Segredos da Pérsia
Terra de gente hospitaleira, a antiga Pérsia transporta-nos para outros tempos, onde imergimos na cultura islâmica em cidades de arquitetura deslumbrante, pequenas aldeias e no burburinho dos bazares.
De Shiraz a Teerão, exploramos jardins, mesquitas, palacetes e rústicos caravanserais, partilhando o dia-a-dia com iranianos conversadores. Regressamos ao passado em Persépolis, para descobrir a faceta árabe do país na costa do Golfo Pérsico, e rumamos ao deserto central do Irão, onde somos acolhidos num oásis. A Ilha de Ormuz e Minab mostram-nos o modo de vida dos bandari e é nos bazares dos tempos da Rota da Seda que conhecemos os baluchi e o precioso artesanato local. Uma viagem que demonstra a genuína amabilidade de quem nos recebe.
Condições do Destino
Tendo em consideração o contexto social e político no Médio Oriente, é habitual o Portal das Comunidades Portuguesas desaconselharem todas as viagens para o Irão. A nossa viagem está totalmente operacional mas está sujeita a condições especiais deste destino. Consulte todas as informações no momento da inscrição.
Impacto Cultural
Região marcada pela ligação ao Islão e pela hospitalidade da Ásia Central. Encontras povos distintos entre si e com costumes bastante diferentes aos que estás habituado. Os códigos de conduta e vestuário devem ser respeitados.Esforço Físico
Viagem com pouca atividade física para além de pequenas caminhadas e deslocações a pé nas cidades.Nível de Conforto
Alojamentos simples, mas asseados. Uma das noites é passada a bordo de um autocarro. Viajamos sobretudo de transportes públicos, sendo o troço mais longo de cerca de sete horas.
01 a 18 nov 2025
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Percurso
Dia 1Chegada a Shiraz
Bem-vindo ao Irão! À chegada a Shiraz, o líder de viagem Nomad estará à tua espera no aeroporto para te levar ao alojamento e te instalares. Poderás depois descansar da viagem e recuperar energias para os próximos dias de aventura.
Alimentação: -
Dormida: Pousada
Dia 2Shiraz
Pronto para desvendar os Segredos da Pérsia? Começamos o dia com uma visita ao centro de Shiraz. Continuamos com a visita à madrassa e ao pequeno museu Pars, um edifício octogonal localizado em frente à cidadela Karin Khan e um dos ex-libris de Shiraz. Acolhe obras de pintura persas muito valiosas, num interior repleto de vitrais e azulejos de enorme detalhe - o teto é quase uma ilusão de ótica. Ainda antes do almoço, aproveitamos para explorar o bazar Vakil, considerado um dos melhores e mais evocativos bazares do país.
Depois da primeira experiência gastronómica iraniana, visitamos a mesquita Vakil. O resto da tarde vai ser passada nos jardins Musalla, onde está sepultado Hafez, o poeta persa nascido em Shiraz por quem o povo iraniano tem uma profunda devoção. Vamos caminhar até ao túmulo, neste lugar tão emotivo e onde, não raras vezes, se ouvem récitas de poemas de Hafez. E para terminar, se nos for permitida a entrada, antes de regressar à pousada, vamos mostrar-te um dos lugares mais sagrados para a população xiita do Irão. Um espaço que é especialmente surpreendente após o anoitecer.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Pousada
Dia 3Shiraz e Persépolis
Despertamos cedo para vislumbrar os jogos de luzes da elegante mesquita Nasir-ol-Molk, uma das mais fotografadas do Irão e, claro, muito mais impressionante ao vivo. Seguimos para o complexo arqueológico de Persépolis, um imponente conjunto de ruínas mandado construir por Darius ‘o Grande’ em 518 a.C., classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. O dia continua com a visita a Necrópolis, onde quatro extraordinários túmulos imperiais escavados na rocha e os seus altos-relevos formam uma visão surpreendente.
Depois deste dia culturalmente preenchido, apanhamos um autocarro noturno para a ilha de Ormuz, no Golfo Pérsico, onde chegaremos às primeiras horas da manhã.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Autocarro
Dia 4Ilha de Ormuz
Nesta pequena ilha, hoje pertencente ao Irão, passaram ao longo da história diversos povos, entre eles, indianos, mongóis, persas, árabes e portugueses, tendo chegado também a ser um território autónomo durante longos períodos.
Começamos a explorar a ilha, visitamos o velho forte português, mandado erigir por Afonso de Albuquerque, pela sua importância estratégica na defesa das rotas comerciais que passavam no Golfo Pérsico. Ficamos também a conhecer um projeto de responsabilidade social que, assente na arte, visa dar independência económica às mulheres bandari.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 5Ilha de Ormuz
Acordamos tranquilamente em Ormuz. Será um dia relaxado para usufruir do ritmo lento da ilha. Vamos ter oportunidade para ir até à praia e dar um mergulho nas águas límpidas e quentes destas paragens.
Regressamos de barco ao continente e seguimos para Minab, onde vamos passar a noite.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 6Minab e Bam
Um dos mais extraordinários mercados de rua de todo o Irão, na povoação de Minab, ocupa-nos esta manhã. O mercado tem lugar uma vez por semana e é frequentado pela população bandari das aldeias vizinhas. Os bandari são totalmente diferentes dos iranianos que encontramos noutras regiões do país. Aqui, é normal vermos muitas mulheres a usar máscaras que lhes cobrem o rosto. O mercado concentra pessoas que se deslocam à cidade para comprar gado, legumes, roupa e adereços femininos. É o lugar perfeito para sentir o pulso desta carismática localidade.
Depois de deambularmos calmamente pelo mercado, fazemo-nos à estrada, para enfrentar uma longa viagem, com destino aos arredores de Bam. A primeira parte do percurso é em planície e, pela janela, vamos vendo campos lavrados com todo o tipo de produtos consumidos no país, bem como pequenas cidades pouco povoadas. É também nesta parte do percurso que somos confrontados com uma apertada fiscalização militar, que garante que somos apenas turistas e não traficantes. A parte final da viagem é uma subida montanhosa, numa estrada concorrida, em que quase atingimos os 3000 metros de altitude.
Chegamos a Bam onde teremos uma merecida noite de descanso que nos prepara para um longo dia de descobertas.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Pousada
Dia 7Bam e Kaluts
Antes que o calor se torne demasiado inclemente, visitamos a cidadela de Bam (Arg-e Bam), em tempos uma das mais emblemáticas edificações de adobe de todo o mundo, classificada pela UNESCO como Património Mundial. A cidadela ficou parcialmente reduzida a pó no terramoto de 2003, mas está a ser feito um extraordinário esforço de recuperação com vista a devolver-lhe todo o antigo esplendor.
Seguimos rumo a Dasht-e Loot, um dos lugares mais quentes e secos do planeta. Ao longo do caminho, atravessamos aldeias tradicionais inóspitas, mas o objetivo final é chegar aos kaluts, uma das paisagens mais extraordinárias de toda a viagem. É uma zona abiótica, isto é, impossível de acolher qualquer animal ou planta, dadas as condições tão duras. Temos oportunidade de explorar os imensos quilómetros ocupados por ‘castelos de areia’, num ambiente quase lunar que acolhe um pôr do sol inesquecível. A noite é passada numa casa familiar, simples mas acolhedora, numa aldeia da região.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Casa familiar
Dia 8Kerman e Yazd
Estamos num deserto, onde a fixação das populações ao longo da história dependeu da sua capacidade de gerir a água. Vamos ter oportunidade de ficar a conhecer como foi possível nesta região, visitando o interior de um canal de água extraordinariamente conservado.
Seguimos depois para Kerman, a capital e maior cidade da província, onde vamos espreitar um dos mais genuínos bazares do tempo da Rota da Seda. Ponto de comércio de produtos vindos do Paquistão e da Índia, essa proximidade trouxe para o mercado uma minoria étnica paquistanesa e afegã, os baluchi, que se distinguem pela sua indumentária e longas barbas. Ao lado das frutas vindas de países vizinhos, os iranianos têm para oferecer os característicos artigos em cobre e os tapetes persas, tecidos e coloridos à mão.
Ao fim da tarde, é tempo de apanhar o comboio rumo à rústica Yazd, uma importante paragem nas caravanas para a Ásia Central e Índia pela Rota da Seda. Chegamos já tarde e instalamo-nos numa pousada tradicional, reservando o passeio pela cidade para a manhã seguinte.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Pousada
Dia 9Yazd
Hoje, o dia prevê-se intenso e desafiante, mas compensador. Aproveitamos a manhã para conhecer a mesquita Jameh e explorar a pé o centro histórico de Yazd, constituído por um labirinto de ruelas e casas de tijolo e lama. Tem especial atenção aos badgirs nos topos das casas, engenhosos sistemas de refrigeração inventados para tornar habitável a escaldante Yazd. Numa visita ao Museu da Água, ficamos a conhecer a forma engenhosa como a água chegava à cidade vinda das montanhas por canais subterrâneos (qanats), sistema classificado em 2016 como Património Mundial pela UNESCO.
Deixamos para a parte da tarde as peculiares Torres do Silêncio, utilizadas nos ritos fúnebres dos seguidores de Zaratrusta. Os corpos sem vida eram deixados ao ar livre para serem decompostos naturalmente, sem poluir. É um bom local para tomares conhecimento da religião que em tempos dominou o Irão. E para uma compreensão mais profunda vamos ainda visitar o Templo do Fogo, onde se encontra a sagrada chama eterna do zoroastrismo.
No final do dia, levamos-te a explorar lentamente as cores e os cheiros das ruas do centro histórico, terminando a noite a degustar novos paladares.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Pousada
Dia 10Yazd
Começamos o dia a conhecer o belo jardim Dolat Abad, um dos nove jardins persas classificados pela UNESCO como Património Mundial e onde vais poder apreciar um dos maiores badgirs de todo o país.
A tarde é livre para poderes deambular pelas ruas e praças da cidade ao teu ritmo, beber um chá na companhia de um livro, descobrires novos mercados ou, porque não, voltares a algum mercado que já tenhas visitado. Ao final da tarde, como habitualmente, juntamo-nos para jantar e despedimo-nos desta milenar “nobre cidade”, como foi descrita por Marco Polo.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Pousada
Dia 11Garmeh
Pela manhã, apanhamos um transporte para Garmeh, um oásis no deserto Dasth-e Kavir, onde somos recebidos com a hospitalidade e simpatia de uma família local na sua pousada. Vamos provar a sua deliciosa comida, preparada na hora, num almoço tardio, pouco após a nossa chegada. Da parte da tarde, percorremos as ruas da aldeia, num revigorante passeio que nos desvenda os seus recantos. A envolvência é pontilhada por montanhas e junto a uma nascente de água abundam palmeiras carregadas de tâmaras - muitas tâmaras!
Jantamos na pousada e se o Maziyar, o dono da pousada, estiver por perto, é natural que haja música tradicional (em potes de cerâmica!) em sua casa.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Pousada
Dia 12Garmeh
A manhã será descontraída para que possas desfrutar verdadeiramente da calma do deserto ao teu ritmo. De tarde, vamos até Farazad, uma pequena aldeia que serve de porta de entrada no deserto. Sentamo-nos nas dunas e, embalados pelo som do crepitar da fogueira, contemplamos a paisagem dourada que antecede o cair da noite.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Pousada
Dia 13Garmeh e Esfahan
Após o pequeno-almoço, partimos de autocarro até Esfahan, pérola maior da arquitetura persa. Esfahan é muito provavelmente a mais sedutora cidade do Irão, com inúmeros espaços verdes e soberbos palácios e mesquitas, que vamos descobrir tranquilamente ao longo dos próximos dias.
Na primeira abordagem à cidade vamos perder-nos no magnífico bazar e-Bozorh, onde podemos ficar a conhecer as tapeçarias kilims e tacheh dos diferentes grupos nómadas do Irão, e as famosas miniaturas do artista Hossein Fallahi.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Pousada
Dia 14Esfahan
É dia de deambular pela imponente arquitetura de Esfahan. Passamos a manhã na magnífica praça Naqsh-e Jahan, também conhecida por praça Imam, classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. Visitamos a mesquita Shah, por muitos considerada uma das mais belas do mundo, e o palácio Ali Qapu, onde podemos admirar os maravilhosos frescos e visitar a surpreendente sala da música.
À tarde, contemplamos a curiosa mesquita Sheikh Lotfollah, que não possui qualquer minarete, as características torres de onde se anunciam as orações diárias. Passeamos ainda por zonas menos conhecidas da cidade e, antes de regressar ao hotel, se a temperatura assim o permitir, aproveitamos o ambiente noturno da praça Naqsh-e Jahan, previsivelmente invadida por inúmeras famílias iranianas em alegre convívio.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Pousada
Dia 15Esfahan
Aproveitamos a manhã para visitar a imponente mesquita Jameh, localizada no extremo norte do bazar e-Bozorh, e dedicamos o resto do dia ao rio Zayandeh e ao bairro arménio de Jolfa.
A Ponte Khaju, mandada erigir por Shah Abbas I, e muito provavelmente a mais bela da cidade, é o ponto de partida para uma caminhada pelos parques arborizados das margens do rio Zayandeh. Estando bom tempo – e especialmente se o rio Zayandeh tiver água -, vamos cruzar-nos com famílias iranianas que desfrutam plenamente dos espaços verdes da cidade, aproveitando-os para piqueniques, passeios, ginástica e encontros. No final da caminhada, teremos então chegado ao bairro arménio de Jolfa, o bairro cristão de Esfahan, liberal e descontraído, onde não faltam cafés e restaurantes acolhedores frequentados por uma clientela culta e jovem. Antes de nos embrenharmos nessa ambiência, visitamos a magnífica Catedral Vank e o recente Museu da Música.
Já com o cair da noite regressamos a pé até à nossa pousada. No caminho testemunhamos a intensa energia das ruas Esfahan.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Pousada
Dia 16Esfahan e Teerão
Passamos uma manhã tranquila no pátio da pousada onde pernoitamos, mas não deixamos Esfahan sem conhecer o seu mais característico bazar. No que resta da manhã, haverá tempo para as últimas compras, para relaxar num moderno café ou para desfrutar dos espaços verdes da cidade. "No Irão, sê iraniano" e por isso, no dia em que nos despedimos de Esfahan, fazemos um piquenique. Rodeados de inúmeras famílias que, diariamente, almoçam nos parques, temos oportunidade de contactar de perto com com a lendária hospitalidade iraniana.
Depois de almoço, seguimos para a estação de Esfahan, onde um autocarro nos levará até à capital, Teerão, onde chegaremos a tempo de deixar a bagagem no hotel e desfrutar de um dos belos restaurantes da cidade para jantar. Entramos na última etapa da viagem com a bagagem cheia de experiências memoráveis e histórias para contar.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 17Teerão
Acordamos em Teerão, uma metrópole com 13 milhões de habitantes que reserva algumas agradáveis surpresas que teremos oportunidade de descobrir.
Logo pela manhã visitamos o Museu Nacional do Irão, onde admiramos as várias peças retiradas de Persépolis que estão em exposição. Seguimos até à antiga embaixada dos EUA, observamos os seus murais e visitamos o museu da espionagem que fica no interior da antiga embaixada. Não percas a oportunidade de espiar os poucos murais propagandísticos que continuam visíveis.
Após o almoço, exploramos a Teerão moderna e cosmopolita: o extremo norte da cidade, junto às montanhas da cordilheira Alburz. Para isso, apanhamos o metro rumo à última estação da linha vermelha, onde ficamos a conhecer o pequeno mas magnífico mercado Tajrish. Caminhamos pelos bairros residenciais envolventes e desfrutamos de um ambiente mais requintado, passando por livrarias, parques e um ou outro café frequentado por gente liberal e alternativa.
Aproveitamos o que resta da tarde para conhecer o ambiente artístico do Parque Honarmandan, onde está instalado o Fórum dos Artistas Iranianos. É um espaço onde há constantemente exposições de fotografia, pintura e outras manifestações artísticas de origem iraniana, num ambiente geralmente frequentado por pessoas ligadas às artes.
Juntamo-nos para um último jantar em Teerão para celebrar os segredos que a antiga Pérsia nos desvendou ao longo de todos estes dias de viagem.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 18Teerão e Voo de Regresso
É tempo de deixar o país, após estes dias em que fomos tão bem recebidos pela lendária hospitalidade dos iranianos. Levamos-te ao aeroporto de acordo com o horário do teu voo para o regresso a casa.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -
Inclui:
Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagemTransfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
17 pequenos-almoços, 2 almoços e 2 jantares
Guia local em Persépolis (em inglês)
Exclui:
Voos internacionaisVisto
Alimentação não especificada (cerca de 20€ por dia)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais
Perguntas Frequentes
É seguro viajar no Irão?
O Irão é considerado um país seguro para viajar e o povo iraniano é extremamente hospitaleiro. Porém, o Irão é um destino com relativa estabilidade social e política. A segurança pode se deteriorar durante tempos de maior tensão política, que ocorre regularmente entre o Irão, Israel e os EUA. Mas habitualmente, as condições de segurança interna não são comprometidas. E, em momentos de maior tensão social (assuntos internos), que poderão levar a manifestações públicas, em especial, nas grandes cidades. Esta viagem está sujeita a condições especiais por isso consulta todas as informações no momento da inscrição.
A Nomad opera no Irão ao longo de mais de uma dezena de anos e por isso o Irão já nos habitou à sua relativa estabilidade social e política. A nossa estrutura conta com uma vasta experiência e está em permanente alerta, monitorizando o destino junto de fontes oficiais e parceiros locais. Acreditamos que a visita dos nossos grupos ao Irão continua a ser uma forma de apoiar diretamente os cidadãos iranianos. A viagem decorre em regiões do Irão com um riquíssimo património cultural, onde imergimos na cultura islâmica e testemunhamos a autenticidade, amabilidade e hospitalidade do seu povo.Para fazer esta viagem preciso de visto?
Sim. Para viajantes com passaporte português, o Irão requer visto de turismo. Deves obter o visto antecipadamente e tens duas formas disponíveis:
- Para visitar o Irão, os viajantes com passaporte português, o pedido de visto pode ser submetido na plataforma digital oficial (AQUI) e posteriormente dar continuidade ao processo na Embaixada do Irão em Lisboa. Este processo é simples mas pode ser demoroso. Desta maneira, recomendamos que trates deste procedimento com 60 dias de antecedência à viagem.
- Em alternativa, podes contactar a VISATEAM para o tratamento do visto de que precisas para esta viagem. Os seus especialistas estão completamente aptos para te ajudar em todo o processo de pedido de visto, quer por telefone ou email, quer presencialmente, nas suas instalações de Lisboa e Porto.
Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos os procedimentos necessários à obtenção do visto nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas solicitar o teu visto com antecedência.
Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?
A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.
Como são os alojamentos durante a viagem?
Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.
Nesta viagem ficamos quase sempre em pequenos hotéis e pensões, alguns de caráter familiar. Boa parte são pequenas pousadas recuperadas a partir de antigos caravanserais, limpas e com muito charme, mas também há casas familiares muito básicas. Os quartos têm quase sempre duas ou mais camas e muitos deles não têm ventoinha ou ar condicionado. As noites podem ser frescas. No Golfo Pérsico em Ormuz, em Kaluts e no oásis de Garmeh, dorme-se em colchões no chão, à boa maneira persa. As casas de banho têm água quente, quase sempre sanitários europeus, mas não deixam de ser orientais, pelo que muitas não têm banheira nem cabine de duche, e o chuveiro está montado na própria casa de banho. Em Esfahan, na ilha de Ormuz, Kaluts e Garmeh, os quartos têm uma casa de banho partilhada.
Uma das noites é passada num autocarro noturno que, embora tenha assentos confortáveis e reclináveis que te permitem descansar, não dispõe de camas.
Como é a alimentação durante a viagem?
A gastronomia iraniana é o reflexo da rica cultura e história do país, oferecendo uma enorme variedade de sabores, ingredientes e pratos tradicionais. A base da alimentação inclui arroz (geralmente aromatizado com açafrão ou ervas), carnes (especialmente frango e borrego), legumes frescos e especiarias como canela, cardamomo e curcuma. As ervas desempenham um papel essencial, muitas vezes usadas em abundância para dar frescor e complexidade aos pratos. Desde os famosos kebabs e khoreshts (ensopados) até os sabzi (ervas frescas) e os pães artesanais, a gastronomia no Irão é uma experiência deliciosa e diversificada. Peixe e marisco só encontrarás na zona do Golfo Pérsico.
O alcoól é estritamente proibido no Irão, não se encontra em cafés e restaurantes, e os viajantes devem respeitar essa norma. Em vez disso, há uma oferta variada de sumos naturais e bebidas não alcoólicas. O chá preto é a bebida nacional, servido frequentemente com doces tradicionais, como baklava e halva. A bebida típica não alcoólica é o doogh, um iogurte líquido com um toque salgado e de hortelã.
Caso sejas vegetariano, não terás dificuldades em encontrar opções que se adequem à tua dieta.Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?
A moeda usada no Irão é o rial. É em rials que vais fazer os pagamentos que precisares, em lojas ou restaurantes. Não existem máquinas ATM das redes internacionais a funcionar no Irão. Os cartões de crédito de bancos internacionais não são aceites, pelo que deves levar todo o dinheiro que achares necessário em euros. As taxas de câmbio podem ser ligeiramente melhores para notas maiores. Recomendamos levar cerca de 500€ em dinheiro, mas se planeaias fazer muitas compras considera um valor maior. O custo de vida no Irão é relativamente baixo.
Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?
A maioria dos alojamentos tem acesso à internet sem fios à disposição dos hóspedes, mas não todos. Nas casas familiares do Golfo Pérsico, nos Kaluts e em Garmeh não há acesso à internet.
Muitos sites, como o Facebook e o Youtube, têm acesso oficialmente bloqueado no Irão, bem como sites de órgãos de informação internacionais, incluindo alguns portugueses. Para além destes mais comuns, há várias aplicações que poderão não funcionar no teu telemóvel. Para contornar esta situação recomendamos a utilização de uma rede VPN. Há rede de telemóvel praticamente em todo o país. Nas cidades, há uma boa cobertura de rede 3G.
Temos eletricidade em todos os dias nesta viagem. Não precisas de levar qualquer adaptador, pois as tomadas são iguais às portuguesas.Como são os transportes durante a viagem?
Recorremos a uma grande variedade de meios de transporte, nomeadamente táxis, comboios, autocarros públicos, tuk-tuk e carrinhas privadas, para além de barco para a ilha Ormuz, no Golfo Pérsico. Algumas das viagens em carrinha privada são longas, entre seis a dez horas. Uma das noites é passada num autocarro noturno, uma viagem de cerca oito horas. Os assentos confortáveis e reclináveis que te permitem descansar, no entanto não dispõe de camas.
Como é o clima durante a viagem?
O Irão é por natureza um país quente. Prepara-te para o calor, em particular para o primeiro terço da viagem, na região do Golfo Pérsico. Os dias são quentes com temperaturas normalmente a rondar os 40º C no verão e os 30º C no inverno. Por vezes, podem ocorrer picos de calor mais intensos.
Nas edições de inverno, de dezembro a março, esta viagem é marcada pelas grandes amplitudes térmicas. Se na região do Golfo Pérsico o calor, com máximas de 30º C, é uma realidade, já nas cidades do centro as temperaturas podem chegar aos graus negativos, com mínimas de -10º C.
Nesta viagem há restrições de vestuário?
Algumas, mas talvez menos do que possas pensar. O Irão é um país conservador no que respeita aos costumes, mas não extremo. Depois da inscrição, damos-te informação com mais detalhe sobre o código de vestuário considerado aceitável, mas a ideia de base é fazer como os locais. Os homens não devem usar calções, mas podem usar manga curta. As mulheres devem ter o cuidado de usar roupa que cubra os braços e as pernas, e usar um véu que cubra a maior parte do cabelo. As sandálias são perfeitamente aceitáveis para homens e mulheres.
Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?
Para esta viagem, não existe qualquer recomendação quanto a vacinas ou medidas de prevenção de doenças.
Caso pretendas realizar uma Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, deverás fazê-la um a dois meses antes da viagem.
Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:- O Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
- A orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
- Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.
Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica.
Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?
Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.
O grupo viaja em conjunto desde Portugal?
Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.
Podem reservar-me os voos internacionais?
A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir.
Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.
Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.
Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?
A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.
Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.
Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.
Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?
Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.
Resumo de viagem
Destinos
Irão
Atividades
Descoberta cultural
Dormida
Autocarro: 1 noite, Casa familiar: 2 noites, Hotel: 3 noites, Pousada: 11 noites
Transportes
Autocarro, Barco, Carrinha, Comboio, Táxi e Tuk-tuk
Reservas
Min: 6 | Max: 11
Voo não incluído
Valor indicativo: 800€