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Trekking na Patagónia

Com Rita Caetano 20 fev a 08 mar 2025

Situada no extremo sul da América Latina, a Patagónia — referência incontornável no imaginário da montanha — cruza a fronteira entre o Chile e a argentina. Com enormes e vertiginosas agulhas apontadas aos céus, os maciços do Parque Nacional Torres del Paine e do Parque Nacional Los Glaciares são os expoentes máximos da região.

Num ambiente natural, cru e selvagem, descobrimos os trilhos mais emblemáticos e aventuramo-nos por caminhos menos prováveis, num trekking em semi-autonomia. No Chile, deslumbramo-nos com os grandiosos picos das Torres del Paine e percorremos os pouco frequentados trilhos da face oeste do maciço para desvendar paisagens inesquecíveis como o rio Paine ou o glaciar Grey. Na Argentina, transpomos o imponente Paso de las Agachonas que nos revela o bucólico vale do rio Toro, e contemplamos cenários de montanha avassaladores, com o Fitz Roy ou o Cerro Torre como pano de fundo. Durante os trekkings, acampamos em lugares idílicos, numa derradeira experiência de proximidade com o meio.

  • Impacto cultural
    Viagem focada na natureza. Nas comunidades onde pernoitamos, és acolhido por comunidades muito ligadas ao outdoor. A gastronomia é um marco cultural da região.
  • Esforço físico
    Caminhamos entre sete a nove horas por dia, em ambiente de montanha, carregando numa única mochila todo o equipamento e almoço. É um trekking em semi-autonomia, que exige boa condição física.
  • Nível de conforto
    Dormimos 9 noites em acampamento, em tendas de montanha para duas pessoas, sem acesso a banho durante 4 dias consecutivos. As refeições realizam-se numa tenda grande comum, em refúgios ou ao ar livre. O alojamento nas povoações é confortável.

20 fev a 08 mar 2025

3850 €17 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 1400€

Número de viajantes

3850€ por viajante

Percurso

Dia 1Chegada a Puerto Natales

Bem-vindo à Patagónia! Puerto Natales é uma pacata vila piscatória, erigida no final do séc. XIX por colonos europeus em busca do Novo Mundo. Hoje, é mundialmente conhecida pela sua proximidade ao Parque Nacional Torres del Paine.

O guia de trekking desta viagem, espera-te no hotel, no centro de Puerto Natales, onde te vais instalar antes de iniciarmos o nosso trekking.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Puerto Natales

Após o pequeno almoço faremos um briefing sobre o programa de trekking que vamos realizar nas Torres del Paine e uma revisão ao equipamento individual de cada participante, selecionando o que vamos levar connosco e o que deixamos no alojamento até ao nosso regresso.

Será um trekking de 7 dias em semi-autonomia. Connosco, iremos levar nas mochilas tudo o que precisamos para ser auto-suficientes, exceto tenda, colchão, pequenos almoços e jantares, que te irão ser fornecidos localmente em cada um dos acampamentos onde vais dormir.

Aproveitamos depois a tarde para, descontraidamente, descobrir os encantos desta carismática povoação austral, onde o isolamento perante o mundo é sentido ainda na atualidade. Na avenida marginal, observamos as montanhas nevadas, do outro lado do fiorde por onde passaram grandes expedições marítimas, como a do Beagle, comandada por Robert Fitz Roy. Esta atmosfera patagónica convive hoje com os trekkers que, como nós, visitam a cidade antes de se aventurarem pelos trilhos do PN Torres del Paine.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 3Trekking Acampamento Chileno

Partimos de Puerto Natales em carrinha privada em direção ao Parque Nacional Torres del Paine. Ao longo da viagem, que nos toma cerca de 2 horas, avistamos os curiosos guanacos e os respeitáveis condores que cruzam os céus, enquanto no horizonte começam a adivinhar-se as majestosas formações graníticas das Torres del Paine. Além do icónico maciço, o parque nacional alberga uma diversidade de paisagens não menos impressionantes. Do majestoso glaciar Grey aos deslumbrantes lagos turquesa, das densas florestas aos vales recortados por impetuosos e cristalinos rios - são 1810 km² de verdadeiro esplendor natural.

Chegados ao parque, colocamos as mochilas às costas e arrancamos para 7 dias de trekking em semi-autonomia. Daqui, se a meteorologia o permitir, podemos desde já avistar, ao fundo, o topo das Torres del Paine, que dão nome ao parque.

A etapa de hoje é curta, iniciando-se por um trilho maioritariamente plano, que depois ganha declive e nos leva por um estreito vale alpino de onde a nossa vista vai ganhando alcance sobre a passagem envolvente. Quase no final, descemos em direção ao refúgio e acampamento chileno, onde vamos passar a noite.

Distância: 6 km (4 horas)
Desnível: 360 m positivo + 50 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 4Trekking Torres del Paine

Logo ao segundo dia de trekking chegamos à base daquele que é o maciço mais icónico da Patagónia chilena, e um dos cenários de montanha mais célebres do mundo - as Torres del Paine.

Deixamos as mochilas no refúgio e subimos apenas com o necessário para o dia, pois hoje voltaremos aqui para dormir. À saída do acampamento, penetramos de imediato em densos bosques de nothofagus, a floresta endémica da Patagónia, e iniciamos a ascensão em direção às Torres. O trilho rochoso e o clima temperamental exigem algum esforço para atingir a lagoa na base das Torres, que nos permite a derradeira vista sobre os grandiosos picos que se erguem em direção aos céus, atingindo altitudes que se aproximam dos 3000 metros. A moldura completa-se com o brilho turquesa da lagoa glaciar. 

Mas embora esse seja o nosso grande objetivo do dia, todo o percurso até lá, que iremos repetir a descer para voltar ao acampamento, oferece-nos diversas paisagens de montanha inesquecíveis. Para celebrar, espera-nos uma cerveja fresca à chegada ao refúgio.

Distância: 9 km (6 horas)
Desnível: 450 m positivo + 450 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 5Trekking Rio Paine

Deixamos o acampamento pela manhã e contornamos o Cerro Paine rumando pelo lado norte. Aqui e ali, vamos passando em pontos que nos oferecem ainda vistas sobre as Torres del Paine até que nos despedimos delas por agora. Entramos depois numa zona menos visitada do parque, que percorre a “parte de trás” do maciço das Torres del Paine. Leva-nos inicialmente por uma zona de floresta autóctone onde podemos encontrar alguma da fauna local, como o huemul ou pica pau magalhânico.

Seguimos junto à base das montanhas, com vistas para os meandros do rio Paine. O trilho vai-se aproximando do rio, até que caminhamos ao longo dele até chegarmos ao acampamento Serón, onde teremos as tendas já montadas à nossa espera.

Distância: 18 km (6 horas)
Desnível: 400 m positivo + 600 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 6Trekking Lago Paine e Lago Dickson

Iniciamos o dia por um trilho ondulante, com subidas e descidas pouco acentuadas. A inóspita paisagem de montanhas patagónicas prolonga-se muito para lá do que a nossa vista alcança. Dentro de trilhos estabelecidos, estamos num dos locais mais isolados da Patagónia. Seguimos ao longo do rio, até que chegamos ao lago Paine, que nos proporciona uma imagem de postal, com as montanhas refletidas nas suas águas. Um local perfeito para uma paragem mais prolongada.

Retomamos o trilho que nos leva a vencer um pequeno passo de montanha, numa zona onde raramente o vento dá tréguas. Pouco depois começamos a avistar o lago Dickson, onde termina  o glaciar com o mesmo nome. Já com o acampamento desta noite à vista, descemos até à cota do lago para alcançarmos as nossas tendas. Antes de jantar, se a meteorologia estiver convidativa, porque não ires até à praia bem próxima do acampamento para um passeio descontraído junto ao lago. 

Distância: 18 km (7 horas)
Desnível: 380 m positivo + 315 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 7Trekking Vale Los Perros

Hoje é o dia mais curto deste trekking. Desenrola-se sempre ao longo do vale Los Perros, proporcionando-nos, no entanto, paisagens muito variadas que poderemos usufruir com tranquilidade. Nos primeiros momentos, observamos ao fundo o glaciar Dickson e os icebergs que deixa soltar sobre o lago. Este glaciar forma-se diretamente do Campo de Gelo Sul da Patagónia, que é a terceira maior extensão de gelo continental do mundo, a seguir aos mantos de gelo da Antártida e da Gronelândia e que se encontra a muito poucos quilómetros de onde nos encontramos. 

Prosseguimos por uma das zonas de floresta nativa de nothofagus mais densa e isolada da Patagónia chilena, que concentra muita fauna local que podemos ter a sorte de avistar. Na parte final do percurso, cruzamos o rio Perros em pontes de madeira, sentindo abaixo de nós o rugido das suas águas bravas. Já muito próximo do acampamento encontramos uma bela lagoa glaciar, onde termina o glaciar Los Perros, um glaciar suspenso que se forma na montanha, sob os picos do Cerro Blanco Sur e Cerro Ostava.

O acampamento desta noite é muito abrigado, dentro da floresta, mas é o mais básico de todo o trekking no PN Torres del Paine. Ainda assim, terás a tua tenda já montada à tua espera quando chegares e uma refeição quente para o jantar. 

Distância: 12 km (6 horas)
Desnível: 435 m positivo + 90 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 8Trekking Passo John Gardner

Hoje encontramos o maior desafio deste trekking no PN Torres del Paine. É um longo dia em que vamos transpor um icónico colo de montanha que nos vai desvendar o glaciar Grey, um dos mais extensos do parque. 

A subida inicia-se logo à saída do acampamento, primeiro por um trilho envolto em floresta para, pouco depois, se transformar em cascalheira e pedra solta à medida que ganhamos altitude. O terreno torna-se cada vez mais austero, denunciando as suas caraterísticas de alta montanha e o percurso é agora uma mera direção em relação ao passo John Gardner. Apesar da dificuldade, as vistas que nos proporciona dos seus 1150 metros de altitude são magníficas. Após transpormos o colo, espera-nos uma longa descida, sempre de frente para o glaciar Grey, o mais extenso do parque e que se forma diretamente a partir do Campo de Gelo Sul da Patagónia.

Após uma parte inicial mais suave, a descida começa depois a ganhar declive e o trilho infiltra-se numa densa floresta por onde descemos lentamente. Mais abaixo, cruzamos pontes suspensas sobre canyons que descem da montanha e prosseguimos o trilho até ao acampamento Grey, onde as tendas nos aguardam para um merecido descanso. Hoje é dia de celebrar termos vencido a maior dificuldade deste trekking e a última noite de acampamento no PN Torres del Paine.

Distância: 16 km (10 horas)
Desnível: 860 m positivo + 1340 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 9Trekking Glaciar Grey

Espera-nos um dia suave, ao longo da margem do lago Grey. No percurso, são vários os momentos que convidam à contemplação demorada do cenário natural envolvente. Em vários pontos temos ainda vistas sobre o glaciar Grey, hoje já um pouco mais distante, mas em perspectivas que evidenciam a sua a sua colossal dimensão - é uma massa de gelo que se estende por 60 quilómetros, desde o Campo de Gelo Sul da Patagónia. Ao fundo, avistamos também o glaciar Tyndall e as montanhas que espreitam sobre ele..

Passamos junto ao Paine Grande até que chegamos, por fim, ao lago Pehoe, onde termina o nosso trekking. De barco cruzamos as águas tranquilas do lago enquanto nos afastamos lentamente das montanhas. Sobe ao deck para te despedires das paisagens do PN Torres del Paine. Seguimos depois de carrinha para Puerto Natales, de volta ao alojamento.

Distância: 11 km (4 a 5 horas)
Desnível: 315 m positivo + 340 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 10El Chalten

Saímos cedo de Puerto Natales. Está na altura de cruzar a fronteira e entrar na Argentina. Esperam-nos cerca de 9 horas de caminho, pela mítica Ruta 40, uma das estradas mais longas do mundo, que corre paralela à cordilheira dos Andes. A viagem oferece-nos vistas inspiradoras sobre a estepe patagónica. No caminho, passamos por um dos maiores lagos glaciares da região: o lago Viedma, cujo nome honra a memória do espanhol Antonio de Viedma, o primeiro explorador a atingir as suas margens, no final do século XVIII. O cenário árido e a ausência de civilização nas redondezas do lago fazem deste o lugar predileto para espécies como flamingos, águias, raposas, lontras de rio e, claro, os curiosos guanacos.

À medida que nos aproximamos de El Chalten, começamos a identificar algumas das icónicas montanhas que compõem o Parque Nacional Los Glaciares: Cerro Torre (3102 m), Poincenot (3002 m), Saint-Exupéry (2558 m) e Fitz Roy (3405 m).

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow

Dia 11Trekking Piedra del Fraile

Tal como aconteceu antes do trekking no Chile, após o pequeno almoço faremos um briefing sobre o programa de trekking que vamos realizar aqui, na Argentina, no PN Glaciares e o guia de trekking vai ajudar-te a tirar as dúvidas sobre o equipamento individual que deverás levar. O equipamento que não seja necessário ficará guardado em El Chalten até ao nosso regresso. Ao final da manhã, terás tempo para comprar alguns snacks para levar para o trekking.  

Depois de almoço, envolvidos no espírito de aventura, calçamos as botas e partimos rumo à montanha. Deixamos El Chalten a bordo de uma carrinha privada, que nos leva através de um curto percurso até ao ponto onde iniciamos o trekking.

Embrenhamo-nos bosque adentro com destino à Piedra del Fraile, onde encontramos um peculiar refúgio onde iremos passar a noite. Foi aqui que, na década de 30 do séc. XX, o famoso explorador e frade italiano Alberto de Agostini estabeleceu um campo base para explorar o Campo de Gelo Patagónico. É um lugar de grande tranquilidade, na margem do rio elétrico, com vistas privilegiadas para as montanhas.

Distância: 7 km (2 a 3 horas)
Desnível: 100 m positivo + 20 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Refúgio

Dia 12Trekking Fitz Roy

O dia começa sereno. Após repetirmos o final do dia anterior, iniciamos uma subida ligeira por um trilho que cruza um belo  bosque patagónico. É provável avistarmos várias aves autóctones, entre as quais o pica-pau gigante, a águia mora ou o impressionante condor. Saíndo da floresta, damos de caras com as águas revoltas do rio Blanco. Seguimos por um trilho junto à margem do rio, que nos proporciona vistas sobre o glaciar Piedras Blancas, que ganhou este nome devido à cor da rocha que o envolve. Detemo-nos por uns minutos para o contemplar em sossego, antes de seguirmos em direção ao acampamento.

Depois de deixarmos as mochilas grandes no acampamento e de descansarmos um pouco, arrancamos montanha acima, ziguezagueando por um trilho que enfrenta uma subida exigente, com um desnível de 400 metros, até à Laguna de los Tres. Formada pelo degelo do glaciar na base do Fitz Roy, esta serena lagoa de águas turquesa completa o cenário salpicado pelo branco glaciar e marcado pelo inigualável recorte granítico do Fitz Roy. Elementos que formam uma paisagem inesquecível, fazendo deste um dos momentos mais arrebatadores do nosso trekking. 

Continuamos o percurso pela margem sul da Laguna de los Tres. Trepamos a superfície rochosa para revelar a Laguna Sucia - mais pequena, mas nem por isso menos deslumbrante. A vista sobranceira para a lagoa, emoldurada pelas icónicas montanhas, é o culminar perfeito para um dia marcado por grandes esforços e grandes recompensas.

Distância: 19 km (7 a 8 horas)
Desnível: 870 m positivo + 690 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 13Trekking Cerro Torre

Se a meteorologia for generosa, as primeiras horas do dia reservam-nos um espetáculo natural imperdível que avistamos do acampamento. De manhã, bem cedo, os primeiros raios de sol iluminam as paredes graníticas do Fitz Roy e pintam-nas em tons de rosa dourado. Um amanhecer glorioso, que nos retempera energias para mais um dia de caminhada.

De pequeno-almoço tomado e mochila às costas, iniciamos o nosso percurso em direção às lagoas Madre e Hija. Dali, descemos em direção ao vale Cerro Torre e percorremos um trilho de floresta até à nascente do rio Fitz Roy. Estamos perante uma das paisagens glaciares mais cruas da região, colorida de gelo e rocha, pontuada por icebergues e marcada pelo contorno afiado do Cerro Torre. Erguendo-se acima dos 3000 metros de altitude, o Cerro Torre caracteriza-se pela sua forma esguia e peculiar, e pela impressionante parede granítica de 800 metros, que inspira e desafia escaladores e amantes de montanha um pouco por todo o mundo. De vistas cheias, iniciamos o percurso em direção ao acampamento mas, antes de descalçarmos as botas, fazemos um pequeno desvio para usufruir da paisagem de outro ângulo, no miradouro Maestri.

Distância: 12 km (5 a 6 horas)
Desnível: 190 m positivo + 446 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 14Trekking Paso de las Agachonas

Inspirados pela beleza das pontiagudas torres de granito, preparamo-nos para mais um desafio: conquistar o Paso de las Agachonas (1354 m). Começamos o dia com a travessia em tirolesa do rio Fitz Roy. Na outra margem, prosseguimos a subida em direção ao colo, sentindo a floresta a rarear, à medida que ganhamos altitude. 

Chegados ao passo, somos recompensados pela impressionante visão sobre os maciços do Cerro Torre e do Fitz Roy, revelando toda a sua escala e imponência. Vencido o colo, tomamos um trilho que nos leva montanha abaixo. É uma descida suave, que nos permite observar a mudança da paisagem, agora por ordem inversa. À medida que avançamos, a vegetação rasteira começa a surgir, dando depois lugar à floresta, que se adensa cada vez mais. 

Encaminhamo-nos para um remoto vale onde corre o rio Túnel. Dali, podemos avistar o famoso Paso del Viento, habitual porta de saída do Campo de Gelo Sul da Patagónia. Caminhamos agora nas margens do feroz rio Túnel, rumo a oeste. A paisagem bucólica e serena conduz-nos até às margens da Laguna Toro, onde o nosso acampamento desta noite estará montado. 

Distância: 13 km (6 a 7 horas)
Desnível: 830 m positivo + 780 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 15Trekking Valle Rio Túnel

Despertamos tranquilamente para o último dia de trekking. Começamos o percurso a caminhar junto às margens do rio Túnel. Uma hora depois, subimos até um miradouro natural de onde podemos contemplar as águas azul-turquesa do Lago Viedma.

Descemos depois por uma densa floresta de nothofagus até El Chalten, que atravessaremos a pé, de mochila às costas, até ao nosso alojamento, com o sentimento de ter completado uma jornada de vários dias a caminhar por algumas das paisagens mais belas da Patagónia.

Distância: 17 km (6 horas)
Desnível:  480 m positivo + 770 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow

Dia 16El Chaltén

Acordamos em El Chaltén para um dia descontraído, já sem voltar a calçar as botas de montanha ou colocar a mochila às costas. Esta pequena cidade foi fundada em 1985 pelo governo argentino com o objetivo de estabelecer uma presença permanente próxima da fronteira com o Chile, com quem as disputas territoriais eram frequentes. Mas, já nessa altura, a região atraía as grandes lendas europeias e americanas da escalada e alguns trekkers mais ávidos. Atualmente autoproclama-se como a capital argentina do trekking e é habitada por uma comunidade muito ligada à montanha. 

O guia de trekking vai levar-te a conhecer alguns dos seus cafés e locais mais emblemáticos, enquanto vais poder sentir a atmosfera única desta povoação. Presta atenção aos detalhes presentes um pouco por todo o lado, senta-te numa esplanada a beber uma cerveja com vista para o Fitz Roy e vais entender porque tanta gente se apaixonou por este lugar. 

O jantar de hoje será de celebração e partilha, à boa maneira patagónica. Nas memórias ficarão os dias de trekking e superação nalgumas das mais belas paisagens da Patagónia.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow

Dia 17El Chaltén e Voo de Regresso

Será tempo de te despedires de El Chalten e de seguires para o aeroporto de acordo com o horário do teu voo. O aeroporto mais próximo de El Chaltén é o aeroporto internacional de El Calafate, para onde há transfers diretos de autocarro desde El Chaltén.  

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do guia de trekking Nomad durante toda a viagem
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
16 pequenos-almoços e 10 jantares
Entrada e autorizações de trekking nos Parque Naturais
Serviço de carregadores e cozinheiro para o trekking

Tendas e colchões
Equipamento técnico para travessia de tirolesa

Exclui:

Voos
Alimentação não especificada (cerca de 250€)
Gratificações à equipa local (cerca de 100€)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Qual a melhor forma para chegar desde o aeroporto de Puerto Natales até ao hotel?

    Podes apanhar um táxi (Radio Taxi Ulen +56612641503) junto à porta das chegadas ou pedir um Uber.

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Não. Para viajantes com passaporte português, não é necessário visto para a Argentina e o Chile. Apenas tens de levar o teu passaporte com uma validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, a nossa equipa de atendimento disponibiliza as informações dos alojamentos, do início e/ou fim da viagem, para que possas realizar as tuas reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que realizes a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.

    Em Puerto Natales pernoitamos num hotel bem localizado, com quartos de duas ou três camas e casas de banho privativas. Em El Chaltén ficamos hospedados em bungalows típicos da região, com quartos de duas camas e casas de banho partilhadas Ambos os alojamentos têm acesso à internet.

    No Parque Nacional Torres del Paine, pernoitamos em tendas de montanha de duas pessoas, previamente montadas. Acampamos sempre junto a refúgios e utilizamos as infraestruturas dos mesmos (balneários com duches, casas de banho, cafetaria e espaços comuns). 

    Devido ao isolamento de alguns trilhos, o trekking no Parque Nacional Los Glaciares requer uma logística mais complexa. Dormimos em tendas de montanha de duas pessoas, transportadas pela nossa equipa de carregadores. A maioria dos acampamentos são pré-montados, compostos por tendas de duas pessoas e por uma tenda comum, onde podemos estar juntos durante as refeições ou noutros momentos ao final do dia. A única exceção será a noite no acampamento Laguna Toro, onde não é permitido armar uma tenda comum, sendo as refeições feitas ao ar livre. Durante todo o trekking no Parque Nacional Los Glaciares, não existem duches nem casas de banho, apenas latrinas pré-montadas em cada acampamento.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Nas cidades, há restaurantes de vários tipos de cozinha, incluindo ocidental. Para além destes, damos-te a experimentar a cozinha tradicional da Patagónia. A carne de vaca é muito frequente, mas as massas, empanadas, guisados e legumes também. A grande referência gastronómica da região é o cordeiro patagónico. 

    Durante os dias de trekking, a alimentação fornecida pela Nomad inclui pequeno-almoço e jantar. Os pequenos-almoços são semelhantes ao habitual em Portugal, com pão, manteiga, compotas, chá, café, etc. Os jantares são sempre refeições quentes, confecionadas no local onde pernoitamos. Podes esperar refeições completas com pratos que podem ser de carne, arroz, massas, legumes, saladas, com as restrições compreensíveis pelo facto de estarmos em ambiente de montanha.

    Se fores vegetariano ou tiveres alguma restrição alimentar, deves avisar-nos com antecedência para que possamos planear as refeições com a nossa equipa local.

    Durante os trekkings, deves levar contigo snacks (frutos secos, barras, etc.) para comer durante o dia. Podes facilmente fazer estas compras nas cidades onde ficamos alojados antes de iniciar os trekkings. 

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    O Chile e a Argentina partilham o mesmo nome de divisa - peso. No entanto, as moedas são distintas. Os pagamentos que farás durante a viagem serão nestas duas moedas, sendo que alguns estabelecimentos aceitam dólares americanos.

    Podes trocar dinheiro em casas de câmbio em Puerto Natales e El Chaltén, ou levantar em máquinas ATM em qualquer das povoações por onde passamos. Caso pretendas trocar dinheiro, podes trazê-lo em euros ou dólares (na Argentina o câmbio é bastante mais favorável quando feito em dinheiro). O Guia Nomad vai mostrar-te onde trocar dinheiro.

    Só vais precisar de dinheiro para as refeições e pequenas despesas em cafés nas povoações, bem como para a compra de snacks para levares para o trekking. Estimamos cerca de 250€ para refeições não incluídas. 

    Durante o trekking, somos acompanhados por uma equipa de carregadores. Na montanha, é tradição gratificar a equipa local no final da viagem. Tendo em conta os padrões do local, sugerimos que reserves cerca de 60€ (opcional).

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Os alojamentos nas povoações têm wi-fi, bem como a maioria dos cafés e restaurantes. No Chile, as tomadas elétricas são compatíveis com as portuguesas. Na Argentina, necessitas de um adaptador para tomadas do tipo I. Sugerimos que leves uma ficha tripla, caso queiras carregar vários aparelhos ou baterias antes do início dos trekkings.

    Durante os dias de trekking no Parque Nacional Torres del Paine, há acesso a eletricidade, através de geradores ou painéis solares instalados nos acampamentos, embora por vezes possam não estar a funcionar. Em alguns refúgios do parque, há acesso a wi-fi. No entanto, este é um serviço pago e muito condicionado. 

    No Parque Nacional Los Glaciares, não há qualquer acesso a internet, rede de telemóvel ou eletricidade, pelo que sugerimos que leves uma power bank para carregares os teus dispositivos. Em ambos os parques, temos ao nosso dispor um dispositivo de comunicação por  satélite, na eventualidade de uma emergência.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Nesta viagem usamos transportes públicos e privados. Atravessamos a fronteira entre o Chile e a Argentina recorrendo a um autocarro (7h), que nos levará até El Calafate, onde uma carrinha privada estará à nossa espera para nos levar até El Chalten (3h).

    A viagem para o Parque Nacional Torres del Paine é realizada em carrinha privada (2h). No regresso deste trekking, a viagem é dividida em dois transportes. No primeiro percurso cruzamos, de barco, as águas do lago Pehoe. E de seguida recorremos a uma carrinha privada (2h30) até Puerto Natales. Já no Parque Nacional Los Glaciares, o trajeto para o início do trekking é realizado numa carrinha privada, reservada para o nosso grupo (30min).

  • Como é o clima durante a viagem?

    Famosa pelos seus fortíssimos ventos, a Patagónia é uma das regiões mais rigorosas do planeta. A amplitude térmica poderá ser muito grande. Durante o dia, as temperaturas podem aproximar-se dos 28ºC e nas regiões montanhosas mais elevadas podem rondar os 0ºC ou até menos, nas noites mais frias. 

    A meteorologia em montanha é imprevisível e, mesmo no verão, a possibilidade de chuva e baixas temperaturas é real, pelo que teres calçado e vestuário de montanha efetivamente impermeável e de boa qualidade é fundamental.

  • Terei problemas com a altitude nesta viagem?

    Não. Uma das grandes vantagens da Patagónia face a outras regiões é a facilidade de adaptação ao terreno, uma vez que não requer aclimatização. O trekking decorre sempre abaixo dos 2000 metros de altitude.

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Esta é uma viagem fisicamente exigente, aconselhável a pessoas em boa forma física e habituadas a caminhar em montanha. São 12 dias de trekking em semi-autonomia, alguns deles com desníveis de mais de 1000 metros de altitude, cujas pendentes fortes obrigam a intenso esforço físico, durante sete a nove horas por dia. Cada pessoa é responsável pela sua própria bagagem e almoço, que transportará às costas numa mochila, num máximo de 10 kg.

  • Não tenho experiência de trekking. Esta viagem é para mim?

    Sim. Apesar de atravessar zonas expostas onde usamos tirolesas para cruzar rios, trata-se de um trekking tecnicamente acessível a qualquer pessoa que esteja apta fisicamente. Deves ter em consideração que este é um trekking em semi-autonomia, que exige boa condição física. Está ao alcance de todos os que gostem de caminhar e estejam motivados para passar 12 dias a percorrer uma paisagem natural a pé, dormindo em tendas todas as noites. Em alguns momentos, terás de empenhar alguma perseverança, mas os dias são descontraídos e tranquilos. Leva em consideração o cansaço e desconforto acumulados de caminhar em montanha durante o dia e dormir em tendas à noite.

  • Quantos quilómetros caminhamos por dia?

    Em montanha, as distâncias não são medidas em quilómetros, mas sim em horas. Isto porque devido ao tipo de terreno e desnível, podemos demorar horas a percorrer poucos quilómetros.

  • O ritmo de caminhada é muito elevado?

    Não. O ritmo é ajustado às necessidades do grupo, com muitas paragens ao longo do dia. A distância dos itinerários escolhidos para cada dia dão-nos a possibilidade de os realizarmos com calma, para podermos aproveitar ao máximo a paisagem envolvente. 

  • Como é calculado o tempo de caminhada?

    As viagens de trekking da Nomad são desenhadas para o viajante que pretende desfrutar do meio natural. O tempo de caminhada referido no programa é calculado tendo em conta um ritmo tranquilo, incluindo paragem para refeições ou simplesmente para desfrutar da paisagem.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    Para esta viagem, não existe qualquer recomendação quanto a vacinas ou medidas de prevenção de doenças. 

    Caso pretendas realizar uma Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, deverás fazê-la um a dois meses antes da viagem. 
    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao guia Nomad. À chegada, o guia vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

  • Qual a melhor forma para chegar desde El Chaltén até ao aeroporto de El Calafate?

    Recomendamos que reserves antecipadamente um transfer numa companhia de autocarros (Chaltén Travel ou Marga Taqsa). O percurso entre El Chalten e o Aeroporto de El Calafate demora cerca de 2h30. Atualmente, os primeiros autocarros saem de El Chalten às 8h00 e chegam ao Aeroporto de El Calafate cerca das 10h30, pelo que deverás reservar um voo que com partida marcada para depois das 12h30.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Argentina, Chile

Atividades

Trekking

Dormida

Acampamento: 9 noites, Refúgio: 1 noite; Hotel: 3 noites, Bungalow: 3 noites;

Transportes

Autocarro, Barco, Carrinha

Reservas

Min: 5 | Max: 12

Voo não incluído

Valor indicativo: 1400€

Testemunhos

Uma viagem inesquecível. Desenhada com uma paixão inequívoca pela montanha e pela beleza da Patagónia. Nesta viagem contactamos com a natureza no seu estado indomável e puro.
Ana L.
Uma viagem de sonho tornado realidade. Paisagens cinematográficas de cortar a respiração: glaciares, montanhas, bosques, vales, rios, cascatas. Cenários que nunca imaginei presenciar. Ficarão na minha memória para sempre.
Ana C.
Foi maravilhoso. O percurso foi cuidadosamente desenhado. Vou recordar para sempre estes dias, passados em condições que eu julgava não conseguir tolerar. O espírito do grupo e o papel do líder Nomad tornaram todas as dificuldades desafios superados.
Marlene F.