Meteora e a Terra dos Deuses

Com Filipa Chatillon 02 a 12 maio 2025

O norte da Grécia exibe uma simbiose perfeita entre património cultural e natureza. Habitado por grandes civilizações históricas, como a romana, grega ou otomana, o legado destes povos perdura até hoje e marca de forma singular a paisagem natural e rural desta região.

Partindo da capital, Atenas, rumamos a norte, à descoberta de uma Grécia pouco explorada. A Grécia das origens, das cidades sagradas da Macedónia de Alexandre o Grande, das tradicionais aldeias de montanha e pontes de pedra da região de Zagori, que vamos ligar a pé por caminhos rurais. E das paisagens surreais de Meteora, onde mosteiros ortodoxos, durante séculos apenas frequentados por monges, se equilibram sobre pináculos de rocha, em que será exigida determinação para os alcançar.
Tudo isto, sempre acompanhados da simpatia do povo grego e da sua rica gastronomia.

  • Impacto cultural
    País europeu com costumes muito semelhantes aos que estás habituado. Com o avançar dos dias, terás um contacto próximo com a vivência rural e com espaços naturais um pouco mais isolados. Não terás problemas de adaptação.
  • Esforço físico
    O foco da viagem está no contacto com a cultura grega em espaços naturais, pelo que a viagem envolve um esforço físico considerável. Para chegarmos a alguns locais realizamos caminhadas de média duração - 3 a 4 horas, tendo o dia mais longo 14 quilómetros. Quatro dos dias da viagem são dedicados a percorrer caminhos de pedra, com escadas e pontes, que nos levam a remotas povoações ou mosteiros.
  • Nível de conforto
    Alojamentos cómodos, sem desvirtuar o nosso estilo de viagem, que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região.

02 a 12 maio 2025

1580 €11 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 350€

Outras datas disponíveis:

Número de viajantes

1580€ por viajante

Percurso

Dia 1Chegada a Atenas

Bem-vindo à cidade de Atenas. O líder de viagem Nomad desta viagem, espera-te no hotel, localizado no centro da cidade.

Dependendo da tua hora de chegada, aproveita para explorar lentamente a área circundante e aprecia o quotidiano do povo ateniense.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Atenas

Dedicamos o dia a explorar todas as camadas de história da majestosa e cosmopolita cidade de Atenas. Desde o início do primeiro milénio a.C ao declínio na Idade Média, foi marcada por invasões e conquistas e é por muitos considerada o berço da civilização ocidental. Habitada por mais de 5000 anos, ainda hoje se encontram sinais da génese da democracia, da filosofia, da literatura, da ciência ocidental e dos míticos Jogos Olímpicos.

Começamos a manhã na Praça Syntagma, a Praça da Constituição, onde se construiu o palácio que assinalou a independência grega do império otomano em 1832, e que é agora o parlamento. Acompanhando os palacetes que a rodeiam, atravessamos o bairro nobre de Kolonaki, o populismo de Neopoli e o anarquismo de Exarcheia. Percorremos o casario antigo, os grafitis revolucionários, as livrarias, os mercados, os cafés tradicionais e as charcutarias com história na “rua das especiarias”, tendo sempre como pano de fundo, a imponente Acrópole.  Provando receitas como o pastrami trazido pelos imigrantes arménios, as dolmades, com origem no império otomano e o docíssimo loukaumade, vamos ouvindo a história e as histórias dos atenienses, percebendo o que os caracteriza como sociedade e o que se esconde à superfície desta cidade e povo.

Depois de um almoço numa taverna tradicional, visitamos a antiga Ágora Ateniense, e seguimos até ao bairro de Thissio. Chegados à base do Monte das Ninfas, Filopappos, percorremos este parque, subindo até ao remanescente do monumento do século I a.C. que lhe dá o nome, para contemplar uma panorâmica sobre a Acrópole. Terminamos o dia descobrindo as ruas coloridas e intrincadas do bairro Plaka, o bairro mais antigo da capital grega, também conhecido como o bairro dos deuses, onde visitamos o enclave pitoresco das Ilhas Cíclades que é Anafiotika.

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel

Dia 3Atenas e Meteora

Despertamos cedo para explorar a Acrópole de Atenas, o mais importante símbolo da Grécia Antiga. Localizada na parte alta da cidade serviu de fortaleza e base militar no período neolítico, transformando-se depois num lugar de culto à deusa Athena durante os tempos micênicos. Descobrimos os templos de maior importância, o Partenon, o Erechteion e o Templo da Nike, erguidos durante o período clássico (450-330 a.C.). 

Depois de almoço, seguimos rumo a norte até Kalambaka. Situada no vale de Tessália e a leste das montanhas do Pindo. Será a nossa base para explorar os famosos mosteiros de Meteora, classificados pela UNESCO como Património Mundial.

Construídos no século XIV por monges bizantinos, a sua origem espiritual recua ao século X, quando os primeiros eremitas cristãos se recolheram em grutas escavadas nas elevadas rochas areníticas. Ao final da tarde, na companhia de um guia local, percorremos os caminhos trilhados pelos eremitas, à descoberta de grutas antigas, algumas delas utilizadas pelos monges como prisões. Pelo caminho, desvendamos as histórias e lendas de Meteora. No topo de uma rocha, com uma vista desafogada sobre o vale, espera-nos um pôr-do-sol onde os mosteiros colocados nestas torres naturais compõem um cenário único.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 4Meteora

Foi em plena época do Renascimento que um grupo de monges cristãos começou a edificar, sob duríssimas condições, alguns mosteiros assentes em grandes pináculos de rocha. Dos 24 originalmente construídos, subsistem apenas seis mosteiros nos dias de hoje. 

Conduzidos pela neblina matinal que recai por estas torres naturais, quase inacessíveis, vamos caminhar por um bosque de carvalhos até um dos mais bem escondidos mosteiros - o mosteiro de Ypapanti. Só é possível cá chegar a pé por um percurso que te vai exigir determinação, mas do qual não te vais arrepender.

Continuando a pé, ao som das lendas que contam a história deste lugar, atravessamos paisagens naturais que nos oferecem panorâmicas dos vales e montanhas circundantes e visitamos o mosteiro de Varlaam, famoso pelos seus belos frescos. Terminamos a manhã no mosteiro Agios Stefanos composto pela catedral principal, dedicada a São Charalambos, e a antiga capela de Santo Estevão, que foi severamente danificada durante a segunda guerra mundial e a subsequente guerra civil. Pela tarde terás tempo para descansar do dia ou aproveitar as ruas animadas de Kalambaka e juntares-te aos locais num frappe ou num jogo de cartas num dos cafés da cidade.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 5Ioannina

Deixamos Meteora e rumamos à região de Epiros. Pelo caminho, paramos no sítio arqueológico de Dodoni, um dos mais importantes centros religiosos da Grécia Antiga. Aqui encontrava-se o mais antigo oráculo de Zeus. Um carvalho sagrado, onde o vento sussurrava profecias por entre as ramagens, e que eram interpretadas pelos antigos sacerdotes. Esta era a única via de comunicação com Zeus, e por isso era o local de reunião de pessoas vindas de todos os cantos do país. 

Continuamos até Ioannina, a capital da região, que se estende ao longo do lago Pamvotida. É uma cidade que parece ao mesmo tempo tirada de tempos distantes, mas cheia de vida e juventude, devido à grande afluência de estudantes da sua universidade. Fundada no século VI pelo imperador bizantino Justiniano, foi passando de mãos entre vários povos eslavos até ser capturada pelo Império Otomano no século XV. Foi depois controlada pelo déspota Ali Pasha, um otomano albanês, que se rebelou contra o sultão. Apesar de ter sido rapidamente assassinado, esta rebelião foi uma das faíscas que despoletaram a Guerra da Independência Grega, e a cidade tornou-se parte do Reino da Grécia em 1913. Durante a sua história conturbada, e devido à sua localização privilegiada, Ioannina foi sempre um ponto de encontro de diferentes povos e religiões, sentindo-se ainda hoje, o cruzamento das influências orientais e ocidentais.

Exploramos a cidade antiga, entre muralhas, caminhando pelas ruelas até à Mesquita Ali Pasha, que é hoje um museu etnográfico. De seguida, apanhamos o barco que nos leva à ilha sem nome, no meio do Lago Pamvotida. Com menos de um quilómetro de extensão, apenas uma aldeia e 200 habitantes, é um oásis de ruas empedradas, sem carros e coroada por uma pequena floresta. Damos a volta à ilha, caminhando tranquilamente pelas margens do lago e passando pelos vários mosteiros que a preenchem. Daqui, contemplamos Ioannina ao longe, plantada junto ao lago e protegida pelas montanhas que a rodeiam.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 6Zagori

Zagori deriva do eslavo, significando “atrás das montanhas”. Esta região mágica, distribuída pelas cordilheiras dos montes Pindus e Tymfi, é caracterizada pelas suas florestas verdejantes, que ondulam pelas montanhas e onde se aninham cerca de 46 aldeias de pedra por entre as encostas declivosas. Isoladas durante séculos nesta rude paisagem, estavam apenas unidas por caminhos e pontes de pedra. 

O nosso ponto de partida é a aldeia de Vradeto, a mais alta e uma das mais antigas destas aldeias. Considerada a “varanda” de Zagori, pelas suas vistas panorâmicas para a região, brinda-nos com a visão das casas de pedra que se penduram na encosta. Percorremos as suas ruas de pedra e imergimos no Parque Natural de Vikos-Aoos, para contemplar a imponente Garganta de Vikos.

De regresso a Vradeto, é tempo de colocar os pés ao caminho até à aldeia de Kapesovo. Serão 1200 degraus talhados na pedra e 39 curvas que fazem o caminho serpentear a encosta, sempre a descer, dentro de uma paisagem singular, naquela que seria a única ligação que existia para a aldeia Kapesovo até ao ano de 1973. Conta com cerca de duas horas num caminho exposto ao sol que te vai exigir perseverança para o completar. Na aldeia de Kapesovo, onde chegamos a pé, espera-nos um merecido frappe ou uma cerveja, acompanhados de um bom petisco para recuperar as forças. Depois de uma visita às suas ruas, uma carrinha leva-nos até à aldeia de Kipi, que será a nossa próxima base.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 7Zagori

Este dia é dedicado a explorar algumas das aldeias mais remotas de Zagori, o que nos obriga a longos percursos a pé, percorrendo os caminhos e pontes de pedra que unem as aldeias de Kipi, Vitsa, Monodendri e Koukouli. No final, vamos ter 14 quilómetros nas pernas, sempre num ritmo tranquilo de visita e passeio, mas que vão deixar mossa. 

Começamos por acompanhar o leito do rio Voidomatis, passando por duas das mais impressionantes pontes de pedra: Plakida, com os seus três arcos, e Kokkorou, encaixada entre as paredes verticais da Garganta de Vikos. Seguimos pela base do desfiladeiro, entrando e saindo de florestas, sempre acompanhando os antigos trilhos, e o serpentear do rio. Ao visitar as várias aldeias, apercebemo-nos da caraterística organização comum a todas elas. Na única zona plana, uma praça, com uma grande árvore no centro, e uma igreja numa das pontas, Historicamente, as casas mais humildes, distribuíam-se nas zonas mais inclinadas, as dos mais ricos, em torno desta praça. A meio do dia, almoçamos em Vitsa, num restaurante muito especial, dedicado à cozinha local e aos cogumelos, tão abundantes nesta região. Para quem não seja fã desta iguaria, há alternativas igualmente bem confeccionadas.

De regresso ao caminho, passamos por igrejas bizantinas, mergulhamos na densidade dos bosques, até que, por fim avistamos a aldeia de Kipi. Descendo e subindo encostas, que nos mergulham em florestas frondosas, para depois nos descobrirem vistas em que o calcário da rocha bruta e das casas empedradas se destaca do verde, começamos a avistar o nosso destino. Ao cruzarmos a ponte Lazaridis, que aparece repentinamente, ao sair do bosque, sabemos ter completado o nosso périplo por estes caminhos e aldeias recheados de história.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 8Zagori

As aldeias de Zagori dividem-se geograficamente em 3 grupos: ocidental, central e oriental. Saímos hoje do grupo central, em direção a Papigo, no grupo ocidental. Apesar das semelhanças em termos de organização e arquitetura, cada aldeia tem as suas próprias características e personalidade. Papigo destaca-se pela hospitalidade e forte sentido de comunidade. A sua localização, na base das verticais torres de pedra da montanha Astraka, confere-lhe uma espectacularidade extra e a proximidade ao rio Voidomatis, um encanto especial.

Chegamos a Papigo a tempo do almoço. Pelo caminho visitamos a aldeia de Vikos e descemos até à nascente de águas límpidas do rio Voidomatis. 

Pela tarde, circundamos um desfiladeiro calcário arborizado, onde o riacho Rogovo esculpiu uma série de poças, de diferentes profundidades, formando pequenas piscinas. Dependendo da quantidade de água, e da temperatura, podemos até arriscar um mergulho. Daí caminhamos até Mikro Papigo, um bairro destacado que é uma aldeia em si mesmo. Colocada do outro lado do rio, mais acima na montanha, tem apenas três ruas e não permite a circulação de carros. Dali, podemos sentir, ainda mais, a presença imponente das torres de Astraka e perceber que estamos posicionados na ponta oposta da Garganta de Vikos, que admirámos de longe do miradouro de Beloi.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 9Vergina e Tessalónica

Despedimo-nos dos nossos anfitriões em Papigo para atravessar as montanhas de Epirus rumo a oriente. O nosso primeiro destino é Vergina, antiga Aigai, a primeira capital do reino da Macedónia. É aqui que iremos encontrar os túmulos reais de Aigai, entre os quais o túmulo de Filipe II, pai de Alexandre, O Grande - o épico conquistador macedónio que marcou o início da expansão helenística no século IV a.C.

Continuamos no antigo reino da Macedónia e o nosso último destino é Tessalónica, a sua antiga capital, a segunda cidade mais importante do Império Bizantino, ao lado de Constantinopla, e atualmente a segunda maior cidade da Grécia. Hoje, é uma metrópole vibrante, boémia e cultural, mas também uma cidade onde se tropeça com história a cada esquina. Devido a um grande incêndio que sofreu no início do séc. XX, tornou-se numa interessante mistura de arquitetura neoclássica e edifícios modernos, lado a lado com ruínas romanas e centenas de igrejas, muitas delas património UNESCO.

Depois de provarmos as iguarias locais ao almoço, dirigimo-nos à parte alta da cidade, em direção a Ano Poli, a única parte de Tessalónica que foi poupada pelo incêndio e que é testemunho de como se organizavam os bairros otomanos e judeus da cidade. Pelas ruas estreitas e empinadas, onde perfilam pequenas casas, cruzamo-nos com crianças a jogar à bola e vizinhas a conversar à janela. Com o avançar da tarde, por entre ruínas e muralhas, chegamos à torre Trigonio, a tempo de assistir ao pôr-do-sol no mar Egeu e toda a cidade começar a iluminar-se aos nossos pés.

Alimentação: Pequeno almoço
Dormida: Hotel

Dia 10Tessalónica

Dedicamos a manhã ao centro histórico de Tessalónica. Descemos ao porto marítimo para percorrer os antigos entrepostos e edifícios do século XIX, onde outrora se vendiam azeite e derivados. Da frente marítima, seguimos para a monumental Praça Aristóteles, atravessamos a Praça Navarinou, até que por fim chegamos à Catedral Agia Sofia. Mais adiante, cruzamos o arco do imperador romano Galério e finalmente alcançamos o emblemático Rotonda. Construído para ser o túmulo de Galério, foi usado como templo, transformado numa igreja ortodoxa, mais tarde convertido em mesquita, sendo hoje um museu de história e escultura, classificado como património mundial da UNESCO. Em seguida, voltamos a subir a colina mas, desta vez, até à igreja de St Dimitrios e a Ágora Romana.

Já perto da hora de almoço entramos no mercado Kapani. No interior podemos observar a típica atividade fervilhante dos mercados gregos: coloridas bancadas de imensas variedades de azeitonas e frutos secos, blocos de queijo feta vendido aos quilos, ervas aromáticas e especiarias, peixarias, talhos e bancas repletas de frutas e vegetais. No centro do mercado, almoçamos num restaurante que se orgulha de usar, deliciosamente, esses produtos frescos do dia.

A partir daqui, vais ter tempo livre para deambular pela cidade ao teu ritmo até nos voltarmos a reunir ao final da tarde para um brinde final e jantar de despedida, em celebração das aventuras vividas por esta terra dos deuses.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 11Tessalónica e Voo de Regresso

De acordo com o horário do teu voo, será altura de te despedires do líder de viagem Nomad e seguires para o aeroporto para o teu voo de regresso.

Na memória vão os dias passados a explorar as paisagens, a ruralidade e a história do norte da Grécia.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
10 pequenos-almoços, 1 almoço
Atividades e visitas descritas no programa

Exclui:

Voos internacionais
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alimentação não especificada (cerca de 35€ por dia)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Não. A Grécia é estados-membro da União Europeia, pelo que os cidadãos portugueses não precisam de vistos para esta viagem. Apenas tens de levar o teu cartão de cidadão válido.

  • Qual a melhor forma para marcar os transfers de/para o aeroporto?

    A Nomad não assegura os transfers no início e/ou no fim desta viagem, mas as informações detalhadas serão disponibilizadas para reservares de forma independente. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos transfers nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas dos transportes de acordo com as tuas preferências.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região.

    Em toda a viagem ficamos hospedados em quartos duplos ou triplos, com casa de banho privativa e acesso à internet. Privilegiamos hotéis confortáveis, pequenos e acolhedores. E por isso, em Atenas, Tessalónica e na aldeia de Kipi, alguns dos quartos twin utilizam sofás-camas, mas que garantem toda a comodidade. A hospitalidade grega fará com que sintas num ambiente familiar.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Na Grécia, a gastronomia é rica e variada, sendo normalmente muito apreciada. A cozinha mediterrânea é das mais conhecidas e antigas do mundo tendo sofrido várias influências em distintas zonas do país, o que lhe confere grande diversidade.

    Existem vários petiscos caraterizados por uma palete de cores e sabores, como os dolmades (folhas de parreira recheadas de carne, arroz ou vegetais), tzatziki, spanakopita (molho de iogurte com pepino e alho), spanakotiropites (empadas de queijo feta e espinafre), saganaki (queijo frito), fasoulotavas (guisado de favas), kolokithokeftedes (croquetes de courgete). Nos pratos principais, a incontornável moussaka, a yemista (tomates e pimentos recheados com arroz) e uma grande variedade de pratos de peixe, na costa.

    Na região montanhosa de Zagori, vamos encontrar cogumelos de diferentes variedades, o que nos proporciona boas refeições. O cordeiro e os pratos de caça são alguns dos manjares mais populares da região, mas há sempre várias opções para vegetarianos.

    As refeições são momentos de confraternização e aproximação à cultura grega, escolhemos mercados ou restaurantes tradicionais que nos permitam ter uma experiência mais autêntica. Conta por isso com alguns almoços tardios. Os gregos habitualmente têm refeições longas e tardias e muitos restaurantes só abrem pelas 13h30.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    A moeda utilizada é o Euro. Em todos os lugares por onde passamos nesta viagem, encontras facilmente máquinas ATM, com exceção da povoação Kipi, na região de Zagori. 

    Durante o programa, não está incluída alguma da alimentação da viagem. Estimamos 35€ por dia para tal. Também não estão incluídas águas e outras bebidas, nem algum snack que queiras fazer num local de paragem. As visitas e atividades descritas no programa estão incluídas. 

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso a internet e eletricidade durante a viagem?

    Durante toda a viagem, há wi-fi nos hotéis, cafés e restaurantes. A rede de telemóvel, cobertura 3G, estará disponível durante toda a viagem - será raro não a termos.
    Há acesso a eletricidade todos os dias.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Grande parte da viagem será realizada em carrinhas privadas. Dá-nos conforto para a viagem em grupo e permite-nos reservar a última fila para as nossas mochilas e pertences. Percorremos distâncias longas, portanto conta passar algumas horas a desfrutar das cénicas paisagens da região - duração variável entre três a cinco horas. Dentro das cidades andamos maioritariamente a pé, bem como nas visitas a mosteiros e aldeias nas zonas rurais.

  • Como é o clima durante a viagem?

    Na Grécia, as temperaturas tendem a ser amenas na época em que realizamos a viagem, pelo que deves esperar temperaturas a rondar os 14ºC durante a noite e os 24ºC durante o dia. Nos lugares rurais, rodeados de montanhas, podes deparar-te com temperaturas mais baixas, podendo chegar à noite aos 5ºC. Em Atenas, a cidade mais a sul que visitamos, podes ter temperaturas ligeiramente superiores, máximas de 28ºC. Conta com grandes amplitudes térmicas e prepara-te para a possibilidade de alguma chuva.

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Para uma viagem de descoberta cultural, sim. O foco da viagem é o contacto com a cultura grega em espaços naturais. Mas para visitarmos alguns locais e para os darmos a conhecer no seu contexto local, vamos percorrer a pé vários caminhos rurais e caminhos de pedra, com escadas e pontes, muitos deles com declives pronunciados. Estes serão principalmente caminhos de acesso a mosteiros na região de Meteora e caminhos de ligação entre aldeias na região de Zagori. Em quatro dos dias da viagem teremos três a quatro horas de caminhada por dia, embora repartidas em vários troços e com paragens para visitas culturais, refeições e descanso. No dia mais extenso, caminhamos 14 quilómetros.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    Para esta viagem, não existe qualquer recomendação quanto a vacinas ou medidas de prevenção de doenças. 

    Caso pretendas realizar uma Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, deverás fazê-la um a dois meses antes da viagem. 
    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

Resumo de viagem

Destinos

Grécia

Atividades

Descoberta Cultural, Caminhadas

Dormida

Hotel: 9 noites, Guesthouse: 1 noite

Transportes

Carrinha

Reservas

Min: 6 | Max: 10

Voo não incluído

Valor indicativo: 350€

Testemunhos

A paisagem natural, como o pôr do sol em meteora ou a nascente do rio Vikos, foram pontos altos desta viagem, junto com a própria odisseia gastronómica e cultural em que fomos imersos.
Davide R.