Tabancas de África Ocidental - Carnaval
Um território contínuo dominado por mangais e floresta tropical estende-se do Senegal à Guiné-Bissau. Nele habitam povos de diferentes etnias que encontraram formas de se relacionar com estas terras e de as adaptar à sua forma de vida.
Partindo de Dakar e terminando em Bissau, percorremos a região mais ocidental do continente africano e partilhamos estes dias com os habitantes das suas aldeias - as tabancas - onde encontramos tantas raízes comuns como curiosos contrastes. Para chegar a estas comunidades rurais, seguimos por duras estradas que nos desvendam as luxuriantes florestas de Casamance. Envolvemo-nos na magia do Carnaval nas ruas quentes de Bissau. Enfrentamos o oceano até ao arquipélago dos Bijagós, onde conhecemos uma cultura matriarcal e praias paradisíacas. Navegamos em rudimentares canoas por rios repletos de mangais onde as pessoas nos recebem em ilhas do tamanho das suas casas e conhecemos a comunidade de músicos ancestrais do Tabatô. São duas semanas de uma viagem intensa e crua por uma região pouco explorada.
Impacto cultural
Partilhamos muito tempo com comunidades que têm costumes muito diferentes daqueles a que estás habituado. Mas vais encontrar um povo caloroso e acolhedor.Esforço físico
Viagem com pouca atividade física, para além de pequenas caminhadas e deslocações a pé nas cidades. As temperaturas elevadas aumentam a dificuldade.Nível de conforto
Algumas deslocações longas e por estradas duras em transportes rudimentares. Pernoitamos uma noite num ferry e as dormidas em Elalab são em condições muito básicas.
21 fev a 10 mar 2025
Viagem Esgotada
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Percurso
Dia 1Chegada a Dakar
À chegada ao aeroporto, a líder Nomad Marta Durán vai estar à tua espera para te receber na capital do Senegal. Dependendo da hora de chegada poderás ainda ter tempo para um passeio pelas ruas da cidade mais ocidental do continente africano.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 2Dakar
Começamos o dia por um curto passeio pelas ruas de Dakar e apanhamos o ferry para a ilha de Gorée. Foi aqui que a primeira presença europeia foi estabelecida na região por navegadores portugueses. A ilha tornou-se a partir daí uma das bases do comércio de escravos no séc. XV, continuado pelos franceses quando tomaram o poder da cidade.
Da parte da tarde voltamos à parte continental da cidade, percorrendo a zona do Plateau. Visitamos a Gare Ferroviaire, um marcante edifício que prova o passado colonial da cidade. Em total contraste, espreitamos o mercado Sandaga. Originalmente ocupava um edifício de três pisos, mas após um incêndio que em 2013 o destruiu totalmente, o mercado saltou para as ruas em seu redor, onde agora podemos encontrar de tudo à venda num ambiente confuso e vibrante.
Para completar o dia, vamos até à praia Soumbédioune para assistir à chegada dos pescadores, à secagem do peixe e à venda do peixe fresco no areal.
Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Hotel
Dia 3Dakar e Viagem para Casamance
Hoje exploramos o bairro piscatório da cidade e vamos até ao colossal monumento da Renascença Africana. É a maior estátua do continente e representa os 50 anos da independência do Senegal, mas a sua construção foi muito controversa, como a Marta te irá certamente contar.
Ao almoço, vamos deliciar-nos com o famoso peixe e marisco que tanto afamam a gastronomia da cidade. Embarcamos ao final da tarde num ferry que nos leva para o sul do país e onde passamos a noite a bordo. Descansa mas não deixes escapar o rasgar do sol no horizonte para assistir ao nascer de sol mais belo da viagem. Desfruta a viagem, a brisa atlântica e os pequenos saltos dos golfinhos, ao final da manhã chegamos a Casamance.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Ferry
Dia 4Pointe Saint Georges
Atracamos na cidade de Ziguinchor a meio da manhã, após uma noite de navegação ao longo da costa atlântica. Largamos a azáfama do porto e seguimos de carrinha para Pointe Saint Georges. Depois de nos instalarmos, saímos para almoçar e percorrer as pacatas ruas desta vila senegalesa.
Mais tarde, na companhia de um guia local que se vai juntar a nós, exploramos a pé a floresta predominante da zona de Casamance, onde se misturam enormes embondeiros, cajueiros e tecas. Ao final do dia, os mais afoitos podem assistir ao pôr do sol a vinte e cinco metros de altura, numa plataforma construída na copa de uma árvore.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Cabanas
Dia 5Nhumule
Esta é uma região dominada pela água, onde os rios servem de estradas e os barcos são meios de transporte imprescindíveis. E é num pequeno barco que seguimos até à aldeia de Nhumule, que se encontra rodeada por mangal e arrozais e é habitada pela etnia Diola. Esta é a etnia dominante na região de Casamance, que também vamos encontrar no norte da Guiné Bissau. Almoçamos na aldeia e passamos algum tempo a conhecer o modo de vida do seu povo. As superstições e crenças são fortes por estas paragens e é habitual vermos árvores sagradas que são locais de veneração e rituais.
À tarde, regressamos a Pointe Saint Georges, onde o rio nos aguarda para um mergulho que vai certamente abrir o apetite para o jantar.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Cabanas
Dia 6Entrada na Guiné Bissau e Elalab
Hoje temos pela frente uma longa viagem para chegar ao nosso destino do dia, a tabanca de Elalab, na Guiné-Bissau. Partimos cedo e voltamos a passar por Ziguinchor, onde apanhamos dois ‘sete places’ que nos fazem passar a fronteira e nos levam até à cidade de S. Domingos, já na Guiné-Bissau. Aqui, após recuperarmos um pouco as forças, partimos para uma nova etapa que se espera atribulada, por uma estrada que é uma constante de buracos e crateras, até chegarmos a Suzana. Por fim, estará à nossa espera uma canoa que nos levará até à tabanca de Elalab.
A tarde será dedicada a um merecido descanso e convívio com a comunidade que nos vai acolher. A povoação de Elalab é de etnia Felupe, um sub-grupo dos Diola, que encontrámos em Casamance. Se partilham com eles muitas semelhanças, também são vários os contrastes que vamos poder observar nestes dias em Elalab.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Cabanas
Dia 7Elalab e Jobel
Dedicamos a manhã a aprofundar o nosso conhecimento da tabanca, passeando pelas ruas e interagindo com a comunidade nas suas tarefas diárias. Elalab é uma povoação isolada, onde só é possível chegar de barco e que é totalmente dependente do cultivo de arroz, que se realiza em tradicionais campos que são dessalinizados por um processo natural.
Com a maré cheia, vamos de barco até outra tabanca - Jobel. Tal como Elalab, os seus habitantes também dependem da cultura do arroz, mas debatem-se hoje com um problema grave. A subida do nível médio das águas do mar está a afetar severamente os seus campos. Sem terras de cultivo, estão à procura de um novo lugar onde restabelecer a sua aldeia e serão os primeiros migrantes climáticos do país.
Vamos ser recebidos pelo chefe da tabanca, que nos vai explicar estes desafios enquanto nos deslocamos de barco de ‘morança’ (casa) em ‘morança’ em visita à população.
Ao final da tarde regressamos a Elalab e celebramos com o seu povo a nossa passagem por estas bandas.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Cabanas
Dia 8Viagem para Bissau
Espera-nos outro longo percurso, ou melhor, mais do que longo, é lento, especialmente porque as estradas não ajudam. Mas as vistas compensam amplamente e podemos usufruir das paisagens nortenhas enquanto nos aproximamos de Bissau.
A capital da Guiné é uma cidade onde predominam edifícios baixos, separados por ruas esburacadas ou de terra batida. A arquitetura colonial acusa o desgaste do tempo, mas confere-lhe uma aura muito própria. Passamos a tarde a deambular pela cidade e a conhecer Bissau Velho, deliciando-nos com a vida intensa das suas ruas.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 9Bissau - Carnaval
Hoje dedicamos o dia a uma das maiores festividades da Guiné-Bissau. As ruas de Bissau enchem-se de cor, pó e música no Carnaval, um espaço livre onde as diferentes etnias do país são exibidas de forma espontânea fortalecendo a coesão e a identidade nacional. Vamos à descoberta pelas ruas quentes da capital guineense, à procura da magia do Carnaval. Para a Marta, esta é a sua segunda casa, explorando vários recantos da cidade, deixa-te envolver pela intensidade do momento e desafia-te a um pezinho de dança com os locais.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 10Bolama
Chegar a Bolama é, por si, uma autêntica epopeia. A travessia de barco, com o povo guiniense, leva-nos a um ritmo lento até arquipélago dos Bijagós.
Bolama batiza a ilha, mas é também o nome da cidade que foi a capital da Guiné-Bissau até ao início dos anos 40 do século passado. Hoje parece uma cidade fantasma, com os antigos edifícios coloniais deixados ao abandono após a independência do país e que foram, pouco a pouco, ocupados pela natureza. Vamos explorar as suas ruas e deparamo-nos com alguns destes lugares como a escola piloto, o hospital militar, o palácio do governador, o cinema, ou o telégrafo.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 11Viagem para Buba
Voltamos a apanhar uma ‘canter’ que nos leva por uma estrada de terra vermelha África adentro. Chegamos a meio da tarde a Buba e, depois de nos instalarmos, damos um passeio a pé para ficar a conhecer esta pacata cidade plantada na margem no Grande Rio de Buba. Estamos na capital da região Quinara, onde várias etnias se mesclam na prática da pesca e da agricultura do amendoim, milho e arroz. Abraçada pela grande mancha da floresta primária da Guiné-Bissau, será o ponto de partida para novas aventuras.
O dia termina, com toques de bola ou uma cerveja fresca junto ao rio. Na miragem o pôr-de-sol será o mote para celebrar mais um dia em viagem.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Pousada
Dia 12Buba
Pela manhã vamos ao mercado, onde a Marta nos vai apresentar ao Inussa, um jovem local que se dedica à confeção de roupas. Como ele, vamos ficar a conhecer os diversos tecidos tradicionais que se encontram à venda e, mais tarde, no seu atelier vamos aprender um pouco das artes de um costureiro guineense.
Mais perto da hora de almoço visitamos a Isabel que estará em sua casa a cozinhar um prato típico da Guiné-Bissau - o caldo de mancarra. Vais poder aprender com ela os truques desta iguaria guineense que aqui se cozinha no fogo de modo tradicional, que é o modo usado ainda no dia a dia. O almoço, será de partilha com a comunidade, pronta para nos contar as histórias das suas tabancas. É provável que o convívio se alongue, pelo que o resto da tarde é livre para que possas desfrutar do tempo ao teu ritmo.
Depois de assistirmos ao magnífico pôr do sol que Buba nos proporciona, vamos provar a comida de rua da cidade.
Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Pousada
Dia 13Bafatá e Tabatô
Durante a manhã continuamos a rumar para o interior do país e chegamos a Bafatá, bem a tempo de almoçar no Samba, um pequeno tasco.
Bafatá é a terra natal de Amílcar Cabral, a maior figura da luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde. É uma cidade pacata, onde predominam ainda os edifícios do período colonial, que hoje apresentam muito desgaste e falta de manutenção. Vamos percorrer as suas ruas, conhecer o seu centro e as margens do rio Geba, o mesmo que banha a capital do país.
Durante a tarde, vamos ainda a uma tabanca próxima e muito peculiar. O Tabatô é uma tabanca de músicos, onde tudo é ritmo, dança, vozes e batuques. O seu povo é de etnia mandinga, mas auto-intitulam-se djidius, ou músicos hereditários, pois passam histórias e lendas através das letras da sua música. Com as suas gentes vamos ouvir os virtuosos músicos anciãos tocar. Não vão faltar oportunidades para experimentar alguns dos instrumentos tradicionais como a cora e o balafon e de aprendermos um pouco com os locais, antes de regressarmos a Bafatá.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 14Viagem para a Ilha de Kéré
Os próximos dias levam-nos de novo ao arquipélago de Bijagós, desta vez até a uma pequena ilha paradisíaca, a ilha de Kéré. Situada na região norte do arquipélago, esta ilha tem apenas um hectare e 700 metros, o que corresponde aproximadamente a dois campos de futebol e meio. Terra de muitas lendas, esta é considerada uma ilha sagrada pelos habitantes locais.
À chegada, somos recebidos pela Sónia e o Claude, os nossos anfitriões neste tesouro intocado. A partir daqui, o tempo da ilha dita-nos o caminho a seguir, haverá a oportunidade para nos adentrarmos na biodiversidade da ilha, mas também para descansar, mergulhar, andar de kayak ou padel à volta da ilha.
Kéré é rodeada por majestosos poilões (árvores sagradas), habitada por diversas aves e animais marinhos. A natureza mantém-se no seu estado puro, proporcionando uma oportunidade rara de vivenciar a vida selvagem.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Lodge
Dia 15Ilhas de Kéré e Caravela
Dedicamos este dia a explorar algumas das mais remotas ilhas do arquipélago de Bijagós, mas tudo dependerá das condições meteorológicas. Deixamos a viagem encarregue ao tempo e com certeza nos trará boas surpresas.
Se a maré nos permitir vamos até à ilha Caravela para visitar as tradicionais aldeias de Bitchau e Anipoc. Elas encontram-se dentro de uma densa floresta tropical, preservando o modo de vida autêntico da etnia bijagó.
Regressados à ilha de Kéré, teremos tempo para mais uns mergulhos no mar, assistir ao pôr-do-sol e celebrar a viagem saboreando um peixe fresco.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Lodge
Dia 16Ilha Carache e Viagem para Bissau
Voltamos a olhar o tempo e a viajar de acordo com a maré. Se as condições meteorológicas permitirem navegamos até à vizinha ilha Carache. Aqui, caminhamos até Ampincha, cerca de duas horas, para partilhar o quotidiano com as mulheres desta comunidade. Apanhar combé (berbigão) é uma das principais fontes de alimento, quando a maré baixa dirigimo-nos ao mar, para com elas colocar as mãos na areia.
Depois de mais um almoço na ilha de Kéré é tempo de nos despedirmos dos nossos anfitriões e destes dias mágicos em Bijagós para navegar até à capital.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 17Bissau
A manhã leva-nos até ao Ilhéu do Rei, onde encontramos uma antiga fábrica de processamento de arroz e de ‘mancarra’, ou amendoim, hoje totalmente abandonada. Mas, talvez para dar uma nova oportunidade de vida ao local, foram aqui expostas várias fotografias do fotojornalista Arlindo Camacho sobre o Carnaval.
De regresso às ruas quentes da capital guineense, vamos conhecer uma Bissau diferente, uma cidade que vibra com a arte de rua. As cores e os traços que hoje decoram muitos muros e paredes da cidade conferem-lhe uma energia rejuvenescida, em contraste com o desgaste dos seus edifícios. Até que, chegamos ao mercado de Bandim, para nos envolvermos no buliço de um típico mercado africano. Aqui podemos encontrar os belos e coloridos tecidos que fazem as roupas que vemos passar nas ruas, mas também todas as utilidades para o lar ou as frutas e legumes que abastecem a população da cidade.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 18Bissau e Voo de Regresso
É tempo de despedidas e de terminarmos esta epopeia por África Ocidental. Deixamos o clima tropical da Guiné-Bissau, já com saudades destes povos de alma quente.
A Marta vai levar-te ao aeroporto de acordo com a hora do teu voo para o regresso a casa.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -
Inclui:
Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagemTransfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
17 pequenos-almoços, 3 almoços e 3 jantar es
Atividades e visitas descritas no programa
Exclui:
Voos internacionaisVistos
Alimentação não especificada (cerca de 300€ )
Gratificações à equipa local (cerca de 20€)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais
Perguntas Frequentes
Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?
A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.
Para fazer esta viagem preciso de visto?
Sim. Para viajantes com passaporte português, a Guiné-Bissau requer visto de turismo. Para o Senegal, os viajantes com passaporte português estão isentos de visto. Apenas tens de levar o teu passaporte com uma validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem.
Para a Guiné-Bissau deves obter o visto antecipadamente e tens duas formas disponíveis:- Presencial: O visto da Guiné-Bissau pode ser tratado diretamente pelos viajantes na Embaixada em Lisboa ou no Consulado Honorário do Porto.
- Em alternativa, podes contactar a VISATEAM para o tratamento do visto de que precisas para esta viagem. Os seus especialistas estão completamente aptos para te ajudar em todo o processo de pedido de visto, quer por telefone ou email, quer presencialmente, nas suas instalações de Lisboa e Porto.
Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos os procedimentos necessários à obtenção do visto nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas solicitar o teu visto com antecedência.- Presencial: O visto da Guiné-Bissau pode ser tratado diretamente pelos viajantes na Embaixada em Lisboa ou no Consulado Honorário do Porto.
Como são os alojamentos durante a viagem?
Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.
A noite passada a bordo do ferry (Senegal) será de baixo conforto, sentados em cadeirões ou deitados em esteiras numa área ampla do barco. As casas de banho são partilhadas.
Em Point Saint George (Senegal) dormimos em cabanas simples, de três ou quatro pessoas, com casa de banho privativa e localizadas junto ao rio. Em Elalab (Guiné-Bissau) são também cabanas, estas de traça local, mas mais rústicas, com colchões no chão e casas de banho muito rudimentares e sem teto. O banho, aqui, será de púcaro.
Em Buba (Guiné-Bissau), recorremos a uma rústica mas confortável pousada. O único senão é que todas as camas são de casal, que terão de ser partilhadas por dois viajantes. Para maior conforto recomendamos levar saco-lençol para uso neste alojamento.
Em Dakar, Bissau e Bafatá usamos hotéis bem localizados, em quartos duplos ou triplos, com casa de banho privativa.
Apesar de algumas contingências, os alojamentos, embora simples, fazem parte da vivência do espírito da viagem, resultando em experiências mais ricas do que as que teríamos, caso optássemos por hotéis mais convencionais.Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?
O Senegal e a Guiné-Bissau, bem como outros países da região, partilham a mesma moeda - o franco de África Ocidental. É nesta moeda que irás fazer os pagamentos durante a viagem.
Nas principais cidades há máquinas ATM onde podes levantar dinheiro com facilidade.
Conta com cerca de 15€ por dia para refeições, mas nota que este valor é muito variável, dependendo dos hábitos e opções de cada pessoa. Geralmente o grupo faz as refeições em conjunto e o líder Nomad tem sugestões pensadas para todos os momentos, mas tens liberdade para optar pelo local que preferires.
Não está incluído o bilhete de subida ao monumento da Renascença Africana (Dakar), pois está prevista apenas a visita ao exterior.Como é a alimentação durante a viagem?
A cozinha tradicional da Guiné-Bissau e do Senegal são caracterizadas por uma palete de sabores, aromas, ingredientes e cores. No entanto, a gastronomia das regiões rurais por onde a viagem se desenrola é simples e pouco variada, tendo por vezes de levar connosco snacks e/ou sandes e água.
Os pratos mais característicos são o Caldo de Mancarra (caldo de amendoim com carne ou peixe), a Cafriela (galinha da terra ou carneiro grelhados com molho de limão, malagueta e cebola), a Sigá (confecionado com quiabos, carne ou peixe e camarões), o Pitche-Patche de Ostras (arroz de ostras) e a caldeirada de cabrito ou cabra grelhada.
Junto ao mar vamos encontrar bom peixe e marisco o que proporcionam boas refeições. As ostras de raiz ou de rocha e os camarões de farim são algumas das iguarias a não perder e convidam a um bom convívio debaixo do mangueiro.
A alimentação vegetariana nesta viagem é possível, embora se torne facilmente repetitiva, uma vez que os legumes são escassos.
Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?
Tirando Dakar e Bissau, onde a eletricidade funciona de forma regular sem problemas, nos restantes locais da viagem vais ter muitas limitações.
Em Casamande (Senegal) e Elalab (Guiné-Bissau) a eletricidade depende de painéis solares que servem apenas para carregar telemóveis e vai ser insuficiente para todo o grupo. Bolama tem fornecimento de eletricidade pública, mas tem muitas falhas, pelo que pode estar a funcionar apenas durante algumas horas. Em Buba e Bafatá só há eletricidade à noite.
Não há acesso a wifi, exceto em Dakar e Bissau. Ainda assim é lento e é frequente não estar a funcionar. Mas podes comprar um cartão local para chamadas e internet. Exceto em Elalab, há rede em quase todos os locais onde passamos na viagem.Como são os transportes durante a viagem?
Os transportes variam muito ao longo da viagem.
Começamos por um percurso noturno de ferry que segue pela costa atlântica desde Dakar até Ziguinchor, no sul do Senegal, onde dormimos a bordo. Descansamos em cadeirões ou em esteiras (no chão) e o tempo total desde o embarque até que chegamos é de cerca de 16 horas.
Nos rios e zonas de mangais, deslocamo-nos de lancha a motor e de canoas, dependendo dos locais. O conforto é baixo, mas as deslocações são curtas e as paisagens compensam.
Os percursos por terra são o maior desafio desta aventura. Na maior parte das vezes realizam-se por estradas em muito mau estado de conservação, que tornam as viagens muito demoradas e desconfortáveis.
Usamos os mesmos transportes usados pela população local, como os ‘sete places’, que são carrinhas de sete lugares, em que dividimos o grupo por duas carrinhas. Noutros percursos recorremos a carrinhas maiores, de 15 lugares onde o grupo segue todo junto.
Em dois momentos da viagem deslocamo-nos de ‘canter’, que são carrinhas grandes de caixa aberta que servem de autocarro na Guiné-Bissau e em que o conforto é muito baixo. O percurso maior de ‘canter’ toma-nos cerca de 2h30. Teremos ainda curtos percursos de motocarro, que é um veículo semelhante a um tuk-tuk e taxis para os transfers de aeroporto.Como é o clima durante a viagem?
Esta região tem um clima savânico. É quente todos os meses, com uma estação chuvosa e outra seca. Esta viagem decorre durante a época seca, onde são esperadas temperaturas máximas a rondar os 35º e mínimas de 25º. Apesar de ser época seca, pode sempre haver chuvas ocasionais e a humidade é sempre elevada.
Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?
A Guiné-Bissau e o Senegal podem obrigar à apresentação do Certificado Internacional de Vacinas, onde deve constar a vacina contra a febre amarela. Por favor, informa-te junto da Consulta do Viajante.
Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:
- O Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
- A orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
- Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.
Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica.
Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?
Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.
O grupo viaja em conjunto desde Portugal?
Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.
Podem reservar-me os voos internacionais?
A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir.
Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.
Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.
Se a chegada é da responsabilidade de cada um, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?
Independentemente do dia ou hora de chegada, os viajantes devem estar no ponto de encontro à hora marcada. Vamos dar-te essa informação atempadamente e o líder Nomad estará lá para reunir o grupo.
Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?
Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.
Resumo de viagem
Destinos
Senegal, Guiné-Bissau
Atividades
Descoberta cultural
Dormida
Hotel: 8 noites, Pousada: 2 noites, Cabanas: 4 noites, Lodge: 2 noites, Barco: 1 noite
Transportes
Canoa, Carrinha, Carrinha de caixa aberta, Ferry, Lancha, Tuk-tuk, Taxi
Reservas
Min: 6 | Max: 10
Voo não incluído
Valor indicativo: 600€