa sobressair o dourado dos templos budistas e onde a arquitetura espelha a fusão das tradições do Laos com a presença colonial europeia.

Viajamos de comboio até Luang Prabang, onde chegaremos ao final da manhã. Depois de instalados terás tempo para descansar desta longa jornada, voltamos a juntar-nos ao final da tarde para um passeio de barco ao pôr do sol no rio Mekong.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 19Luang Prabang

Na primeira manhã em Luang Prabang voltamos a madrugar, para testemunhar uma tradição milenar: centenas de monges vestidos nos seus robes laranja caminham descalços pelas ruas de Luang Prabang, para receber as oferendas dos fiéis. É um momento tocante e colorido, e serve de 'aquecimento' para mais um dia tranquilo, vamos até às cascatas de Kuang Si. Três níveis de quedas de água cristalina dão o mote para as horas passadas em piscinas naturais de um azul raro de encontrar, emolduradas pelo verde da reserva natural que as acolhe. 

De regresso à cidade, perde-te no Mercado Noturno. Desde a zona do Palácio Real, o mercado estende-se pela Sisavangvong Road todos os dias, entre o final da tarde o início da noite - uma enorme amostra de artesanato e têxteis do Laos. Juntamo-nos depois para um jantar, marcado pelo ambiente de festa e despedida, em celebração das muitas aventuras vividas ao longo das últimas semanas.

Alimentação: -
Dormida: Guesthouse

Dia 20Luang Prabang e Voo de Regresso

Hoje é dia de despedidas. O líder de viagem Nomad vai deixar-te ao aeroporto de Luang Prabang, de onde partes para o teu regresso a casa, depois de 20 dias repletos de aventura no vibrante sudeste asiático.

Alimentação: -
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transferes de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa, incluindo 1 voo interno
14 pequenos-almoços, 2 almoços e 3 jantares
Entrada nos Templos de Angkor Wat
Guia local em Angkor Wat e no Palácio Real Phom Pen (em inglês)

Exclui:

Voos internacionais
Vistos
Alimentação (cerca de 30€ por dia)
Gratificações à equipa local (cerca de 30€)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Sim. Para viajantes com passaporte português, o Vietname, o Cambodja e o Laos requerem visto de turismo. Tens duas formas disponíveis:

    • O Vietname disponibiliza o e-Visa para viajantes com passaporte português. Tem um custo de 25 dólares (USD). Os vistos do Cambodja e Laos podem ser obtidos à chegada ao país, nas fronteiras terrestres. O visto de turismo de entrada simples tem um custo de 40 e 44 dólares (USD), respetivamente.
    • Em alternativa, podes contactar a VISATEAM para o tratamento do visto de que precisas para esta viagem. Os seus especialistas estão completamente aptos para te ajudar em todo o processo de pedido de visto, quer por telefone ou email, quer presencialmente, nas suas instalações de Lisboa e Porto.

    Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos os procedimentos necessários à obtenção dos vistos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas solicitar com antecedência.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, a nossa equipa de atendimento disponibiliza as informações dos alojamentos, do início e/ou fim da viagem, para que possas realizar as tuas reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que realizes a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.

    Nesta viagem, a qualidade dos alojamentos varia bastante. Na maioria das povoações, dormimos em hotéis ou guesthouses, em quartos normalmente de duas camas, mas em alguns casos o grupo poderá ter de se dividir em quartos triplos. Normalmente, a casa de banho é privativa, mas pode não estar assegurada em todos os locais. As casas de banho terão maioritariamente sanitários europeus mas, pontualmente, poderão ser de tipo asiático. Na noite passada na aldeia em Planalto de Bolaven, ficamos alojados em duas cabanas de famílias locais. Em cada uma, o grupo distribui-se por duas divisões, dormindo em colchões no chão, com cobertor e almofada. Não é preciso saco-cama mas, para maior conforto, sugerimos que leves o teu próprio lençol-cama. Há apenas uma casa de banho por cabana, ao estilo asiático e, noutra divisão, um recipiente cheio de água com um púcaro à nossa disposição para tomarmos banho (de água fria). Apesar das condições modestas, esta será uma experiência que marcará a nossa passagem pela Indochina.

    Os comboios vietnamitas têm cabine, com dois beliches e ar condicionado. Os revisores distribuem lençóis lavados e cada cama tem almofada e edredão. Todas as carruagens têm casa de banho e água quente para café, chá ou noodles.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    A Indochina tem uma tradição gastronómica extremamente rica, em particular o Vietnam. A líder Nomad está sempre presente para contextualizar a cultura gastronómica e te ajudar a escolher os melhores petiscos. A comida desta região tem a reputação de ser uma das mais saborosas e saudáveis do mundo, graças à generosa combinação entre vegetais e ervas frescas, misturadas com arroz, noodles, marisco, frango e porco. Temos uma grande variedade de experiências, desde provar o melhor da street food até experimentar restaurantes criteriosamente escolhidos. A comida é rica em condimentos, mas em geral pouco picante. No Laos, são utilizadas imensas ervas aromáticas frescas, uma herança da rica tradição tribal. Para os mais ousados, é possível provar insetos e outras iguarias locais exóticas aos nossos olhos. Existem opções vegetarianas ao longo de toda a viagem, mas a escolha é bastante mais limitada. Para beber, existe uma rica variedade de sumos frescos e smoothies, bem como a tão apreciada cerveja local.    

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    Nesta viagem usamos três moedas diferentes: dólares americanos (Cambodja), o dong (Vietname) e o kip (Laos). O mais prático é levares desde Portugal alguns euros ou dólares, para que possas cambiar à chegada. O acesso a máquinas de ATM é frequente. 

    Durante toda a viagem não estão incluídos os almoços e jantares, nem as entradas em muitos monumentos. Não estão ainda incluídas água e outras bebidas para durante o dia, nem algum snack que queiras fazer num local de paragem. Estimamos para as refeições não incluídas um valor de cerca de 20€ por dia. Algumas entradas em museus e monumentos também não estão incluídas. Reserva 75€ para este efeito. 

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. Entre as principais vantagens em termos financeiros contam-se as taxas inexistentes ou reduzidas e o facto de, alegadamente, usar taxas de câmbio mais favoráveis do que os bancos tradicionais. É uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Há wi-fi em quase todos os alojamentos da viagem, bem como na maioria dos cafés e restaurantes que frequentamos. No entanto, pode ser lenta em alguns locais. Temos acesso a eletricidade todos os dias e não é necessário levar adaptador de tomadas. Há rede de telemóvel ao longo de quase todo o itinerário, exceção feita a alguns lugares no Laos. Nas cidades, há uma boa cobertura de rede 3G.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Recorremos a um leque muito alargado de meios de transporte, privilegiando sempre que possível os transportes públicos. Andamos de mota, comboio, autocarro, táxi, minivan, barco e tuk-tuks. As estradas no Vietname e Cambodja encontram-se, normalmente, em boas condições; as do Laos estão em condições bastante mais precárias, sobretudo no Norte do país.

  • Como é o clima durante a viagem?

    A Indochina, uma região que cobre uma vasta extensão de território, apresenta uma grande variação climática. No início e final da nossa viagem, em Hanoi e Luang Prabang, o clima é temperado, ainda que um pouco mais quente do que o nosso. À medida que nos deslocamos em direção a sul, a temperatura – e a humidade! - aumentam. No Sul da região, o clima é tropical, quente e húmido, com duas temporadas muito distintas: a estação das monções e a estação seca. A nossa viagem desenrola-se na estação seca.



    Durante o dia, espera temperaturas a rondar os 20ºC ou 30ºC, dependendo das regiões, e níveis de humidade elevados, sobretudo no sul da região. À noite, as temperaturas são amenas e agradáveis. Apesar de viajarmos na estação seca, ocasionalmente, pode chover.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    A Nomad recomenda que efetues a Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, pelo menos um a dois meses antes da viagem. Nessa consulta pretende-se a avaliação do risco em viagem, necessidade de vacinação e de profilaxia, bem como aconselhamento de outras medidas preventivas de doenças. Para esta viagem é sempre aconselhável a profilaxia para doenças transmissíveis por picada de mosquitos. A utilização de um repelente em spray com DEET numa concentração igual ou superior a 30% é absolutamente imprescindível. 

    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.

    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.

    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Vietname, Cambodja e Laos

Atividades

Descoberta cultural

Dormida

Bungalow: 2 noites, Comboio: 2 noites, Guesthouse: 3 noites, Hotel: 12 noites

Transportes

Autocarro, Avião, Barco, Carrinha, Comboio, Mototáxi, Táxi, Tuk-tuk

Reservas

Min: 6 | Max: 10

Voo não incluído

Valor indicativo: 1300€

Testemunhos

Numa palavra: imersão! É uma viagem no espaço e no tempo.
Isabel E.
Um vendaval de experiências fantásticas. Quando parecia que ‘agora já é só deslizar até à meta’, lá vinha outra experiência de deixar atordoado.
Jorge S.
Esta viagem foi um conjugar raro de fatores que a tornaram única. Locais interessantissimos com uma população amabilíssima, uma gastronomia fabulosa e uma cultura fascinante.
Teresa S.