Rota da Seda
Durante milénios, o fabrico da seda foi dominado pela China. Quando os rumores sobre esse tecido suave e brilhante chegaram à Europa, teve início uma rota mítica, que atravessava a Ásia para satisfazer o Ocidente do seu novo ‘desejo’.
É em Xian, na alma da Rota da Seda, que trocamos as caravanas de camelos pelo comboio e partimos nesta jornada por trilhos lendários, atravessando três países. Primeiro, rumamos a Jiayuguan para desvendar a história da Grande Muralha da China e o seu papel crucial nesta rota milenar. Em Kashgar, vivemos o encontro de etnias nos seus bazares e mergulhamos nos costumes das comunidades rurais, onde as tradições uigures se cruzam com a modernidade. Cruzamos a cordilheira das Pamir e entramos no Quirguistão, terra do povo nómada das montanhas, com quem vamos partilhar a vida local e rotinas diárias. Encerramos a aventura no Uzbequistão, entre as jóias arquitetónicas das suas cidades, que eternizam a grandiosidade da Ásia Central.
Impacto cultural
Região de costumes muito diferentes aos que estás habituado. Encontras povos distintos entre si, incluindo nómadas, mas com a presença marcada da hospitalidade da Ásia Central.Esforço físico
Viagem com pouca atividade física para além de pequenas caminhadas e deslocações a pé nas cidades. As passagens de fronteira são feitas a pé, pelo que exigem um esforço extra. O elevado calor (acima de 40º nalguns lugares) intensifica o sentimento de esforço.Nível de conforto
Alojamentos simples, mas asseados. Dormimos duas noites em comboio em carruagem aberta e uma numa yurt tradicional para todo o grupo, sem acesso a banho nestas noites. Deslocamo-nos sobretudo em transportes públicos. Dois dos percursos de comboio têm mais de 18 horas.
05 a 24 jul 2025
Viagem Esgotada
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Percurso
Dia 1Chegada a Xian (China)
Vamos estar à tua espera no aeroporto Xianyang, em Xian, para te dar as boas-vindas à China. Mediante a hora de chegada do teu voo, poderás ainda ter tempo para dar uma primeira volta pelas ruas da cidade ou um passeio junto às muralhas.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 2Xian
Esta viagem começa bem no coração dos símbolos da China imperial. Pela manhã, visitamos o imponente exército de terracota, que faz parte do mausoléu do imperador Qin, a quem é atribuída a unificação da China. Estes soldados, esculpidos há mais de dois mil anos por hábeis artesãos, estão classificados como património mundial da UNESCO e são um marco da importância que o Império Chinês representava à época.
Continuamos a descoberta percorrendo a Rua Shuyuanmen, um dos lugares com maior herança cultural da cidade, onde sentimos o seu pulsar e podemos encontrar, entre outras artes tradicionais, muitos ateliers de caligrafia e as pequenas lojas onde os artesãos se abastecem das tintas, pincéis e papéis para esta arte.
Numa outra faceta urbana, visitamos a grande mesquita, no coração do bairro muçulmano. Ela é um raro exemplo da fusão da arquitetura tradicional chinesa com elementos islâmicos, e um oásis de tranquilidade no centro da animada cidade. Ao final da tarde, passamos ainda pelo bazar muçulmano, onde terás oportunidade de provar várias iguarias da região, como o paomo, o bolo de diospiro ou um rou jia mo, em jeito de aperitivo para o jantar. Este era o ponto de partida e chegada das caravanas de camelos carregadas de produtos do ocidente, e representa o arranque para a nossa Rota da Seda.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 3Xi’An e Comboio para Jiayuguan
Percorremos vários pontos da majestosa muralha da antiga capital chinesa, que nos proporcionam vistas panorâmicas sobre a cidade antiga. Visitamos algumas das suas torres e pagodes e desvendamos pequenos recantos que este lugar nos oferece.
Já de noite entramos a bordo do primeiro de vários comboios noturnos da viagem, recriando esta rota com os elementos que a modernidade nos trouxe. As condições nos comboios são simples, mas terás uma cama para dormir em carruagem partilhada com os restantes passageiros. Rumamos a Jiayuguan, onde chegaremos ao início da tarde do dia seguinte.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Comboio
Dia 4Jiayuguan e Grande Muralha da China
Jiayuguan está rodeado por paisagens desérticas e montanhas que marcam o extremo da Rota da Seda na China, onde mercadores, peregrinos e aventureiros passavam a caminho da Ásia Central e da Europa.
O dia será dedicado àquela que poderá ser a maior obra de arquitetura feita pelo homem, a Grande Muralha da China. Começamos por visitar a fortaleza de Jiayuguan, uma das maiores e mais bem preservadas fortificações da Grande Muralha, composta por robustas torres de defesa, imponentes portões e fossos que serviam para manter afastadas as visitas indesejadas.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 5Grande Muralha da China e Comboio para Turpan
De manhã cedo, a cidade desperta ao ritmo da sua população. Para os mais madrugadores, sugerimos um passeio pelo parque, onde é possível observar os habitantes locais nas suas rotinas de exercício físico matinal — algumas verdadeiramente curiosas! Não hesites em participar. Aqui, todos são bem-vindos a juntar-se a estes momentos e a mergulhar no espírito do quotidiano chinês.
Após termos visitado uma parte da Grande Muralha reconstruída e bem preservada, hoje vamos mostrar-te uma zona que não sofreu intervenção humana. Tudo que verás são construções originais que datam do séc. XVI, muito desgastadas em várias zonas, mas que nos oferecem uma visão crua e realista de como era a Grande Muralha quando foi criada. Nem todas as secções da muralha foram edificadas com a mesma estrutura. Algumas foram construídas principalmente com terra compactada e pedras, e por isso sofreram mais desgaste devido ao clima árido e aos ventos provenientes do deserto de Gobi.
Durante a tarde regressamos ao comboio, desta vez rumo a Turpan, deixando para trás a China Imperial e entrando na província de Xinjiang, onde chegamos ao início da noite.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 6Turpan
Turpan é uma cidade oásis lendária, localizada na bacia de Turpan, a terceira maior depressão do planeta, 154 metros abaixo do nível do mar, e lugar importante da parte norte da Rota da Seda. Encontra-se numa das regiões mais quentes e áridas da China, o que fez nascer o engenhoso sistema de irrigação de Karez, uma estrutura milenar que permitiu a criação de campos verdejantes e férteis na orla do deserto. Vamos visitá-lo para ficar a perceber o seu impacto para as populações que aqui se fixaram ao longo do tempo. As vinhas de Turpan são outro testemunho da adaptação dos povos ao ambiente, e é por elas que vamos passear. Fruto deste ecossistema singular, nos tempos áureos da Rota da Seda, as passas de Turpan eram consideradas um produto valioso e continuam hoje a ser um símbolo da rica tradição agrícola da cidade.
Ainda da parte da tarde vamos descobrir o minarete de Emin e a sua mesquita. Construído no sec. XVIII, durante a dinastia Qing, por um líder local que queria honrar a sua fé e a sua família, este é conhecido por ser o mais alto minarete de toda a China, e representa um testemunho da rica herança cultural islâmica na região de Xinjiang, ou Turquestão chinês.
Ao anoitecer, dirigimo-nos para o bazar e deixamo-nos envolver pelo seu vibrante ambiente, onde vamos jantar e explorar a imensidão de sabores que ele nos proporciona. Que tal começarmos a degustação pelo tradicional polo?
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 7Turpan e Comboio Noturno para Kashgar
Após o pequeno almoço, visitamos o museu da cidade, que te vai ajudar a enquadrar a importância da região na história da Rota da Seda.
À tarde, embarcamos rumo a oeste, num comboio que nos leva a Kashgar, onde o coração da Rota da Seda ainda pulsa. Grande parte do dia será passado nesta travessia, numa viagem de 18 horas - e 1.400 km - onde, mais uma vez dormimos a bordo na companhia de chineses han, uigures, e outros povos, incluindo ocidentais. Cruzamos as vastas paisagens da província de Xinjiang, em torno do deserto de Taklamakan, um dos lugares mais inóspitos e enigmáticos do planeta. A bordo, temos tempo para refletir sobre os passos de antigos viajantes que, em 1940, precisavam de 40 dias para concluir esta travessia. Esta jornada é muito mais que uma simples deslocação; é uma conexão com o passado e um prelúdio para as histórias que Kashgar nos reserva.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Comboio
Dia 8Kashgar
O comboio chega cedo a Kashgar. A cidade parece assumir-se como o berço da Rota da Seda. Aqui encontravam-se cazaques, urdus, tajiques, quirguizes e indianos que percorriam as diferentes rotas comerciais. Os produtos eram transacionados nos bazares e nas ruas que depressa se tornaram autênticos centros de comércio. A presença cada vez maior de chineses han na cidade, fê-la mais uma vez mudar, transformando-se hoje numa capital moderna da Rota da Seda.
Depois de recarregarmos baterias visitamos o mausoléu de Abakh Hoja e a maior mesquita da China - a mesquita Id Kah. Ao fim da tarde temos ainda tempo para relaxar numa casa de chá uigur, onde ainda hoje os habitantes locais se juntam para conversarem livremente.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 9Kashgar
Estamos numa cidade de extremos contrastes e, numa faceta de ancestralidade, encontramos o maior mercado de gado do mundo. Aqui, poderás regatear camelos e iaques e, quem sabe, “preparar” a tua caravana para uma próxima viagem.
Depois, exploramos o bairro muçulmano e as ruelas da cidade velha uigur, composta por diversos edifícios de adobe, onde nos cruzamos com artesãos que ainda subsistem nas suas pequenas oficinas. Ao final da tarde, entramos no grande bazar, o maior da Ásia Central, onde abundam especiarias e produtos locais, e onde não poderás deixar de experimentar uma deliciosa samsa.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 10Passagem de Irkeshtam e Entrada no Quirguistão
Acordamos novamente cedo para vencer aquela que era - e ainda é - uma das passagens mais míticas e difíceis da Rota da Seda - a Passagem de Irkeshtam. Passamos o dia em viagem, agora numa carrinha por estradas sinuosas que incutem dureza à travessia. Mas somos abençoados pelas paisagens majestosas de uma das cordilheiras montanhosas mais bonitas do mundo: as Pamir. No passado este era um dos passos mais complicados de atravessar na Rota da Seda. A passagem fronteiriça é também ela dura, e requer esforço físico e determinação. Apesar dos já muitos quilómetros percorridos, será a primeira travessia de fronteira da viagem, mas também a mais burocrática e exigente - uma aventura inerente a este percurso. Prepara-te porque é necessário ter paciência para esperar sob o sol forte que normalmente se faz sentir.
Entramos, por fim, no Quirguistão, país maioritariamente composto por montanhas e terra de um orgulhoso mas acolhedor povo nómada da Ásia Central. Chegamos à pequena aldeia de Sarytash ao entardecer, onde iremos passar a nossa primeira noite na nação quirguiz.
Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Guesthouse
Dia 11Estrada das Pamir e Acampamento Nómada
Após o pequeno-almoço, seguimos numa carrinha local ao longo da mítica estrada das Pamir que atravessa estas imponentes montanhas. Divergimos depois para estradas rurais em direção a um acampamento nómada, onde seremos recebidos por uma família quirguiz que preserva as suas tradições ancestrais. A vida nómada continua a ditar o ritmo do Quirguistão. Nos invernos, que são rigorosos por aqui, as famílias descem para vales abrigados, onde têm onde albergar o gado. No verão sobem às montanhas, que proporcionam bons pastos e uma vida simples com uma ligação profunda com a terra.
Deixamo-nos envolver por uma das paisagens de montanha mais belas da Rota da Seda, onde as colinas verdes e os picos imponentes criam um cenário que parece intocado pelo tempo com a cordilheira das Pamir desenhada até ao horizonte. Este é um convite a observar a simplicidade e a resiliência da vida nómada quirguiz, onde cada gesto e cada estação do ano contam uma história de perseverança e de respeito pela natureza. Poderás observar e participar nas tarefas diárias da família, entrando em verdadeira comunhão com a vida nómada nas montanhas.
Já de noite jantamos na companhia dos nossos anfitriões e experimentamos várias iguarias tradicionais do Quirguistão. Quem serão os corajosos que têm a ousadia de experimentar o kumis - uma bebida peculiar?
Alimentação: Pequeno-almoço, Almoço e Jantar
Dormida: Yurt
Dia 12Osh
Após um reconfortante pequeno-almoço caseiro, seguimos viagem rumo a Osh. Segunda maior cidade do país, mas tradicionalmente mais rica e mais antiga que a capital, Osh prosperou graças à sua localização estratégica ao longo Rota da Seda, tornando-se um importante ponto de encontro de culturas e comércio.
Mergulhamos no seu famoso bazar, um dos mais movimentados da Rota da Seda, onde o regatear é uma arte e os produtos variam de especiarias exóticas a tecidos coloridos. Com fama de ser mais antigo do que a própria Roma, o bazar de Osh convida-nos a explorar os seus mistérios e a participar no jogo de negociação.
Deambulamos pelas ruas e pelos tranquilos parques da cidade, onde as famílias locais passeiam e desfrutam de momentos de lazer. As ruas revelam uma riqueza de elementos decorativos e esculturas, destacando-se a imponente estátua de Lenine — uma das últimas que ainda resiste no país, uma memória viva da antiga União Soviética, da qual o Quirguistão fez parte.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 13Entrada no Uzbequistão, Andijan e Tashkent
De manhã arrancamos em táxis até à fronteira com o Uzbequistão, que fica a poucos minutos de distância. A passagem fronteiriça costuma ser tranquila e menos demorada do que a travessia que realizamos da China para o Quirguistão. Após cruzarmos a fronteira, continuamos a viagem em novos táxis rumo a Andijan, uma cidade fora dos mapas turísticos onde seremos recebidos com a simpatia e acolhimento caloroso das suas gentes — das mais hospitaleiras da nossa epopeia.
À tarde, embarcamos num comboio em direção à capital, Tashkent. Pelo caminho, atravessamos o fértil vale de Fergana, uma área conturbada por tensões políticas, mas que nos proporciona belas paisagens que podemos contemplar da janela do comboio. Chegamos a Tashkent já à noite e deixamos a sua visita para o dia seguinte.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 14Tashkent e Samarcanda
A capital do Uzbequistão vive num equilíbrio fascinante entre a modernidade e a herança ancestral, preservada em alguns dos edifícios históricos que resistiram ao devastador terramoto de 1966. Visitamos o grande bazar, onde a azáfama e as cores intensas das bancas nos convidam a mergulhar no quotidiano uzbeque. Para explorar a cidade, deslocamo-nos pelo metro mais antigo da Ásia Central, uma autêntica herança viva da antiga URSS, com estações entre as mais ornamentadas do mundo.
Da parte da tarde, seguimos de táxis para Samarcanda, jóia da coroa da Rota da Seda. Aqui, madraças imponentes e mosaicos azul-turquesa contam histórias de impérios e caravanas perdidas no tempo, que vamos procurar desvendar.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 15Samarcanda
Estamos no centro cultural e arquitetónico do Uzbequistão e vamos explorar os locais que definem a grandiosidade desta cidade lendária. Na grande praça do Registan, as madraças imponentes e os seus mosaicos azul-turquesa dominam a praça por onde vemos circular visitantes e habitantes locais que nos interpelam curiosos por ali estarmos.
Na Mesquita Bibi-Khanym o silêncio das paredes ornamentadas transmite-nos uma tranquilidade que contrasta com a dinâmica das ruas. Ao final da tarde, o bazar de Samarcanda reforça essa vibrante azáfama, onde os aromas das especiarias se misturam e o burburinho dos comerciantes nos demonstram que esta alma da rota comercial se mantém viva nos dias de hoje.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 16Samarcanda e Bucara
Ao final da manhã, embarcamos novamente num comboio tendo como destino Bucara, uma cidade santa impregnada de história e cultura, onde cada esquina guarda séculos de devoção e beleza. Este é outro dos grandes centros da arquitetura islâmica, repleto de madraças ornamentadas, mausoléus e mesquitas do século XV que refletem a riqueza artística e espiritual da região. Prepara-te para ser deslumbrado pela imponência e pelos detalhes destes monumentos e pelas histórias que eles desvendam.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 17Bucara
Prosseguimos a descoberta desta cidade sagrada, onde cada recanto nos revela novos tesouros históricos e arquitetónicos. Paramos na magnífica praça Lyabi-Hauz, um oásis no coração da cidade repleto de vida local. A imponência do minarete de Kalon ergue-se acima de nós, um marco de Bucara que há séculos orienta os viajantes. Terminamos na antiga cidadela, a Arca, cujas muralhas austeras contam histórias de poder e resistência ao longo dos tempos.
Para encerrar o dia, vamos ajudar os nossos anfitriões na preparação de um jantar tradicional, o famoso plov, o prato mais famoso do Uzbequistão, para celebrarmos na sua companhia a última noite que passamos em Bucara.
Alimentação: Pequeno-almoço e Jantar
Dormida: Guesthouse
Dia 18Khiva
Partimos de madrugada rumo a Khiva, uma cidade que mais parece um museu ao ar livre, mas onde a vida do dia a dia acontece e onde cada rua e edifício preservam a história intocada do lugar. Vamos desvendar os segredos e lendas desta cidade muralhada, desde os seus minaretes ornamentados até às intricadas madraças que fizeram de Khiva um ponto de encontro de culturas e saberes.
A gastronomia de Khiva diferencia-se das restantes cidades que visitamos no Uzbequistão e, como tal, não poderíamos deixar de explorar os seus sabores, como o shivit oshi ou as deliciosas gumma.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 19Khiva
Celebramos o fim desta aventura com um último olhar sobre Khiva. Aproveitamos a manhã para explorar além das muralhas, caminhando pelas ruelas de adobe e visitando o elegante Palácio Nurullabay, testemunho do esplendor de outros tempos.
O final de tarde será livre para que possas absorver ao teu ritmo os últimos momentos nesta cidade mágica. Juntamo-nos para o último jantar de grupo, marcando o encerramento desta epopeia pela Rota da Seda.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 20Khiva e Voo de Regresso
De acordo com o horário do teu voo levamos-te ao aeroporto de Urgench, nas imediações da cidade, enquanto recordamos os momentos desta aventura.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -
Inclui:
Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagemTransferes de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
17 pequenos-almoços, 1 almoço e 3 jantares
Exclui:
Voos internacionaisAlimentação não especificada (cerca de 20€ por dia)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais
Perguntas Frequentes
Para fazer esta viagem preciso de visto?
Não. Para viajantes com passaporte português, não é necessário visto para a China, Quirguistão e Uzbequistão. Apenas tens de levar o teu passaporte com uma validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem, onde é carimbada a autorização de permanência no país por tempo determinado.
Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?
A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.
Como são os alojamentos durante a viagem?
Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.
O alojamento nesta viagem é baseado em quartos duplos, podendo por vezes serem usados triplos. Nos comboios e na yurt todo o grupo partilha um espaço comum.
Na Ásia Central, especialmente no Quirguistão e China, o alojamento pecam por vezes em condições de higiene, mas mantém identidade cultural. As casas de banho na Ásia Central não são do mesmo padrão das que encontramos nos países ocidentais. Algumas podem não ter sanita, sendo estilo turco, com um buraco no chão. As condições de duches também podem ser algo precárias. Não esperes mais do que um simples chuveiro. Deves levar uma bolsa pessoal com todo o material que necessitas para o banho (champô, sabonete, toalha, etc.)
Duas das noites na China são passadas em comboio, com camas individuais em compartimentos abertos de seis pessoas. As restantes são passadas em hotéis, Nalguns deles, as casas de banho poderão ser partilhadas..
No Quirguistão, passamos duas noites em guesthouses e uma em yurt. Na guesthouse na aldeia de Sarytash, os quartos podem ser de duas, três ou quatro pessoas e há apenas uma casa de banho partilhada. Na guesthouse em Osh, os quartos são de duas camas com casa de banho privada.
Na noite passada em yurt, todos os viajantes dormem juntos na mesma yurt, no chão, em colchões. Aqui não há lugar para tomar banho - apenas um garrafão de água para fazer a higiene pessoal mínima. A casa de banho é coletiva e consiste num buraco no chão.No Uzbequistão, nas cidades de Samarcanda, Bucara e Khiva, as condições de higiene são boas e os alojamentos confortáveis. Em Tashkent, o alojamento é mais simples e podem não estar assegurados quartos duplos com casa de banho privativa. Sempre que tal ocorrer, será necessário partilhar casas de banho coletivas.
Como é a alimentação durante a viagem?
Na Ásia Central, a gastronomia é rica e diversificada, embora pouco sofisticada.Explorar os sabores que encontramos ao longo desta viagem é, por si, uma experiência cultural.Mas não é fácil encontrar refeições locais sem carne. A carne de carneiro, de cabra e cavalo são as mais comuns, normalmente acompanhadas com massa, arroz ou batata.
Nas cidades chinesas a variedade aumenta e, além de restaurantes de cozinha local, uigur e chinesa, há opções de cozinha internacional. Mas é nos bazares, na comida de rua, na sua variedade e riqueza, que encontramos a essência da Rota da Seda, pelo que faremos várias refeições nestes locais.
Esta viagem não é a mais amigável para vegetarianos, mas há soluções. Se fores vegetariano, informa-nos o quanto antes para que possamos proporcionar-te ou propor-te refeições alternativas.
Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?
A moeda do Uzbequistão é o som uzbeque. Apesar disso, os euros e os dólares são amplamente aceites em restaurantes e lojas de souvenirs. No entanto, convém teres algum dinheiro em moeda local, já que é muito mais fácil para negociar nas ruas. Ao longo da estadia, encontramos ATMs, bem como bancos e lojas de câmbio. O som uzbeque é a moeda menos valiosa do mundo. Não estranhes quando em troca de uma nota de 100 dólares te entregarem um grande maço de notas.
No Quirguistão, a nossa passagem é relativamente rápida. Em Osh, a cidade por onde entramos no país, existem máquinas ATM. A moeda oficial é o som quirguiz.
A moeda chinesa é o yuan e é a única moeda utilizada no país. Exceto em Hong Kong, é impossível que os comerciantes aceitem outras moedas. Todas as cidades têm máquinas ATM e é possível levantar dinheiro com os principais cartões de débito ou crédito portugueses. Os ATM aceitam cartões Visa e Mastercard e, ocasionalmente, Cirrus e Maestro. Desde o ano passado que há um maior controlo no processo de troca de dinheiro, só podendo ser feito no Bank of China.
Durante o programa, não está incluída muita da alimentação da viagem. Não estão ainda incluídas água e outras bebidas, nem algum snack que queiras fazer num local de paragem. Estimamos para a alimentação não incluída um valor médio de cerca de 20€ por dia.
Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.
Na China a aplicação Alipay é o principal meio de pagamentos em terminais de multibanco, é altamente aconselhável descarregares essa aplicação e configurares um cartão como meio de pagamento, como por exemplo o Revolut.
É conveniente levares contigo um fundo de emergência de cerca de 300€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.
Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?
Todos os hoteis onde ficamos têm wi-fi, bem como cafés e restaurantes nas cidades, embora o acesso à internet seja geralmente lento. Nos três países desta viagem há uma boa cobertura de rede telemóvel e 3G, com algumas falhas em regiões mais isoladas de montanha e deserto.
Não teremos mais do que dois dias seguidos sem eletricidade. Nas viagens de comboio de maior duração, na China, o número de tomadas elétricas por carruagem é muito limitado, e inexistente nos yurts, pelo que sugerimos que tenhas baterias adicionais ou uma power bank, para não ficares sem carga no telemóvel ou máquina fotográfica. Em alguns dias, uma pequena lanterna será bastante útil.No Uzbequistão e Quirguistão, as tomadas eléctricas são de dois pólos cilíndricos, semelhantes às usadas em Portugal (o o). Já na China, as mais comuns, são as tipo A de dois pólos achatados ( I I ), e por vezes também tipo I, pelo que é melhor levares um adaptador.
Como são os transportes durante a viagem?
Nesta viagem, recorremos principalmente a comboios e carrinhas privadas para as deslocações. Pontualmente, utilizamos táxis e autocarros locais.
Na China, onde temos os percursos de comboio mais longos, viajamos numa classe com camas nos percursos noturnos. Os compartimentos são abertos com seis camas, com lençóis e almofadas. Há uma casa de banho muito rudimentar por carruagem e lavatórios, mas não há duche. Antes de cada partida abastecemo-nos de mantimentos, uma vez que no comboio vendem-se apenas alimentos simples, como bolachas e bebidas. Há sempre água quente para fazer chá ou café e refeições instantâneas, como os habituais noodles, por exemplo.
Nas cidades, deslocamo-nos maioritariamente a pé e de táxi, muitas vezes com temperaturas muito elevadas, o que pode trazer natural desconforto.
As carrinhas que nos levam até à fronteira entre a China e o Quirguistão não passam de um país para o outro. O percurso de passagem de fronteira, até chegarmos às carrinhas que nos esperam do outro lado, será efetuado a pé. A passagem da fronteira envolve caminhar cerca de 1,5 km de distância a 3800 metros de altitude por uma estrada maioritariamente plana. Cada viajante deve garantir que a sua mochila é leve, fácil de transportar e ter calçado confortável para fazer esse caminho sem problemas.
Como é o clima durante a viagem?
No Uzbequistão e na China, na região de Turpan, é habitual as temperaturas serm muito elevadas, ultrapassando facilmente os 40ºC. Em Bucara ou Samarcanda, as temperaturas rondam, normalmente, os 35ºC durante o dia, no verão. As noites são mais frescas, normalmente com temperaturas que rondam os 14ºC, pelo que as amplitudes térmicas chegam facilmente aos 16ºC.
Na travessia do Quirguistão apanhamos algum frio, já que estamos a maior altitude. Leva um casaco quente. As noites podem ser realmente frias, com temperaturas próximas dos 0ºC à noite. Em Kashgar e Xian, as temperaturas são mais amenas, com menores amplitudes térmicas.
Será pouco provável que chova na época em que realizamos a viagem, mas é sempre possível que aconteça.Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?
Para esta viagem, não existe qualquer recomendação quanto a vacinas ou medidas de prevenção de doenças.
Caso pretendas realizar uma Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, deverás fazê-la um a dois meses antes da viagem.
Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:- O Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
- A orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
- Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.
Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica.
Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?
Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.
O grupo viaja em conjunto desde Portugal?
Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.
Podem reservar-me os voos internacionais?
A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir.
Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.
Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.
Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?
A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.
Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.
Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.
Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?
Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.
Resumo de viagem
Destinos
China, Quirguistão, Uzbequistão
Atividades
Descoberta cultural
Dormida
Comboio: 2 noites, Hotel: 10 noites, Guesthouse: 6 noites, Yurt: 1 noite
Transportes
Carrinha, Comboio, Táxi
Reservas
Min: 6 | Max: 12
Voo não incluído
Valor indicativo: 1300€